Para ser franco, nunca gostei muito da Disney. Animais antropomórficos são bizarros. Por isso, preferia Turma da Mônica, Marvel e DC ao invés de Mickey & companhia. À exceção de algumas histórias com pano de fundo histórico ou baseadas em livros, poucas histórias me atraíam. Mas, no meio disso tudo, tinha um personagem que me fascinava: um pato escocês, pão-duro, rabugento e aventureiro trilionário que tinha uma moeda de dez centavos de dólar como amuleto, também conhecido como Tio Patinhas.
Nestas duas revistas lançadas pela Abril, conhecemos todo o trajeto percorrido por Scrooge McScrooge (Nome original): de um engraxate nas docas de Glasgow a um megaempresário na América.
No primeiro volume, conhecemos a história do pão-duro e sua família, que, antes formada por poderosos fidalgos, resumiu-se a meia dúzia de ninguéms. Patinhas, então, resolve retomar a antiga glória da família, tornando-se, para isso, extremamente rico. Após viajar para os EUA e passar anos fracassando nos mais diversos negócios, entre os quais mineração, navegação e transporte fluvial, ele acaba tendo que voltar à terra natal para salvar as terras da família.
Já no segundo volume, como diz no subtítulo do mesmo, é a conquista da fortuna. Mas, com ela, Patinhas torna-se inescrupuloso, enganando e incendiando todos em seu caminho, até o momento em que, de tão ganancioso e endurecido, separa-se da família. A última história da série é a primeira publicada pelo Homem dos Patos, Carl Barks, que conta como o velho pão-duro conhece os sobrinhos e larga a vida ociosa e solitária para tornar-se o maior caçador de tesouros do mundo.
O roteiro dos dois volumes foi escrito de acordo com inúmeras referências nas obras de Barks, relevando apenas contradições menores e algumas lacunas pouco importantes. Para quem quer uma leitura rápida e simples, recomendo enfaticamente a leitura da Saga.
A Saga do Tio Patinhas
Forty Years of Uncle Scrooge Lançamento: Ano Arte: Keno Don Hugo Rosa Roteiro: Keno Don Hugo Rosa Número de Páginas:324 (Total dos dois volumes) Editora:Abril
Esse texto faz parte de uma série sem índice, feita para encher linguiça, uma vez que o autor encontra-se sem idéias decentes para escrever e com pouco tempo livre.
Heróis, heróis, heróis, blá, bá, blá Whiskas Sachê. Já se disse aqui que ser o cara bonzinho (mesmo que não seja TÃO bonzinho assim) só serve para uma coisa: servir de saco de pancada para os vilões e seus capangas. E esses, claro, são os caras mais escalofodeticamente fodas daquele livrinho em suas mãos. Por isso, resolvi listar aqueles 7 que, na minha opinião, são os melhores, sem graduação nenhuma. Começando por:
1.Brainiac
Não…não…não!! O Corinthians perdeu de novo! AAHHHHH!!!
O HD externo ambulante dos quadrinhos, Brainiac é uma mistura de ser vivo e computador, criado pelo pai do Superman (ou não, já que existem n+1 teorias sobre a origem dele) para ver se conseguia terminar um maldito jogo de Paciência Spider no Nível Difícil.
A origem dele não interessa agora. Basta saber que ele se tornou sedento por informações. Mas não era uma sede que poderia ser aplacada com umas boas enciclopédias e umas visitas à Wikipédia. Isso é para os mortais fracos como nós. Como um bom programa destinado a ser vilão, Braniac construiu uma nave para ele, se enfiou nela e partiu de Krypton junto com o Cuecão. Este veio pra cá infernizar a vida dos soviéticos. O B-Man rodou todo o Universo coletando informações de todo o tipo, de um modo fácil e agradável, descrito nos seguintes passos:
1.Chegar num novo planeta;
2.Coletar todo e qualquer bit de informação, útil ou não;
3.Destruição de toda a população do planeta;
4.Volte ao início.
No meio de tudo isso, coloque sangue, destruição e sal à vontade mortes, MUITAS mortes.
Além do fato de ser praticamente imortal/indestrutível (uma vez que pode se replicar quantas vezes quiser) e saber, literalmente, de tudo, ele ainda tem uma capacidade intelectual indescritível, capaz de resolver os mais inextricáveis mistérios do universo. Tá bom ou quer mais?
Em maio não temos somente as season finales das séries americanas, ao longo do mês temos o anúncio dos canais americanos (CBS, NBC, ABC, FOX e CW) da televisão aberta para o que apresentarão na temporada 2009/2010. Na semana passada o canal NBC, talvez o canal mais judiado da temporada, pois nada em sua programação estourou e ainda viu suas séries mais hypadas perderem audiência, como Heroes, fez o anúncio da sua nova programação revelando as estréias e renovações, ainda que faltando a palavra final em alguns shows (programado para o dia 19/05).
Para a próxima temporada o canal programou a estréia de 6 novas séries, ainda em horários não revelados, são 4 dramas e 2 comédias. Antes da estréia vamos ver o que restou da grade deste ano do canal: continue lendo »
Podem falar o que quiser, mas a casa da Disney sempre foram as animações 2D. Não é a toa que A Bela e a Fera foi o único filme de animação indicado a “Melhor Filme”. Fora seus grandes clássicos como Branca de Neve e os 7 Anões e Rei Leão que todos vocês conhecem de trás pra frente.
Mas depois de Nem que a Vaca Tussa (cuja história você pode acompanhar aqui), muita gente declarou o sepultamento da animação tradicional. Até agora. continue lendo »
É, na falta de coisa melhor a capa vai ficar por conta do Raiden Fighters que tem uma capa ridícula, mas é um jogo foda. Sabe aquelas história de “navinha”, atirar feito um louco, não pensar muito e sair desviando de tiros desesperadamente? Então.
Raiden Fighters Aces – 12, mai. 2009 (X360)
O cara que decidiu que essa seria a capa do jogo é o mais incompetente da equipe
Baseado nesse excelente post do Não Salvo, resolvi mostrar minhas escolhas (com suas justificativas, é claro) na coluna de hoje.
A dinâmica é simples: quatro filmes concorrem e apenas um deles pode ser escolhido. O mais interessante nisso é que não será um simples Top, teremos tanto situações onde só filmes excelentes estarão concorrendo enquanto em outras apenas filmes muito ruins (que ainda sim, matávamos aula para assistir).
E que a nostalgia comece! continue lendo »
Marley & Eu: grande sucesso literário/cinematográfico do final do ano passado, chega agora em DVD para molhar os lenços do pessoal no sofá de casa. No elenco, Jennifer Aniston e Owen Wilson. Na trama, John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, “um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro”, que rapidamente se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a “escola de boas maneiras”, de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. continue lendo »
Não há muito que se falar sobre esse episódio, Follow the Leader. O ponto principal é que temos uma inversão de papéis nesse ponto da trama. Jack, que sempre foi o homem da razão agora enxerga tudo como um “destino”. Uma infinita teia de caminhos e acontecimentos que os levaram até esse ponto e agora ele deve fazer o que for necessário para consertar tudo o que aconteceu desde que o avião caiu na ilha. Por outro lado temos John Locke, que depois de voltar do mundo dos mortos parece ter descoberto motivo de sua existência e age calculadamente para cumprir o seu objetivo. continue lendo »
Resolvi contar algo que vivi durante minha passagem pela Ásia.
Alguns amigos íntimos já sabem, mas vale a pena repetir que estudei durante cinco anos em um colégio interno na Índia. Na época meu pai era um empresário gorducho e metido da Embraer (isso foi logo antes dele ser acusado de desviar dinheiro e iniciar a decadência da minha família que terminaria com esse mesmo gorducho, agora 10 quilos mais magro, pendurado na cristaleira da sala com uma corda em volta do pescoço); portanto viagens eram freqüentes. continue lendo »
Isso mesmo. Verão americano chegando não dá outra. Se você estiver vivo e for frequentador (agora sem trema) de cinema, será impossível fugir dos blockbusters. Já dizia alguém muito velho: se você não pode vencê-los, junte-se a eles. Então o jeito é vestir o melhor do seu bom humor e tentar aproveita-los. No fim das contas, dá pra tirar um caldo até dos filmes cérebroless e se divertir. continue lendo »