A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão: Mais um filme da franquia de sucesso A Múmia, que tenta resgatar um estilo de aventura capaz de agradar ao público de qualquer idade. Pena não lembrarem que neste ano já havia o próprio Indiana, então o público não precisa da cópia. Ainda mais com troca de elenco – cadê a linda Rachel Weisz? Pulou fora do barco quando viu o roteiro. Nem Jet Li e Michelle Yeoh salvam. Aqui, o aventureiro vivido por Brendan Fraser vai à China, para tentar ajudar a desvendar o mistério de um exército de argila que ficou imóvel graças a uma feiticeira. Assim, ele vive novas e grandes aventuras, sempre cheias de efeitos especiais e criaturas lendárias.
O Reino Proibido: Sendo vendido como o grande encontro dos representantes do cinema oriental de ação atual, o filme – americano – cria uma trama muito fantasiosa e infantil para unir os dois astros Mas, para variar, a trama é uma mera desculpa para mostrar o talento dos atores em suas cenas de lutas. Em uma pequena loja de penhores de Chinatown, um adolescente que é obcecado por filmes de kung fu descobre o lendário bastão de monge que pertenceu ao Rei Macaco, um lendário guerreiro. Com o bastão em mãos, o garoto é transportando para o Reino Proibido e, na companhia de poderosos guerreiros, ele vai encarar a missão de libertar o Rei Macaco e devolver a harmonia ao povo da Montanha dos Cinco Elementos.
A Caçada: Melhor opção da semana e uma boa surpresa, este filme lembra a divertida trama de O Senhor das Armas. Retrata a situação política e social do leste europeu com bastante sarcasmo e cinismo, uma pena o roteiro pesar a mão no drama do personagem de Richard Gere (melhor do que a encomenda). Na trama, Gere é Simon Hunt, um famoso repórter de televisão que, junto com seu cameraman, Duck (Terrence Howard, de Crash – No Limite), percorreu todas as guerras do planeta, sempre se salvando das situações mais perigosas e trazendo matérias premiadas. Porém, certo dia, durante uma transmissão, ele sofre um colapso que coloca fim à sua carreira. Com isso, Duck recebe uma promoção e os dois homens se separam. Cinco anos se passam e Duck e seu novo parceiro vão até a Bósnia para cobrir o aniversário de cinco anos do final do conflito. Lá, ele reencontra Simon, que diz saber onde está escondido o criminoso de guerra mais procurado do país. Assim, com informações desencontradas e coragem, eles partem em uma caçada que poderá ser perigosa para todos.
Signo da Cidade: Outro nacional que foi pouco assistido neste ano, que novidade! Dirigido por Carlos Alberto Riccelli (sumido) e tem como protagonista a atriz Bruna Lombardi (sempre bela), esposa dele. Ela é Teca, uma astróloga que apresenta um programa de rádio noturno em que ouve os anseios e frustrações de seus ouvintes, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus próprios problemas. Dentro de toda esta rede, e entre cada um dos personagens que aparecem sob o céu da cidade de São Paulo, eles perceberão que talvez a única forma de conseguir levar a vida de uma maneira mais fácil é através da solidariedade. Pela sinopse parece ser um filme mosaico, como os recentes Crash e Babel.
Regras do Amor: Para quem precisa agradar a patroa uma “boa pedida” é esta comédia romântica, “super criativa” e com o “super ator” Freddie Prinze Jr. Na trama, se você não lembra já que são todas iguais, Jack é um publicitário organizado e bem-sucedido. Ele divide o quarto com Jill, uma atriz alegre e de bem com a vida. Os dois decidem escrever um manifesto detalhando suas regras de vida. Mas Jack não sabe que, para esconder seu maior segredo, Jill ignorou a primeira regra: Ser honesto.
O Grande Dave: Nem vou perder tempo em destacar mais um filme “protagonizado” por Eddie Murphy, é lamentável o que acontece com a carreira do comediante. Na trama, seres extraterrestres minúsculos estão ameaçados de extinção, já que seu planeta corre perigo. Numa tentativa desesperada de salvação, eles vêm ao planeta Terra tentar encontrar uma solução. Para não serem reconhecidos, habitam naves espaciais, que são controladas internamente, que têm todas as características de uma pessoa comum. Assim, eles chegam na forma de Dave, um homem normal, que precisa agir como um terráqueo para não levantar suspeitas. Mas isso gera muita confusão já que ele tem muito que aprender sobre os humanos. Mais uma vez, Eddie Murphy interpreta mais de um papel nesta comédia cheia de situações hilárias.
Vocês devem estar ansiosos para assistirem a este filme. Eu também estava, apesar de nunca ter jogado o tal jogo. Bom, poderia resumir esta resenha assim: Espero que a decepção fique só com quem não jogou Max Payne.
Baseado em um videogame interativo de grande popularidade, Max Payne conta a história de um policial que decide agir por conta própria com o objetivo de encontrar os responsáveis pelo brutal assassinato de sua família e parceira. Obcecado por vingança, sua investigação o conduz por uma jornada de verdadeiro pesadelo em um mundo sombrio. À medida que o mistério se aprofunda, Max (Mark Whahlberg) se vê forçado a combater inimigos sobrenaturais e a enfrentar uma traição inimaginável.
A sinopse já não traz muita coisa, então a gente fica esperando por ação e por efeitos especiais espetaculares, afinal, é ISSO que esperamos de um filme baseado em um game. E é ISSO que vimos nos trailers. Mas é como esperar que Jesus volte, sinceramente.
O filme tem um começo que empolga, a tal cena com Max afundando no mar. Cria uma expectativa fodida. Com o passar do tempo, você não sabe se está vendo um filme de ação, suspense, ou drama policial: a coisa esfria muito. Sabe quando dizem “ah, toda ação desse filme está nos trailers”? É exatamente o que acontece aqui.
Fox atirando pra todos os lados.
Eu ia botar a palavra “SPOILER” em letras garrafais pra falar isso, mas acho que vale mais à pena trazer a realidade pra vocês: Não há inimigos sobrenaturais. Não é o novo Constantine. Sobrenatural são os furos no roteiro.
Se ao menos o fim compensa? Não. É claro que guardaram as melhores cenas de ação pro final, mas é bem ali que vemos bullet-times desperdiçadas e cenas em câmera lenta tentando forçar algum tipo de emoção. O que era pra ser um confronto final EMOCIONANTE, se baseou em vermos o que acontece com a neve que está em cima da arma em um disparo. Legalzão, né?
Max Payne
Max Payne (100 minutos – Ação / Policial) Lançamento: 2008, EUA Direção: John Moore Roteiro: Beau Thorne, Sam Lake (game) Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O’Donnell, Amaury Nolasco, Olga Kurylenko
Muitos podem alegar preguiça, mas essa é a coluna que, praticamente, encerra a saga histórica dos desenhos animados.
– Mas bolinha Bonilha, como assim? Nas outras levou umas três semanas para terminar, por que nos anos 2000 você só irá fazer uma?
A resposta é simples, pequenos gafanhotos. Até agora, nos anos 2000, não teve nenhuma inovação em matéria de desenhos animados. Só mais do mesmo. Embora a criatividade continue a mesma.
– COMO OUSA DIZER ISSO? (coloque tom ameaçador, como se tivesse falado mal de Linux, Senna, Apple ou Beatles).
Nas outras décadas sempre havia alguma inovação ou novidade para a área de animação. Por incrível que pareça, justamente nos anos 2000, que representa o novo século/milênio, não apareceu nada de novo até hoje.
Engraçadinho… e só
O mais perto que o novo milênio mostrou de novidades foram desenhos em 3D (representados por Beast Wars e Max Steel) e desenhos em Flash (Mucha Lucha e Happy Tree Friends) e nacionais (Fudêncio e Megaliga de VJs).
Mesmo assim, essas animações só foram novidades de momento, pois não são e nem devem ser alçadas ao posto de clássicos de tão ruins ou razoáveis que são.
Quanto aos outros, continuou a mesma coisa, com uma variação aqui ou ali.
Acredito que a culpa seja a popularização da TV por assinatura. Como disse na coluna anterior, o único canal, no final dos anos 90, totalmente dedicado às animações, era o Cartoon Network, já, nesta década, além do Cartoon, há o Disney Channel, Discovery Kids, Nickelodeom, Jetix e Boomerang.
Ou seja, muito canal, para pouca novidade.
Mas vamos destrinchar com o que mais marcou de cada um.
Em time que está ganhando…
O Cartoon apostou na mesma fórmula – de sucesso – que o consagrou na década passada, com animações próprias e idéias para lá de bizarras em alguns de seus desenhos.
Até a morte toma banho para levar as almas sujas deste mundo
Guerras Clônicas (George teve inveja de Steve?), Samurai Jack, A Turma do Bairro (KND), Mucha Lucha, Ben 10 e As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy são os principais desenhos lançados pelo canal. O último, na minha opinião, é o melhor de todos, mas, o que faz mais sucesso é o penúltimo.
Cartoon também reviveu as aventuras de Scooby-Doo – com dois desenhos, um com traço bem estranho – e Tom & Jerry, mesmo assim, prefiram os originais.
Nicktoons
O Canal Nickelodeon (nome chato para escrever) pode-se dizer que foi o melhor que surgiu nesta década.
Além da produção própria (assim como o Cartoon), também faz desenhos para outros canais, principalmente para o Discovery Kids.
Juro, me mijo de rir com esse desenho
As principais produções do canal são Bob Esponja, Os Padrinhos Mágicos, Jimmy Neutron, Danny Phantom e Avatar (dizem que não é Anime, sei…). Neste caso, os dois primeiros são os que fazem mais sucesso, com preferência pelo segundo como mais engraçado (sim, enjoei de Bob Esponja).
Se você tem cérebro de três anos, você gosta disso
Dos desenhos, digamos, mais infantis, que são exibidos pelo Discovery Kids, destaque para Dora, a Exploradora, Bob, o Construtor, Roary, o Carrinho de Corrida e, o sucesso do momento, os Backyardigans (copiei e colei). Que para crianças é maravilhoso, mas, no meu caso, não agüento três minutos.
Infantil demais para adolescentes…
… e adulto demais para as crianças. Assim são os desenhos produzidos pela Disney hoje.
Mesmo dividindo suas produções entre seu canal homônimo e o Jetix (ex-Fox) seus desenhos não são tão empolgantes assim.
Tão bom que nem parece Disney
Kim Possible, Jake Long, Os Substitutos e George, o Rei da Floresta são bem fraquinhos, com um destaque maior para Brandy e o Senhor Bigodes, Lilo & Stitch e Yin, Yang e Yo, que é o mais engraçadinho entre todos.
Mesmo assim, para o padrão Disney, se esperava mais.
Resto dos outros
Para variar, faço uma menção honrosa aos que não se encaixam nos padrões acima, como As Aventuras de Jackie Chan, Chaves, Três Espiãs Demais (horrível esse título, mas desenho muito bom), Os Oblongs, American Dad, Drawn Together e X-Men Evolution.
Manuela, Sandrine e Camila, nossas revisoras como Três Espiãs
Assim encerro essa série contando em poucas palavras – e semanas – a evolução da animação.
Para as próximas colunas, ainda vou ver o que farei, mas já tenho umas idéias na cabeça.
Agora é ver o que o futuro das animações nos reserva.
Max Payne (Max Payne) Com: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Donal Logue, Chris O’Donnell, Joel Gordon, Kate Burton, Rico Simonini, Ted Atherton
Adaptação do jogo homônimo, e, pra quem não sabe a história, o filme mostra Max Payne [dã], policial de Nova York que teve sua mulher e filho mortos por um vendedor de cachorro-quente cartel chamado Valkyr, e com isso começa a ficar doido por vingança. Pra isso, vai pro departamento de narcóticos, enquanto se infiltra na máfia. Só que ele é acusado de matar um truta, e com isso a polícia e a máfia começam a tentar catar ele.
O théo falou que não é tudo isso não, vai lá por sua conta e risco.
Os Estranhos (The Strangers) Com: Liv Tyler, Scott Speedman, Gemma Ward, Kip Weeks, Laura Margolis, Alex Fisher, Peter Clayton-Luce, Glenn Howerton
Kristen e James vão passar uns dias num casebre dos pais do cara, achando que vão descansar, quando dão de cara com três mascarados que vão zoar gostoso com a cara deles, fazendo-os sofrer.
Essa descrição me lembrou outro filme…
Scar – A Marca do Mal (Scar) Com: Angela Bettis, Kirby Bliss Blanton, Devon Graye, Ben Cotton, Christopher Titus, Brittney Wilson, Monika Mar-Lee, Brandon Jay McLaren, Carey Feehan, Al Sapienza
Uma cidade é livrada de um assassino serial por Joan, que vai embora de lá. Mas quando ela retorna pra formatura de uma sobrinha que havia sido estuprada pelo assassino, o povo da cidade acha que a culpa é da muié.
Tem o atrativo de ser 3D, o que só reforça a impressão de ser meia boca.
A Duquesa (The Duchess) Com: Keira Knightley, Ralph Fiennes, Charlotte Rampling, Dominic Cooper, Hayley Atwell, Simon McBurney, Aidan McArdle, John Shrapnel, Alistair Petrie, Patrick Godfrey
Crônica da vida de Georgiana, Duquesa de Devonshire. Ou seja, não é tão realista e chato quanto um documentário, mas também não é tão movimentado quanto um romance ou drama ou whatever. É uma adaptação do romance escrito por Amanda Foreman, “Georgiana, Duchess of Devonshire”.
Parece ser meio baitola, mas eu sei que cês gostam dessas coisas.
Passageiros (Passengers) Com: Anne Hathaway, Patrick Wilson, Clea DuVall, David Morse, Dianne Wiest, Andre Braugher, William B. Davis, Chelah Horsdal, Ryan Robbins, Andrew Wheeler
Claire é uma terapeuta que começa a ajudar cinco sobreviventes [Os únicos] de um acidente aéreo. Um deles, Eric, [Não o nosso ex-colaborador fã de Lenny Kravitz] começa a se lembrar de uma explosão, que não existiu, segundo a companhia aérea. Ai o povo que Claire tá tratando começa a sumir, e Eric pode ser o único que tem as respostas. E ainda é quem ela tá catando.
Até eu consigo pensar em teorias de conspirações melhores que essa.
Um Amor de Vizinho (The Neighbor) Com: Michèle Laroque, Matthew Modine, Ed Quinn, Gina Mantegna, Ann Cusack, Krysten Leigh Jones, Robert Della Cerra, Michael Bentt, Danielle Bisutti, Patrick Breen
Comédia romântica onde Jeff tá quase falido e é avisado por sua filha que a ex-mulher vai casar de novo com um de seus melhores amigos. Até ai tudo bem, por que ex que se dane, mas além disso, Christine, uma corretora de imóveis fodona acha que ele tá caindo fora do apartamento, o que gera a guerra entre os dois, que todo mundo sabe que vai dar em casalzinho.
Vale pra levar a gordinha pra ver algo leve. Acho…
Pindorama – A Verdadeira História dos Sete Anões (Pindorama – A Verdadeira História dos Sete Anões)
Documentário sobre uma família de anões que mora e trabalha em um circo itinerante, como palhaços. Charles, Zuleide, Gilberto, Cleide, Rogério, Claudio e Lobão são sete anões irmãos, descendentes do lendário palhaço Pindoba, o menor e menos mais engraçado palhaço do mundo.
E eles formam o circo Pindorama, que circula pelo sertão nordestino, despejando alegria, risos, nos dando aula de fraternidade e conquistando os corações do Brasil.
Apesar do blá blá blá, parece ser a opção pra quem quer algo diferente [Pra não dizer bizarro] essa semana.
Lembram que na semana passada eu tava falando sobre a encheção de saco que são esses jogos enormes que ficam fazendo a gente gastar tempo com coisas irrelevantes ao invés de ir logo aos finalmentes? Lembram que eu fiz uma coluna inteira sobre isso? Então, taí o resumo da coluna toda:
Vocês me matam desse jeito. Sério.
Coisas que eu odeio nos games pt.6
Eu vejo você. Eu vejo seus olhos cobiçosos lendo essas linhas mal-traçadas e se perguntando, enquanto rói suas unhas: “Ohmeudeus, qual será o tema gamístico de hoje? Sobre qual tópico escuso e maldito o Atillah vai jogar sua bile rançosa e extremamente coerente? Será que eu vou rir? Será que eu vou chorar? Do que ele vai reclamar?”
Ora, vou reclamar de VOCÊS, é claro:
Nintendistas e Sonystas devem morrer
Sim, depois de falar tanto de hardware e software, chegou a hora de colocar O SEU CU na reta dessa coluna, trazendo à luz o verdadeiro bando de motherfuckers que vocês são.
Um dos maiores problemas dos vídeo-games não está nos jogos ou nos consoles em si, mas na parte humana, nos jogadores. Sabem o que eu mais odeio? Xiitas. Sim, aquele bando de gamers mal-comidos que defendem um console até a morte como se fosse a virgindade da sua mãe.
“mimimi Drímquestchi é o melhor vídeo-game DO MUNDO tá??//”
É dificil imaginar uma coisa mais idiota do que defender um pedaço de prástico em detrimento de outros pedaços de prástico. Porque no fim das contas é só isso que os fãs de consoles fazem: venerar pedaços de prástico que esquentam demais e eventualmente explodem sua casa. Tá bom, eu sei que o X360 não faz mais isso depois da placa Falcon, mas vocês entenderam.
Veja, não existe nada de errado em você ter um ou dois consoles prediletos, entre as tantas opções que já passaram pelas nossas mãos desde Odissey e Atari. Eu mesmo continuo grande apreciador do Super Nintendo até hoje, mantendo emuladores do mesmo em meus consoles atuais para aquela jogadinha marota de Rock’n Roll Racing de vez em quando. O problema é quando você decide estupidamente que o Super Nintendo é o MELHOR CONSOLE DO MUNDO e que nunca nada vai conseguir superá-lo. É no mínimo um desrespeito com a ciência como um todo, que se esforça para produzir processadores menores e mais poderosos, com o intuito de enfiar mais gráficos e velocidades nessas maravilhosas caixinhas de prástico que renderizam peitos e bundas.
Se você não respeita a ciência, pelo menos respeite os peitos e as bundas.
Gostar do passado não deveria ser impeditivo para você gostar também do presente, e dos consoles atuais. Reconheça as qualidades de cada um e tire o melhor dos dois mundos. É só um pedaço de prástico, que pode vir na forma de um Dreamcast, um Nintendo DS ou um Playstation 3. Não interessa o formato do prástico, mas sim a diversão que ele pode proporcionar.
Q
Mas fãs de consoles são a forma light de idiotice, porque ainda existe a versão full da imbecilidade: fãs hardcore de MARCAS. Sim, estamos falando dos sonystas e nintendistas. É hilário que os próprios fãs se auto-denominem como “nintendistas” por exemplo, como se isso fosse uma qualidade, ou como se fosse um time para o qual você torcesse. Filho, Nintendo é só uma empresa que tá aí pra fazer uma grana, pagar dividendos aos seus acionistas e tentar crescer o máximo que der. Aliás, é público e notório que a poderosa Nintendo quase perdeu suas cuecas depois do Nintendo 64 e do Game Cube, que não tiveram fôlego pra encarar o Playstation. Se não fosse o Nintendo DS e os royalties gerados pelos vergonhosos relançamentos do Game Boy Advance, ela quase segue o caminho da SEGA que, se vocês lembram, também já foi um grande fabricante de consoles. E com fãs igualmente imbecis que ficaram chupando o dedo depois do Dreamcast.
Mas então, a Nintendo; por acaso o negócio deles é vídeo-game, mas isso não significa que eles gostam especialmente de você só porque você é um jogador hardcore e compra tudo que sai desde o Nintendo 8 bits. Aliás, ultimamente temos visto que a Nintendo gosta MAIS de quem NÃO é jogador, já que estes são os novos consumidores a serem conquistados. O enorme mercado dos casual gamers. Você aí que já é nintendista, provavelmente vai comprar qualquer merda que a empresa lançar. Você não requer esforço nenhum. Você é cego para os defeitos da Nintendo, e está disposto a perdoar qualquer merda que ela fizer. Você é tipo mulher de malandro, que gosta de apanhar e continua com o cara na razão direta de quantos dentes seus ele arranca na porrada.
Foto: vocês
E é evidente que tudo isso aí se aplica aos sonystas, da mesma forma. E aos fãs da Microsoft. E aos defensores xiitas de QUALQUER marca, que esquecem que aquilo é só isso: uma marca; sujeita a todas as merdas que qualquer empresa faz por estar num mercado altamente competitivo que é o ramo do entretenimento.
A escolha e defesa de um console não devem ser feitas por afinidade com a marca, porque só o fato de ter afinidade com uma marca já é meio retardado. Como você pode ter afinidade com uma empresa? Você tem afinidade com pessoas ou, sei lá, com um cachorro que goste de mijar no mesmo poste que você, quando você volta bêbado de madrugada. Mas como é possível ter afinidade com uma COISA? Com um conglomerado de edifícios onde milhares de pessoas trabalham vendendo um produto? Isso é loucura, porra. Cê é doente e deveria ser internado.
Portanto, qualquer discussão sobre qual console ou empresa é melhor sempre é de conclusão transitória e temporária. Um console ou empresa podem se destacar num certo momento, mas tudo pode mudar no decorrer do período. Por exemplo, já faz quase um ano que eu indico o X360 como a melhor compra da geração atual. Mas não digo isso por ser fã da microsoft ou do console. Porra, eu odeio o sistema operacional da Microsoft e mesmo assim uso ele todo dia. E eu nunca tive o primeiro X-Box. Que se foda. Na atual conjuntura econômica e vídeo-gamística, X360 ainda é a melhor compra para o harcore gamer, por ser mais poderoso e com jogos de mais qualidade que o Wii, e por custar mais barato e ter uma biblioteca maior do que o PS3. São motivos objetivos para indicar sua compra, ao invés de dizer “Ah cara, compra o X360 porque a Nintendo é uma merda e só faz jogo de criança”. Ou “Porra, cê vai comprar o PS3? Mas a Sony é mó empresa mercenária cara!!”
E qual empresa não é mercenária? Noob.
Você se considera um gamer? Você quer que os vídeo-games melhorem? Ótimo. Faça escolhas racionais, avalie os consoles de maneira objetiva, meça as merdas que cada empresa faz e o quanto elas deixam seus consumidores de lado, e daí tome uma decisão de compra. Pare de ser um “ista” e torne-se um consumidor consciente, que troca de empresa como troca de roupa. O gamer que não tem amor por nenhuma empresa é o melhor tipo de gamer, porque ajuda a tirar do mercado aquelas empresas que pisam na bola com frequência. Empresas não são pessoas, e não merecem segunda chance quando cagam no pau. Da mesma forma, não existe um motivo para deixar de voltar a consumir o produto quando a empresa retoma suas diretivas de qualidade. Tire proveito do mercado, ao invés de deixar que ele se aproveite de você.
Castlevania Judgement (Wii)
A renomada série de aventura Castlevania, da Konami, tem mais de vinte e dois anos de heróis e vilões que povoam a mente dos fãs. Praticamente qualquer “gamer” (péssimo termo, mas aqui se aplica…) já jogou com a família Belmont pelos corredores do Castlevania, o castelo do Drácula.
Com todo esse background, a Konami lança essa semana, para o Wii, o Castlevania Judgement, o primeiro jogo de luta da franquia. Você balança o Remote para o ataque simples, fazer o mesmo com o Nunchuk faz um dash, bloqueia-se com Z e pula-se com C. Balançar o Remote segurando B faz um ataque forte e apertar A lança um ataque secundário.
O jogo tem catorze personagens, contando obviamente com Simon Belmont, Alucard e o próprio Drácula. Uma compra imediata para os fãs. Pessoas normais devem esperar as reviews para ter certeza que esse jogo aparentemente tão interessante não seja uma galhofa.
Sonic Unleashed (Playstation 2, Playstation 3, Wii, Xbox 360)
Um novo jogo do Sonic que, aparentemente, tenta voltar um pouco às origens e aparenta ser um ótimo jogo. Não fosse o fato de você virar um… Lobisomem…
Bem, podemos resumir essa história com uma imagem feita pelo Continue:
Fato
Left 4 Dead (PC, Xbox 360)
A Valve traz essa semana um jogo extremamente interessante. Em Left 4 Dead, você e mais três companheiros estão no meio de uma cidade infestada de zumbis e têm que fugir de lá.
O detalhe é que esses zumbis correm alucinadamente, além de serem zumbis mais exóticos.
Mas o jogo se revela no modo cooperativo pela internet, em que você e mais três pessoas jogam juntas.
O co-op do verão está disponível agora para comprar o download pelo Steam aqui, por $49,99. Se arrumar mais três malucos, você pode rachar o pacote com 4 licenças por $149,99.
Animal Crossing: City Folk (Wii)
O jogo onde você deliciosamente não tem nada o que fazer chega no Wii. Em Animal Crossing: City Folk você é o mais novo habitante de uma vila de animais. O interessante do jogo é que a cidade existe em tempo real paralelamente ao mundo real. Enquanto você faz coisas de tanga, os cidadãos da sua cidade no jogo estão fazendo… Nada. Andando. Conversando.
O pior é que Animal Crossing É um jogo charmoso. Seus NPCs têm personalidade, você sente que a sua vila está sempre mudando. Pessoas sempre chegam, pessoas sempre se vão. Divertido.
A novidade da versão de DS para a de Wii é que agora você pode pegar um ônibus para a cidade, onde você tem mais coisas a fazer além de conversar, pegar pedras e plantar. Além da cidade você também pode, com o novo acessório da Nintendo, o Wii Speak, jogar e conversar por voz com até quatro pessoas.
Esse Wii Speak é, aliás, um acessório bem interessante. Ele é posicionado sobre a televisão e capta todo o som da sala e filtra o som do próprio jogo e ruídos, as análises até agora são bem favoráveis.
Sinceramente? Sou fanboy desse jogo e não mereço respeito para recomendá-lo.
Todo mundo que lê HQ já têm suas preferências sobre roteiristas, desenhistas e/ou títulos. Também já discutiu com alguém quem são os melhores e quem são os piores. Óbvio que existem MUITOS roteiristas e desenhistas bons, mas essa coluna não é pra falar sobre alguém bom, é sobre alguém FODA. Não um cara que só fez um trabalho bom, mas um cara que fez e ainda faz vários trabalhos bons. Se você curte bastante HQ já está acostumado com alguns dos nomes que vou citar nessa coluna. Se você não os conhece, então trate de conhecê-los.
Então vamos começar com roteiristas.
Alan Moore
Um dos deuses do roteiro, Moore nasceu em 1953, usou drogas na adolescência e é considerado por muitos um velho louco. Mero engano, o cara é o melhor roteirista de HQ. Suas obras são bem elogiadas pela crítica e pelos fãs e são mundialmente famosas. Moore escreveu alguns títulos marcantes como V de Vingança, Monstro do Pântano, A Liga Extraordinária, Do Inferno e também criou o personagem John Constantine. De suas obras, duas se destacam mais. São elas A Piada Mortal, o que eu considero a melhor obra dele, e Watchmen, que foi um marco nos quadrinhos, apesar de ser uma história bem fraquinha. De suas obras literárias, 4 já viraram filme e a uma quinta produção (Watchmen) está sendo feita.
Frank Miller
Não é porque Moore é o melhor roteirista de HQ que os outros são ruins. Miller não fica muito atrás, não, o cara também é um gênio dos quadrinhos. Nascido em 1957, além de roteirista também é desenhista, começou a sua carreira como freelancer em várias editoras e foi na Marvel que ele se destacou, com um trabalho do Homem-Aranha. A partir daí Miller fez um trabalho memorável com Demolidor, criando a ninja Elektra, e com a saga A Queda de Murdock, considerada a melhor história do Demolidor.
Entre suas várias obras, as de destaque são Ronin, Sin City, 300, Batman Ano Um, The Dark Knight e The Dark Knight Returns. Sendo que The Dark Knight é a sua obra mais conhecida e aclamada, pela crítica e pelos fãs. The Dark Knight redefiniu o Batman que conhecemos e foi uma inspiração para Moore escrever A Piada Mortal e Grant Morrison escrever Asilo Arkham.
Miller também tem destaque no cinema. Escreveu o roteiro de Robocop 2 e 3, e sua obra Sin City ganhou uma adaptação, assim como 300.
Neil Gaiman
Dos três melhores roteiristas, Gaiman é o mais novo. Nascido em 1960, o roteirista é mundialmente famoso pela sua obra Sandman. Gaiman começou a escrever quadrinhos após se tornar amigo de Alan Moore, resultando nas obras Violent Cases e Signal to Noise. Logo após, Gaiman escrevou a minissérie Orquídea Negra e em 2004 escreveu 1602, outra série bem elogiada pela crítica. Apesar de Gaiman não ter escrito tantas HQ’s ele é sim um ótimo roteirista e escritor. Gaiman publicou os Livros da Magia (algo parecido com Harry Potter), e também escreveu várias canções, poemas, novelas (como a Neverwhere). Gaiman também participou da produção do filme Beowulf e sua Graphic Novel Stardust ganhou uma adaptação para o cinema.
Recentemente Gaiman está trabalhando na nova saga do Batman.
Fazendo uma análise geral sobre esses três grandes roteiristas, os três são geniais e têm um papel muito importante nos quadrinhos, seja como fonte de inspiração ou derrubando portas. Por exemplo, as obras de Miller sobre o Batman foram inspiração para muitas outras obras sobre o morcego e também para alguns filmes, assim como Watchmen, de Moore, e Sandman, de Gaiman, contribuíram muito para uma evolução nos quadrinhos e também para a visão que a grande massa tinha sobre eles. Até então, os quadrinhos tinham uma linguagem meio infantil e não eram vistos como grandes obras literárias.
Esses são os 3 grandes escritores do mundo dos quadrinhos. Ainda temos outros bons escritores responsáveis por boas obras, mas não no nível desses três.
Semana que vem conheceremos os deuses dos desenhos e suas obras o/.
Em alguma coluna passada, eu havia comentado que não existia mais séries com temáticas similares ao inesquecível Arquivo X (1993-2002). No entanto, nesta temporada, duas séries se apresentam com temas bastante familiares para os excers, Eleventh Hour e Fringe.
Ambas séries pertencem, por nossas bandas, ao canal Warner. Inclusive Eleventh Hour já está em exibição pelo canal às segundas no horário de 22h, enquanto Fringe ficou para o ano que vem.
Ambas trabalham, principalmente, com o lado científico que Arquivo X mostrava em suas investigações semanais, pelo menos por enquanto, não há menção de eventos sobrenaturais e, muito menos, de extraterrestres. A maior diferença até aqui entre as séries é que Elenveth Hour não evoluiu sua trama além do formato caso da semana enquanto, Fringe, mesmo um pouco abaixo do esperado, já ilustrou em seus episódios a possibilidade de uma grande conspiração e, a princípio, corporativa e não governamental.
Eleventh Hour é a nova produção de Jerry Brukheimer, responsável por CSI e Cold Case. Não se trata de uma série criada por ele, mas de uma versão americana de uma produção inglesa de 2006 (de fracasso retumbante), exibida pelo canal ITV e estrelada por Patrick Stewart, de “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Eleventh Hour, no entanto, é uma série complicada de se assitir, não pelas questões abordadas nos episódios (como, por exemplo, criogenia, manipulação de vírus e agrotóxicos), mas pela qualidade e ritmo da série. Até o momento, a dupla formada pelos atores Rufus Sewell e Marley Shelton, é de uma infelicidade ímpar, principalmente, por Marley. A agente do FBI, Rachel Young, não tem função na trama, além de servir de babá para o biofísico Jacob Hood, falta um aprofundamento de ambos personagens.
Com dois problemas graves dentro de uma série (elenco e roteiros) fica difícil indicar a Eleventh Hour para alguém, no máximo, dá pra comentar e quem tiver interesse ou curiosidade, dê uma espiada. Você pode se perguntar então porque eu ainda assisto a série, e eu, no máximo, posso responder curiosidade quanto às questões cientifícas mostradas em cada episódio, mas sem maior vínculo ou expectativa.
Quanto à Fringe ocorre o oposto, mesmo ainda não tendo estourado, pelo menos em audiência, Fringe já conseguiu ultrapassar as barreiras da televisão (especialidade de seu criador J. J. Abrahms, de Lost), com discussões na internet sobre detalhes da cada episódio. Não esqueçam que Fringe mesmo tendo casos isoldados a cada episódio possui uma grande conspiração sendo construída, chamada de Padrão. Um dos grandes destaques para mim são as aberturas dos episódios, não lembro de ter observado isto em outra série, as sequências são alucinantes e muito tensas, fantásticas mesmo.
No entanto, Fringe, tem um grande problema em suas mãos, a protagonista Anna Torv, não possuiu muito carisma e nem mesmo talento para encarnar a agente Olivia Dunham, a atriz não consegue escapar muito da meia dúzia de caras e bocas que tem. Isto sem contar com o sorrisinho sempre sarcástico de Joshua “Pacey” Jackson, menos mal, que os veteranos Lance Reddick (de Lost) e John Noble (O Senhor dos Anéis) carregam o elenco menos qualificado nas costas.
Entendam uma coisa, Cabal NÃO é jogo pra quem quer ficar uma hora por dia jogando. Existem CALABOUÇOS que duram MUITO MAIS do que isso.
Cabal é um jogo com alguns diferenciais de outros MMORPGs, começando pelo que você deve upar. Você pode upar Skill, Honra e Level. Além disso, ao contrário de muitos Role-Plays por aí, você não pode evoluir de classe no Cabal. Em compensação, a cada dez leveis, você pode upar um grau de classe, que te dá bonus de ataque/def/mágica/etc, novas habilidades especiais, itens, entre outros.
O mundo de Nevareth(local onde a estória de Cabal se passa), é repleto de quests, sendo que ao todo são mais de 1000 quests, divididas em quest de estória e normais.
Calabouço Torre dos Mortos 1º SubSolo (clique nas imagens para ampliar)
Outro grande diferencial do Cabal é o sistema de batalha/guerra. Nesse jogo é possível escolher quem defender, Capella(Não, você não vira religioso por escolher capella como nação) e Procyon. Você escolhe a nação quando é muito viciado e um nerd gordo quando vira lv 95 e está com suas quests de estória em dia. Você deve fazer as quests das Nuvens de guerra, e escolher defender uma nação. Depois disso, vai poder entrar no canal Tierra Gloriosa, onde acontecem as guerras oficiais, que é dividido por leveis, sendo que existe o de Lv 95 ~ 129, 130 ~ 149 e 150 ~ 170, você poderá ver o nome de seus aliados no canal de guerra(Canal 20(Guerra)) e em mapas de guerra(o nome de pessoas da nação inimiga e nulos irá aparecer em símbolos), além de ganhar um bônus de 10% exp, skill exp e drop por 1 semana se sua nação ganhar a guerra das 20:00 em Tierra Gloriosa 150 ~ 170. Os canais Tierra Gloriosa abrem de 4 em 4 horas, sendo que esse ciclo começa as 00:00 todos os dias.
O legal desse jogo é que, se você leva os MMORPGs a sério, no Cabal você vai clamar por força, se apegar ao seu personagem, e gastar horas e mais horas jogando. Outra coisa legal dele, é que o jogo acaba FORÇANDO você a arranjar uma guild e amigos, sendo que existem calabouços para grupo, que até são acessíveis sozinho, mas em grupo, se ganha um bônus de experiência e se conclue o calabouço mais rápido.
Guerra no canal Tierra Gloriosa 95 ~ 129
Cabal também tem um calabouço exclusivo, chamado Arena do Caos, onde você e mais alguns jogadores entram, de acordo com o level permitido, usando uma chave, de acordo com o horário em que a Arena do Caos abre.Quanto mais forte seu personagem, mais cara aquela porra de chave fica, e mais fortes são os monstros da arena.
Se você é um puto que tem preguiça de treinar não tem tempo para treinar, no Cabal existe os Fantoches de Treinamento, “monstros” com MUITA vida e MUITA defesa que se encontram em cada uma das 3 cidades iniciais, e servem para treinar skill. Porém, nos fantoches de treinamento é possível treinar APENAS 30% de cada Rank(um rank de skill é um “grau de skill”, você pode checar quantos leveis de skill faltam para avançar um rank apertando a tecla K, dentro do jogo), e além disso Cabal conta com um ótimo sistema de comércio, sendo que tem um canal exclusivo pra isso, e uma ferramenta que possibilita criar-se lojas e deixar itens vendendo sem a necessidade de ficar na frente do computador.
Gameplay de Cabal Online
Finalizando, Cabal Online REALMENTE é um jogo cheio de ação, com vários mapas, um ótimo sistema de batalha/guerra e quests até cansar(na verdade, até o level 110). Ele tem gráficos lindos, quase sem “quadriculados”, realmente muito bons e “brilhantes”, ao contrário de certos jogos meios escuros. Cabal é um jogo onde 1% de alguma estatística qualquer pode fazer a diferença, com classes muito diferentes umas das outras e eventos constantes. Muita gente reclama da GameMaxx e do trabalho que ela faz com Cabal Online, por causa da superlotação de servidores, principalmente os de guerra, e pelo comércio do Cabal ter entrado em crise, mas na minha singela opinião, ela faz um ótimo trabalho, com GMs sempre atendendo no Canal 2(Iniciantes) e vários eventos, tanto Onlines como Offlines, sempre divertindo os jogadores.
Cabal Online – A Revolução da Ação
Plataformas: PC Plataforma Avaliada: PC Lançamento: 2007 Distribuído por: Gamemaxx(Brasil) Desenvolvido por: EstSoft Gênero:MMORPG, Ação Site Oficial:Cabal Online
Jesse Custer seria apenas mais um padrezinho de um vilarejo esquecido em algum lugar ermo do Texas se não fosse o Gênesis. Não estou falando do prefácio da Bíblia. Gênesis é o filho de um anjo e um demônio que, de saco cheio de anjinhos tocando harpa para lá e para cá no Paraíso, resolveu fazer uma visita à Terra. E, nisso, acabou possuindo nosso amigo Jesse James Custer. Com a união dos dois, Gênesis acaba por conferir a Custer o poder de fazer com que QUALQUER pessoa o obedecesse cegamente. E é aqui que as coisas começam a ficar boas.
Tá olhando o quê, porra?
Se você for tanga, emo ou extremista religioso, feche agora mesmo sua janelinha do Internet Explorer 5 e vá ler o blog da Hello Kitty. Para começar, o Deus retratado na HQ é um bundão, fugitivo e egoísta, perfeitamente sincronizado com a vida real, sem nada a ver com as historinhas que te contam na Igreja. A saga de Jesse começa justamente quando ele descobre que Deus tirou umas férias do mundo sem deixar nem mesmo um estagiário tomando conta do lugar. E, como todo cabra-macho que se preze, Jesse vai atrás dele para acertar as contas.
Obviamente, dá algum trabalho procurar e brigar com uma entidade onipotente que está tentando se esconder. Por isso, Custer procura a ajuda de Tulip O’Hare (sua ex-namorada) e de Proinsias Cassidy (um vampiro irlandês) para facilitar na procura por Deus. Esses três, claro, são os personagens que mais aparecem. Afinal de contas, são os “mocinhos”.
Mas, Guten, eu não gosto desse gibi. É muito feio e não tem herói, só bandido.
Caro Tanguinha, permita-me explicar a situação: primeiro, gibi é Turma da Mônica, Preacher é HQ. Segundo, feio é você, a arte de Preacher é impecável. Terceiro, pesquise para saber o que é um anti-herói. Voltemos ao assunto.
Obviamente, Deus vai ficar divinamente puto com essa caçada de Jesse e vai fazer de tudo para que ele seja morto. Além de mandar organizações secretas da Igreja e mercenários, “Ele” ainda se dá ao luxo de ressuscitar um cara do séc. XIX conhecido por “O Santo dos Assassinos” para dar um fim em Custer, além de figuras como Cara-de-Cu, Daronique e Herr Starr (nome que eu adotaria se fosse um travesti alemão).
Quanto aos capangas do Preacher: Tulip O’Hare foi assassina de aluguel, mas sem muito êxito profissional. Afinal, que tipo de incompetente consegue falhar feio na primeira missão? Apesar disso, é mais macho do que muitos de vocês que lêem esse texto. Foi criada pelo pai caçando, pescando, aprendendo a usar as mais variadas armas de fogo e ouvindo histórias de guerra.
Tava olhando minha bunda? Hein?
Já Cassidy é um vampiro assassino alcoólatra, viciado em heroína, ex-prostituto e desertor do exército, além de ter um interesse gritante pela ex-namorada do Jesse.
Eaê, mano? Tudo beleza?
Agora, junte sangue, MUITO sangue, humor negro de primeira aos montes, atos perversos e perversões, mortes, polêmicas, críticas a uma instituição enraizada na mente popular e diálogos feitos com TESÃO, PORRA!, distribua por 66 histórias e 6 especiais e você terá uma das melhores HQs jamais criadas.
Preacher é uma ótima leitura para aqueles com um estômago forte e que não vêem problemas em ter suas crenças zoadas em nível estratosférico. Garth Ennis (roteirista) e Steve Dillon (ilustrador) fazem dos quadrinhos de Preacher uma janela para a podridão do mundo ao nosso redor.
Preacher
Preacher Lançamento:1995 Arte: Steve Dillon Roteiro: Garth Ennis Número de Páginas: Varia de acordo com o volume Editora:DC Comics, selo Vertigo