Um grupo odiado na mesma proporção em que era amado e imitado. Quando tocaram no festival itinerante Lollapalooza, antigamente a Meca das bandas independentes nos Estados Unidos, em toda cidade pela qual passava, o Pavement era alvejado por objetos jogados pelo público. Por outro ponto de vista, a critica os entupiu de prêmios, como a eleição de melhores discos do ano da revista Spin, que colocou Slanted & Enchanted, primeiro disco deles, em primeiro lugar. Detalhe: Era 1991, foi apenas o ano do lançamento de Nervermind, do Nirvana, álbum que mais tarde seria consagrado como um Sgt. Peppers dos anos 90. Os desafinados nerds do Pavement tinham derrotado Kurt Cobain…
Putz, me dei conta que nunca escrevi nenhuma crítica específica a algum filme do diretor favorito da falecida Uiara: O Quentin Tarantino, é claro. Bom, como todos sabem, o Tarantino é um dos diretores expoentes da nova geração, muito graças à imensidão de referências que ele faz ao universo da cultura pop, e ao próprio cinema, em sua mais diversificada expressão (Seja a filmes clássicos, trash e etc.) e a um estilo que ele vem conseguindo fazer que seja próprio seu. Esse estilo é caracterizado por muito sangue, humor negro, diálogos inteligentes e às já citadas referências ao mundo pop. No texto de hoje, falarei sobre um filme de 2007, mas que só veio parar em terras tupiniquins a menos tempo, e que inclui bastante do modo como o diretor se propôs a fazer cinema.
Maldito seja aquele dia em que o Braid e toda a sua genialidade apareceram na minha frente. Desde então eu não consigo deixar de gastar os escassos trocados que sobram do meu salário de estagiário com malditos jogos da Xbox Live Arcade, procurando preencher o vazio deixado por ele. Tá, não é pra tanto. Mas sim, eu gasto dinheiro com Microsoft Points. E pelo menos de vez em quando acabo dando uma dentro e encontrando algo que vale a pena, tipo o Limbo.
Você gosta de ir ao cinema? Mas fica puto por ter que pagar R$ 15,00 numa sessão (Isso quando você não tem que bancar pra mais alguém. E não me faça falar do preço do 3D)? Detesta segurar xixi ficar apertado no meio do filme? Odeia ficar explicando a história pra anta que tá do seu lado? Se a resposta foi sim, sim, sim e sim, você está no lugar certo. Seguindo as cinco dicas que darei aqui você conseguirá sanar problemas como esses e irá otimizar a experiência de assistir filmes fora de casa. A técnica abrange o seu dinheiro, o seu bem-estar e a maneira mais proveitosa de gastar 90 minutos da sua vida. continue lendo »
Estava até com saudades de fazer um post assim… Mas isso não importa. O que importa aqui é, que se você, assim como eu, gosta de ler, você odeia ser interrompido durante a leitura. Quem liga se o barco está afundando, se acabou a energia, se a Helena da novela morreu ou se o café ficou pronto?
Após se encontrarem na banda The Stilettos, Deborah Harry e Chris Stein formaram os Angel and the Snakes. Depois, se juntaram a eles o baterista Clem Burke, Jimmy Destri no teclado e o baixista Gary Valentine, mudando depois o nome para Blondie, inspirado pelos comentários de caminhoneiros que frequentemente gritavam Hey Blondie! para Deborah ao passar na estrada. Apesar de serem muito amigos dos Ramones e de terem sido a banda de abertura destes e de serem, junto com o Television, consideradas as primeiras bandas a tocar no lendário CBGB (Country, Bluegrass, and Blues and Other Music For Uplifting Gormandizers) o Blondie conseguiu vender muito mais discos que as outras duas somadas. Até o fim da primeira fase, em 1982, o grupo vendeu milhões e milhões e o mito da galega transcendeu todas as expectativas, sendo ela superada apenas por Madonna.
Lembro quando documentário era algo que se assistia na escola, geralmente babando e dormindo na cadeira. Os tempos mudaram, inclusive neste gênero outrora rotulado de chato-pra-cacete. Que o diga o jornalista Stephen Dubner e o economista Steven Levitt, autores de Freakonomics. Um livro nada modesto que prometia mostrar o lado escondido de todas as coisas, mudando a forma do leitor ver o mundo.
Se a promessa era grande, a tiragem foi maior ainda: Mais de 4 milhões de exemplares sumiram das livrarias. Como bons estadunienses (Vulgo americanos) a dupla de autores logo fez da obra um documentário. E o resultado é sensacional. Freakonomics não tem vampiros, mas revela coisas te deixarão pálido. Não tem explosões, mas sacode o cérebro, derrubando as teias das aranha que vivem felizes por lá. Em quatro histórias independentes, vemos por exemplo como um ditador na Romênia se relaciona à queda da criminalidade em Nova Iorque. continue lendo »
Já até falaram do Morphine aqui (E eu também vou escrever sobre eles qualquer dia). Foi o Chinaski que falou, lembro-me agora. Enfim, então eu vou crer que vocês estão familiarizados com uma das melhores bandas que vocês podem ouvir. Se não conhecem, vão ler o texto ali, hereges. De qualquer maneira, aqui vai um dos poucos clips deles. Mais pra frente coloco outro vídeo da banda aqui. continue lendo »