O théo disse, séculos atrás, que música não é poesia. A letra, aliás, é totalmente dispensável. Ele não poderia estar mais certo sobre isso. E sim, falo isso por partilhar da mesma opinião, fodam-se vocês que não percebem isso, ou que acham que uma música dos Beatles faz sentido. Uma música do Pink Floyd não faz sentido. Acordem pra cuspir, putos.
Charles Bukowski, apesar de não ser muito famoso, tem lá seu considerável quinhão de admiradores devido ao seu estilo narrativo, que denominarei realismo realisticamente escroto. Vocês, adoradores de Hollywood (Ou Bollywood, sei lá) e conhecedores de cultura estadunidense em geral, devem conhecer o termo loser, que, basicamente, serve para designar aquelas pessoas cuja maior realização na vida é comprovar a existência da atração gravitacional e da impenetrabilidade dos corpos, entre outros princípios da física que você não se lembra por estar conversando com o colega na carteira ao lado. Ou seja, um zé ninguém. continue lendo »
Os Famosos e os Duendes da Morte Com: Henrique Larré, Ismael Caneppele, Tuane Eggers, Samuel Reginatto, Áurea Baptista
Garoto de 16 anos só sabe ficar na internet vendo putaria porque não conhece outra coisa. Mas por meio dela, descobre um mundo além da realidade, que o leva a uma jornada através da música de Bob Dylan.
Puta merda, só eu não entendi nada exceto dorgas? continue lendo »
Uma coisa que sempre me atormentou – e com certeza a vocês também – é a indefinição dos estilos, pós-fatídicadécadadedoismil. Antes, era tudo mais fácil. Aquele cara de jaqueta? É punk ou rocker! Aquele cheio de acessórios que acendem no escuro? É um clubber, na certa. E o sujeito de cabelo sujo e camisa de flanela? Deve ser um grunge, ué. continue lendo »
Todos os meios de comunicação evoluem. O que conquista as bilheterias do cinema hoje não é o que o fazia há dez anos (Muito embora, hoje ou há dez anos, seja sempre filme do James Cameron). E não só o que vemos mudou, mas como vemos. Existe uma mudança fundamental acontecendo na forma que consumimos. Esqueça os grandes clássicos, o que o Looney diz em sua coluna sobre grandes livros é delírio de um lunático (Literalmente). Tudo o que há para se dizer, pode e o será em 140 caracteres! Não que eu não aprecie um bom livro, mas existe certo grau de verdade em minhas palavras, pois as pessoas simplesmente não têm mais tempo. Entre emprego, namorado(a), estudos, prazos pra escrever as colunas do Baconfrito, trânsito, contas e uns telefonemas esporádicos para avisar aos pais que ainda “tá vivo e inteiro”, o ser humano não tem mais tempo livre. Não que, na maior parte dos casos, algum desses colunistas possa ser chamado de humano, mas deu pra entender.
Weeds: mentiras, drogas e humor negro em 30 minutos