Manual de Quarentena: Como sobreviver ao Corona Vírus em casa – Quinquagésimo quinto dia
quarta-feira, 13 de maio de 2020 O Brasil é um país incrível. Pra além do (Novo) Ministro da Saúde já ter levado rasteira do nosso grande presida, o cara ainda resolveu furar a quarentena e visitar a mãe idosa só pra levar bronca de criança. Eu tô gostando dessa história com o Ministério da Saúde porque é divertido ver governante se fodendo com chefe igual o resto da população.
O Ato ou Efeito transformaria esta imagem num reaction meme puro.
Ontem foi um dia bem legal pra falar a verdade.
Dia 55
Abro os trabalhos com a indicação pro filme de 2018, Infiltrado na Klan (Com o título muito mais legal no original BlacKkKlansman). Muito já foi falado do filme, mas vale algumas considerações tangenciais: A história (Um policial negro se finge de branco e, com ajuda de outros policiais, se torna membro da KKK) se passa nos anos 70, e toda a estrutura do filme é extremamente a cara dos anos 70. Isso não é bom ou ruim, só uma pegada diferente pros dias atuais. E segundo que o treco é baseado no livro Black Klansman (Sim, o filme fez o trocadilho certo no nome) de autoria do Ron Stallworth, que é real e realmente se infiltrou na KKK porém é aí que tá: MUITO do filme é fantasiado. É um baita filme, mas não é nem sobre a história real e nem mesmo sobre a história fictícia de si mesmo: É puro protesto, pra bem e pra mal.
Quer uma banda maneira que merece mais reconhecimento e que infelizmente não produz tanto assim? Tereza. Ainda por cima a banda tem clipes muito maneiros, alguns mais simples, outros mais produzidos, mas todos com uma certa singeleza que é difícil de achar por aí. Portanto fica a indicação pro álbum Pra Onde a Gente Vai, lá de 2015, mas vale correr atrás dos outros também.
Um formato relativamente comum de desafio/jam em termos de cinematografia é o de estipular uma duração máxima e aconteça o que acontecer. Dentro disto, 60 secundos é um tempo bem utilizado também, e um que realmente bota à prova o quanto você realmente precisa mostrar pra contar uma história. Fiquem aí com Seen, que é praticamente a essência deste parágrafo inteiro.
E aí, alguém que vocês conheciam já morreu de COVID-19?
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