E aí, o que vocês tão assistindo de bom?
Enquanto eu me ocupo de uns podcasts e de ler as paradas mais recentes da Draco, tem um “projeto” meu meio engavetado: Assistir todos os filmes do Studio Ghibli.
Pra quem lê o Bacon e se importa ou seja, ninguém, isto é meio que uma continuação da história do meu Raspberry Pi: Eu comprei a parada porque tava sem computador, e quando o computador voltou, resolvi usar o treco pra assistir séries e filmes, algo que eu não fazia há tempos.
Já tem uns bons três meses que eu não uso o negócio, o que já configura “jogar dinheiro no lixo”, mas também é verdade que eu aproveitei a parada: Neste meio tempo, já vi vários filmes que estava devendo há anos, tipo Interestelar e A Origem, já reassisti a maravilha que é Avatar e também já vi vários e vários filmes do próprio Ghibli, a maioria os quais eu nunca tinha assistido: Todos os filmes até 1995 já foram devidamente riscados da lista de filmes que eu tava devendo… Aliás, eu tô até preparando uma revisão da filmografia completa num futuro próximo no Bacon perto de você.
Ainda assim, como eu disse, tem já um tempo que a parada está…………………………………….. Parada.
Enquanto eu poderia chegar aqui e dizer que a culpa é da falta de tempo ou ainda da quantidade gigantesca de filmes, séries, livros, gibis e todo esse mundão entre arte e entretenimento, a culpa de verdade é da sua mãe, aquela insaciável da minha falta de memória de lembrar de organizar a minha “agenda” pra assistir os trecos… Em outras palavras, tem coisa mais interessante… Tem coisa mais interativa.
E apesar de este ser um ótimo gancho pra eu dizer dos jogos incríveis que eu tô jogando agora nenhum, isto na real é um gancho pra fazer uma pergunta muito simples mesmo: Véis… Cês ligam MESMO pra essa coisa??
Creio que é quase unanimidade entre nós, usuários da internet de nosso senhor, o “gostar de filmes” mas cara, tanta coisa que te permite fazer mais do que só olhar pra uma tela, saca? Mesmo que seja pra olhar pra uma tela e digitar num teclado. Por incrível que pareça, passar o dia no Whatsapp vendo briga de família e indireta em grupo de trabalho ainda é uma atividade mais ativa que ver TV. E pode ser TV mesmo, pode ser cinema, pode ser até teatro… Não levem à mal, eu gosto de ver isso tudo, mas porra, se eu tenho que escolher entre um filme na TV à cabo e um livro, eu escolho o livro. Se tenho que escolher entre outro filme do Studio Ghibli e tocar um instrumento, eu escolho o instrumento. Se tenho que escolher entre um cinema e sexo, eu escolho o cinema porque eu paguei a porra de ingresso e eu poderia ter usado esse dinheiro no motel e vai se foder sem a minha ajuda, Jaqueline.
A real é que eu estou pensando alto aqui: Eu gosto de fazer estas coisas todas, e dentro do possível dá sim pra ir equilibrando todas elas. E isso sem perda alguma: Eu passo muito, muito longe de ser uma pessoa que realmente dedique tempo e esforço em correr atrás dessas paradas; o que caiu no colo é lucro que nem a insaciável da sua mãe. No fim das contas mesmo o importante é você fazer o que você gosta e pronto… Só acho que todos nós nos beneficiaríamos da noção que assistir filme pra caralho não muda absolutamente nada na tua vida… A menos que você seja, sei lá, jogador profissionais de Quest, Perfil ou qualquer um desses trecos.
Parágrafo à parte: Qual a porra da graça de Cara a Cara? Jogo chato do caralho.
No mais, o mundo segue exatamente do jeito que sempre seguiu, com ou sem filme e, principalmente, com ou sem gente assistindo esses filmes. Porque também é bem verdade que a gigantesca maioria das pessoas que gostam de fazer filmes continuariam (E muitas continuam) a fazer filmes mesmo se ninguém assistisse… Aliás, o mesmo vale pra absolutamente qualquer coisa, e dá muito bem pra botar isso aí num cartão postal babaca e jogar no Facebook pra tua família ver: Somos todos livres para fazermos o que nos dá prazer… Até porquê ninguém liga pra gente.
Dá licença que já dá pr’eu assistir Princesa Mononoke aqui.
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