Numa bela manhã, um ferroviário gordinho (Ethan Suplee, o gordão do espetacular A Outra História Americana) está manobrando um extenso trem de carga e pula da cabine para ajeitar os trilhos, mas esquece de travar a alavanca de segurança e o trem começa a acelerar, trilho abaixo, desgovernado, em direção a uma populosa cidade, mas o maior perigo do trem é sua carga: altamente tóxica, que, caso exploda na cidade, causará uma tragédia sem igual. O monstro desgovernado atravessa o caminho de Will Colson (Chris Pine) e Frank Barnes (Denzel Washington), um jovem condutor e um experiente engenheiro, respectivamente, que não se dão muito bem, pela diferença de idade, mas terão que superar essas dificuldades para tentar parar o trem assassino, antes que seja tarde demais.
Incontrolável é a 38ª 5ª parceria do diretor Tony Scott e do ator Denzel Washington (Maré Vermelha, Chamas da Vingança, Déjà Vu e O Sequestro do Metrô 123) e me surpreendi ao constatar, logo que o longa terminou, que esse era o melhor filme da dupla. Eu esperava um filme exatamente como os outros: Previsível (Déjà Vu) ou, até certo ponto, preconceituoso (Chamas da Vingança). Mas não, temos aqui um grande filme de pura ação, como deve ser: Veloz, barulhento, agitado e sem parar. continue lendo »
Era uma vez uma flor dourada, com poderes milagrosos e que apenas a malvada Gothel sabia onde estava e a usava para permanecer sempre jovem, até que a Rainha ficou muito doente quando estava grávida e apenas a flor milagrosa poderia curá-la e salvar a criança, o reino todo foi atrás da única flor que existia e conseguiram salvar a Rainha e a recém-nascida Princesa. Gothel, então, parte para sequestrar a jovem Princesa, já que os poderes da flor dourada agora repousam sobre os cabelos loiros da bebê. A malvada Gothel consegue sequestrar a menina e a cria como se fosse uma filha, nunca cortando o cabelo de Rapunzel e nunca deixando-a sair da torre, escondida nas entranhas da floresta, para que seja a única detentora dos poderes que o cabelo possui. Passados 18 anos, eis que surge na torre um jovem ladrão, Flynn Ryder, e faz um acordo com Rapunzel: ele a leva para o reino, para ver os balões soltos anualmente e ela lhe devolve a tiara, que ele havia roubado e perdido ao chegar na torre.
Essa é a premissa (E o início, mas não caracteriza-se spoiler, por favor, né?) do filme Enrolados, nova animação da Disney, uma releitura do clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm, Rapunzel. Releitura moderna, mas que não deve muito aos grandes clássicos da casa, como Branca de Neve ou A Bela e a Fera. continue lendo »
Entrando Numa Fria maior Ainda com a Família (Little Fockers) Com: Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo, Jessica Alba, Laura Dern, Owen Wilson, Dustin Hoffman, Raven-Symoné, Barbra Streisand, Blythe Danner, Thomas Robinson
Continuação daquela que é uma das maiores cagadas em tradução de nome, ao lado de 11 Homens e um Segredo, a saga conta agora a história dos gêmeos Henry e Ashley Focker [Ou Pinto, na tradução], que vão pra escola e são meio diferentes, como era de se esperar, porque o moleque é meio sensível, enquanto que a garotinha é mais bruta [Ui!].
Espere mais do mesmo. É o que eu esperaria, se fosse assistir. Que não é o caso. continue lendo »
O filme conta três histórias: George, que vive em São Francisco, nos EUA, e é um ex-médium, tem o poder de se comunicar com o mundo dos mortos, mas considera tal habilidade uma maldição, por isso largou o negócio e agora vive uma vida monótona: Trabalha em uma fábrica, não tem amigos e mora sozinho; Marie é uma jornalista francesa, que estava na Tailândia na época do tsunami e passou por uma experiência de quase morte, o que a fez conseguir ver o mundo dos mortos e, ao voltar para a França, decide investigar mais essa experiência; e na Inglaterra, onde vivem os gêmeos Marcus e Jason, que têm uma mãe viciada, mas fazem de tudo para ajudá-la, até o dia em que Jason morre atropelado e Marcus vai atrás de alguém que possa fazê-lo entrar em contato com o irmão morto.
Apesar de parecer filme baseado em alguma ideia do Chico Xavier, é do Clint Eastwood. Sim, é dele mesmo. E o roteiro é do Peter Morgan, que escreveu Frost/Nixon e A Rainha. Mas aqui os dois se perdem. E se perdem feio. Eu poderia dizer que o ruim do filme é a ideia de ter vida pós-morte, mas não é isso, pois o único tipo de filme que tem compromisso com a verdade são os documentários. O pior do filme é abusar de fórmulas batidas, de diálogos bregas e pouco inspirados, de situações absurdas e das relações interpersonagens completamente artificiais. E a convergência das três histórias ainda é a cereja do bolo de erros do filme. continue lendo »
O último Rock in Rio feito no Brasil foi em 2001. Eu acho uma bosta um evento com o nome de uma cidade BRASILEIRA acontecer no exterior e parar de acontecer aqui. E não me venham com desculpas, afinal, a parada já aconteceu em dois países diferentes (Espanha e Portugal) em 2008 e 2010. Logística de cu é rola à parte, até agora já temos treze bandas confirmadas. Mas a pergunta que não vai calar é: Vai prestar?
Antes de rever atração por atração, bora falar sobre o evento em si. Não é a primeira vez que ele acontece – nem aqui nem no exterior -, então podemos concluir que a organização vai ser de primeira. Ou vai ser de segunda. Até de terceira, mas vai ser imensamente melhor que a do SWU, que teve sua primeira edição em 2010 e foi motivo de raiva para muitos e emoção para alguns. Os ingressos vendidos até agora, pela internet, custaram R$ 190,00 a inteira e R$95,00 a meia. Preços mais coerentes pra, aí sim, usar o papo de mais de uma banda se apresentando por dia. Ainda mais com bandas maiores e mais populares, atraindo fãs em massa. Agora, e essas bandas aí, hein? Bora falar da PROGRAMAÇÃO. continue lendo »
Tudo começa com um breve agrecimento ao Sean, menino que trabalha comigo que me emprestou o UMD do jogo que não roda piratão no meu PSP porque tinha que atualizar o sistema e esses breguetes aí.
Depois vem o fato de que em uma semana eu deveria zerar o jogo e devolvê-lo, porque o Sean está se mudando para outro estado. Agora, foda-se isso, vamos falar do jogo.
Primeiro, começa como qualquer outro jogo de GoW, tá lá o Kratos todo leleskão, de boa, na dele, quando por algum motivo nem sempre muito lógico, ele resolve sair e chutar umas bundas. Nesse processo de chutar bundas, ele, obviamente, destrói uma cidade mitológica e se mete em encrenca com os deuses. Basicamente, um clichê do jogo. Mesma história de sempre, certo?
Então, 2010 acabou, 2011 tá aí pra minha infelicidade. Afinal, vocês continuam vivos, me forçando a escrever esta coluna (“Coluna”, hahahashhldjfkdf) maldita de todo domingo. E eu pensei seriamente em tacar uma música do U2, New Years Day. E, caralho, onde eu tava com a cabeça? U2 não vai aparecer aqui nem por cima do meu cadáver. E na falta de vontade de procurar por algo melhor, vai Weezer mesmo. continue lendo »