Na época do LP, o camarada trabalhava um mês para comprar uma bolachona preta. Saía da loja com aquela sacola quadrada fantástica e ficava pensando “comprei, eu comprei!” até chegar em casa. Chegando, abria o álbum (Disco não, ÁLBUM) e colocava na vitrola. O rapaz não tinha computador ou videogame, então deitava na cama ouvindo o cloreto de polivinila gritar.
Hoje o guri está batendo papo no MSN e ouve uma porcaria qualquer na rádio, curte a porcaria e enfrenta uma barreira antipirataria quase intransponível (Claro…) e baixa um MP3. Então ele continua no MSN e a música fica de fundo. Ou o cara vai ao shopping, lembra de uma música que ouviu na novela ou na balada e compra um CD, que põe pra ouvir logo que entra no carro como música de fundo. Obviamente o CD não é apreciado, afinal se você aumentar o volume do som não consegue escutar a buzina do motoboy que está mirando seu espelho.
Os indicados ao Oscar 2011 saem no dia 25/01, e como especular é sempre divertido, vamos ver o quanto eu me aproximo do resultado final. continue lendo »
Essa recomendação é cheia de ressalvas e alertas. Grande parte dessas considerações devem ser feitas por culpa da Editora Sextante, responsável pelo livro no Brasil. Vou tentar ser objetivo para explicar a confusão: continue lendo »
Ok, confesso que já havia passado da hora do Casseta e Planeta pedir para sair, ainda na época que o saudoso Bussunda estava vivo, pois o programa já estava em decadência. Ironicamente, com a morte do gordo mais gente boa que já apareceu no Brasil, o programa acabou ganhando uma sobrevida. Mais com a curiosidade do povo em saber como os outros integrantes iam se virar sem o principal personagem do programa, do que com o programa em si.
Bem, acabamos vendo a decadência daquele que foi, durante muito tempo, o programa de humor principal do Brasil. Ácido, crítico, irreverente e que, de maneira geral, pautava o que merecia ser esculachado no país. continue lendo »
Eu já falei sobre Rage Agains the Machine aqui. E eu não ligo se achei esse álbum mediano, essa música é do caralho. Se bem que isso deve ter sido bem melhor ao vivo, no SWU. A única desvantagem é que o show foi no SWU. Enfim, fodam-se vocês e vejam o clipe. continue lendo »
Smith tá de volta, criançada, com um inspirado conto de esperança e boaventura pra esse ano novo que se inicia.
Seu primeiro emprego: entregador de pizza. Estava com dezesseis anos, dirigindo uma Honda CG Fan 125 cortando pelas ruelas do morro da tijuca do Rio de Janeiro levando as pizzas que custavam R$ 9,99. A polícia municipal tinha mais com o que se preocupar do que parar moleques de dezesseis anos que dirigem motos roubadas fazendo bicos para tentar ajudar os pais em casa. Por uma nota de dez reais, vários dos moradores da favela do Borel garantiam o jantar de sua família pedindo uma pizza grande.
Como disse na coluna anterior, 2011 é um ano histórico para o italiano Zagor e o brasileiro Chico Bento, personagens de histórias em quadrinhos que completam neste ano seu primeiro meio século de existência.
Como tudo na ficção, o tempo passa diferente e assim continuamos ver nosso cinqüentenário Francisco Antonio Felício Bento, o Chico Bento, um simples garoto da roça que vive frequentemente em divertidas situações. continue lendo »
Eu gosto de coisas antigas: Velho oeste, máquinas de escrever, carros dos anos 50, músicas antigas e tal. Só que tudo isso vai mais ou menos até o final dos anos 70. Isso porquê eu acho os anos 80 uma cagada. Não, sério, uma cagada com cobertura de merda. O rock virou uma porcaria afrescalhada em sua maior parte, teve muitas baixas. Essa década matou a poderosa União Soviética. Nessa época o Brasil estava se afogando na inflação.
Não gosto dos anos 80.
Mas mesmo afirmando isso, eu reconheço que essa década não foi um fracasso tão grande assim. Houve coisas interessantes. Uma delas foi uma banda de hip hop. É isso aí maluco, HIP HOP.
As Viagens de Gulliver (Gulliver’s Travels) Com: Jack Black, Jason Segel, Emily Blunt, Amanda Peet, Chris O’Dowd
Todo mundo conhece essa história, mas agora Gulliver é uma empresa de brinquedos meia-bocaJack Black, que trabalha em um jornal de Nova Yorque, e resolve ir fazer uma matéria sobre o Triângulo das Bermudas, e acaba indo parar numa terra de microanões, Lilliput. E lá ele se torna o maior ser humano do local. Ou finge que é, porque fica contando vantagem. Até que uma guerra eclode e ele tem que ajudar seus novos amiguinhos contra seus próprios velhos inimigos.
Parece bom, né? O estagiário não achou. continue lendo »