Manual de Quarentena: Como sobreviver ao Corona Vírus em casa – Centésimo vigésimo dia
Quatro meses. Nesses quatro meses eu já achei que ia durar pouco, já achei que ia durar pra sempre; já baguncei minha vida e reorganizei; já acompanhei notícias e já larguei mão; já me preocupei e já abracei o caos… Aliás, isso aí é basicamente uma constante na minha vida: Chegar no ponto do “ah, ok, tem gente que vai morrer”. Tá certo que agora (Bem como para alguns assuntos) isso é literal, mas não precisa ser. O ponto do “tá tudo bem gente morrendo” é simplesmente pra me lembrar que, no fim das contas, situações ruins fazem parte da vida.
Dia 120
Como besteira pouca é bobagem, dia temático de desastres naturais, começando, é claro, por Twister, filme lá de 1996 que popularizou os filmes de tornado… E que eu nunca assisti inteiro na minha vida. Manja aquele filme que você sabe inteiro, mas nunca assistiu? É bem nessa linha. Twister, por todos os trechos que eu já vi, é um filme totalmente esquecível, e ainda assim tem uma das cenas clássicas do cinema moderno:
O Dia Depois de Amanhã não é exatamente um excelente filme, mas guarda um pontinho especial na minha memória por ter sido o primeiro disaster movie que eu vi no cinema. Lá em 2004 o debate acerca do aquecimento global e a camada de ozônio tava em alta, e que jeito melhor de falar sobre isso do que enterrando Nove Iorque sob neve?
Por fim, lá de 2003, tem O Núcleo – Missão ao Centro da Terra. Esse é outro filme que eu nunca vi inteiro, mas cara, esse filme é tão ruim que o pouco que eu vi me segurou. Procê ter ideia, a história é que o núcleo da Terra parou de girar (!) e que pra concertar isso eles tem que explodir várias bombas atômicas lá embaixo (!!), e para isso astronautas (!!!) tem que ir até lá com uma perfuratriz (!!!!) enquanto O SOL, por algum motivo qualquer, destrói Roma (!!!!!11)
Cês tem noção que a gente tá na metade do ano?
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