Morando em Los Angeles, Cole (Ray Liotta) é um agente do governo responsável pela análise dos pedidos de imigração de milhares de pessoas das mais diversas partes do mundo. Sua esposa Denise (Ashley Judd) é uma dedicada assistente social local. Max (Harrison Ford) um agente federal imigratório exemplar que em uma de suas batidas policiais acaba por deportar Mireya (Alice Braga), uma jovem mãe solteira trabalhando ilegalmente. Em uma cidade repleta de latino-americanos, orientais, judeus, árabes e australianos, a única coisa maior que os divide é o sonho que compartilham de obter o visto de residência americano.
Basicamente, esse filme fala sobre imigração [Dã]. Mas não impoe um ponto de vista, o que ele faz, resumidamente, é expor várias situações, com vários personagens, se dando bem ou se dando mal, interligados por acontecimentos diversos. continue lendo »
Hoje resolvi mudar.
Não vou falar sobre um livro de literatura, dentro dos padrões com os quais vocês já se acostumaram.
Esse livro é, de uma forma bem geral e distante, um livro sobre arte. Mais especificamente, um livro sobre a cor dentro da arte.
Na teoria.
Na prática, David Batchelor consegue a façanha de passear por pintura, arquitetura, literatura, linguística, drogas alucinógenas e filmes, tudo isso com um objetivo: discorrer sobre a natureza da Cor dentro da cultura humana.
Cromofobia é um livro que surpreende.
Com o intuito de desvendar a origem e as razões do teórico medo (ou aversão) às cores, o autor vai fundo nas principais produções culturais da humanidade – de Moby Dick a Wim Wenders; de Joseph Conrad à mescalina. continue lendo »
Às vezes a vida tem desses lances; a gente acaba se deparando com coisas no mundo que são diferentes do que imaginávamos nas nossas alcoolizadas cabeças, e quanto antes aceitarmos os fatos e pararmos de espernear, melhor.
O que seria de nós sem a tecnologia para resolver os problemas que não existiam antes dela.
Enfim, sem choro, continuarei a ideia da semana passada.
Como em 2002 a Pixar estava concluindo sua maior obra-prima, os dois estúdios resolveram apostar suas fichas em animações tradicionais – Lilo & Stitch e Planeta do Tesouro, da Disney, e Spirit, da DreamWorks – a surpresa do ano foi o lançamento de A Era do Gelo do estúdio independente Blue Sky, com selo Fox.
É sábado de tarde. Você, amado leitor, está no meio de duas decisões de grande importância: se chatear assistindo o programa do Luciano Huck ou mergulhar de cabeça no tédio quase tangível que está o fim de semana. Você não tem grana para preencher sua face de etanol, ir pra uma churrascaria rodízio/festa ou praticar tiro ao alvo em vegetarianos bebês. Todo o dinheiro que você tem, incluindo as moedas perdidas no sofá, dá exatamente o preço de uma entrada de cinema. Então, com a esperança à sua frente, você vai ao cinema e vê que, sei lá, [Filme de cavaleiros genérico/aleatório] está em cartaz. Você compra a entrada, entra na sala de projeção e assiste o filme. Mais na frente, no entanto, durante uma cena de luta, você vê que no desenrolar da ação aparece no fundo da imagem, por alguns poucos segundos, uma mão saindo da água com uma espada, e um jovem cavaleiro recebendo-a. É nessa hora que seu cérebro explode e o pensamento voa: RÁÁÁÁÁÁ!PEGADINHA DO MALANDRO! Isso foi uma referência à história do Rei Arthur! Meia hora depois, aparece um cavaleiro, e, diante de uma proposta que ofende seu código de honra, ele solta um Ni! E a torcida vai à loucura com a referência a Monty Python e o Cálice Sagrado! continue lendo »
Na quinta-feira passada foi ao ar, pelo canal NBC, o episódio final (número 331) da quase eterna série ER (15ª temporada), também conhecida por aqui como Plantão Médico, que em seus primeiros anos era exibido pela Rede Globo em horário nobre, faz tempo, e desde então a mesma emissora não respeita mais as séries americanas que adquire. Voltando a ER, a série teve uma temporada de despedida, o que sempre é o melhor para qualquer fã da série, houveram retornos inesperados e esperados, referências a tramas antigas e muitas homenagens a uma das séries de maior audiencia da tevê americana. continue lendo »
Um verdadeiro fenêmeno cultural. A trilogia O Poderoso Chefão é referência para qualquer narrativa cinematográfica. A obra-prima de Francis Ford Coppola, adaptada do livro de Mario Puzzo, narra a ascensão e queda da família Corleone, neste celebrado épico. Indicado coletivamente para surpreendentes vinte e oito Oscar, os filmes ganharam nove, incluindo dois de Melhor Filme por O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão: Parte II.
Uma das trilogias mais famosas, mais comentadas, mais estudadas nas faculdades de cinema, mais tosca na tradução do título, entre diversos “mais”, O Poderoso Chefão é tudo isso que falam mesmo. E mesmo quem nunca assistiu a nenhum dos filmes, não só sabe do que se trata como cita FÁCIL umas duas frases usadas pelos personagens. Por exemplo… continue lendo »
Então as semanas vem cada vez mais tangas pra cima da gente, e depois da avalanche de jogos gays da semana passada a gente tem alguns que parecem razoáveis essa semana…
O melhor da semana:
The Godfather II – 07, abr. 2009 (Xbox 360, PS3, PC)
Minha motivação para escrever essa coluna, se deveu a este post que recebi algum tempo atrás aqui.
cara,
essa é, possivelmente, a melhor lista sobre cinema da (sic) blogosfera brasileira.
esses dias eu vi uma sobre frases e comentei (admito que meio arrogantemente) que achava foda essas listas de quem não viu grandes clássicos ou não conhece alguns grandes diretores.
a lista, sobre frases de cinema, tinha nas três primeiras posições frases do cavaleiro das trevas. cara, eu sou o primeiro a elogiar o cavaleiro das trevas, mas ignorar mais de 100 anos de cinema porque você não conhece é foda.
enfim, parabéns!
Além dos elogios, muito bem vindos, o que me deixou satisfeito foi justamente a posição crítica do leitor. Como ele mesmo disse uma lista que se compromete a falar das mais marcantes frases/citações do cinema, não pode ser feita desconsiderando os 115 anos (ou cerca de 85, contando a partir do cinema falado) de existência da 7ª arte. Não desmerecendo ninguém, já que se trata de uma tarefa difícil, eu resolvi fazer uma lista que condiz mais com todas essas história. Além disso, como eu acredito que não adianta apenas jogar um bando de citações e não situar o leitor, eu fiz uma breve explicação sobre cada uma, o que gerou uma coluna imensa. Por isso “degustem” esse texto, tentem dar a importância que cada uma dessas frases merece.continue lendo »
Uma fonte não identificada disse em entrevista a uma revista norte-americana que está pensando em fazer um remake do faroeste vencedor de quatro oscars Butch Cassidy and the Sundance Kid, inclusive de melhor canção para a eterna Raindrops are falling on my head.
Esse é um projeto de estimação dele e que ele está atrás há muitos anos. Agora ele está pronto para seguir em frente, e estaria feliz até em reduzir o salário para comandar o projeto.
Tom tem um carinho especial pelo filme. Ele tinha oito anos de idade quando viu o original pela primeira vez e isso deixou uma impressão que o marcou por toda vida. Ele mal pode esperar para começar a trabalhar.