Pokémon e uma geração de degenerados
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009 Neste último natal, lá estava eu, curtindo e curtindo, quando, após umas partidas de Mortal Kombat: Armageddon, e perder do meu priminho de 6 anos, comecei a pensar sobre toda a minha vida gamística. Lembrei-me dos meus 4 anos jogando Super Mario World, Donkey Kong, depois aos 6, sequestrando o GameBoy do meu primo pra jogar Pokémon, e o meu primeiro “orgasmo” gamístico, quando ganhei o tão sonhado GameBoy Color.
Primeiro cartucho, Pokémon Silver, meus olhos brilhavam de emoção, jogando a caminho do Carrefour, o que fez eu bater a cabeça em um poste, cair e CONTINUAR JOGANDO. Imagine uma criança de sete anos, andando sem tirar os olhos de um visor mínimo, aproximadamente as oito da noite, com uma prima reclamando, dizendo que quer jogar, e seus pais indo comprar comida. Agora imagine essa criança entrando no carrinho de supermercado, enquanto seu pai empurra, e não tirar os olhos do visor por um segundo durante UMA HORA. Esse era eu. Só tirei os olhos do “pequeno” portátil quando eu não consegui chegar ao tal ginásio do jogo, e trombei com meu primo, o mesmo que tinha o GameBoy que eu sequestrava, e pedi, desesperadamente, sua ajuda.
Eu sempre amei RPGs, e eu sempre amei Pokémon. Meus primos também adoravam, era um tal de jogar GameBoy pra cá, jogar GameBoy pra lá. Depois disso, passaram pelas minhas mãos os pokémons “blue”, “red”, “green”, “yellow”, “gold” e “crystal”. O green foi apenas por emulador, sendo que é um pouco raro você achar ele fora do Japão. Pra quem não sabe, Pokémon foi originalmente lançado no Japão, nas versões Green e Red, mas só a Red foi exportada, e foi criada a versão Blue. Pokémon Green nunca saiu do Japão. Eu zerei tantos pokémons, e sempre sentia vontade de jogar mais. Algum tempo após, já no século XXI, eu comprei um GameBoy Advance, e óbviamente, era pra jogar Pokémon. Joguei o Ruby, o Emerald, e o Sapphire passou despercebido por mim. Eu estava crescendo, as conversas dos meus amigos começaram a entrar em “sexo, drogas e ROCK ‘N’ ROLL!”, e eu achei que o meu prazer em jogar pokémon havia diminuído, resultando numa total perda de tempo.
Até que em um belo dia, sexta série, entra algum estranho no meu colégio, que no primeiro dia de aula disse: “Minha vó era viva na época dos dentes de sabre”. Estranho… porém, por algum motivo do destino, eu conversei com ele, e o assunto Pokémon surgiu. Eramos eu, ele e mais um amigo de infância, baixando emuladores e jogando pokémon, organizando competições, etc. Eu já tentei jogar o Pokémon Fire Red, e o Leaf Green, mas eles não conseguiram prender minha atenção. Felizmente, depois de descansar um tempo, eu tomei coragem e joguei, suportei o começo realmente chato E…. meu pc queimou. Nada legal, né?
Eu nunca fui nintendista, tanto que nunca tive um video-game da Nintendo, só portáteis, mas afirmo com toda a certeza que Pokémon foi, e ainda é, uma das maiores franquias da Nintendo. Talvez perdendo apenas pra Mario, e Zelda. Incrivelmente, eu nunca fui muito fã de Pokémon Stadium, e mal joguei Pokémon XD, e não pude ver o que fizeram com a franquia no Wii. E quanto ao DS? Eu também não tenho um DS. Ainda. Mas eu acompanhava meu primo, que tem 10 anos, quando ganhou o dele. Primo esse que é irmão do de 6 anos, que ganhou de mim no Mortal Kombat. Eu joguei o Pokémon por dois dias consecutivos, cheguei ao sexto ginásio, descobri a passagem que leva à “tela de baixo”, e depois fui embora da cidade dele. Se eu pretendo baixar o emulador e as roms?
Não, é o Nintendo DS, não teria a mesma graça. Talvez achem que eu sou infantil por jogar Pokémon, mas eu tenho amor pela franquia. Pode valer pontos importantes na escolha de um console. Pensando bem, minha vida gamística se resume a praticamente isso. Não que eu não tenha jogado outros jogos, mas é uma das únicas franquias pela qual eu tenho amor, que eu jogo faz muito tempo, e mesmo assim não largo. Agora, se me permitem, vou baixar Pokémon Sapphire.
Por que eu fugi totalmente do assunto do meu quadro e resolvi escrever sobre Pokémon? Lembrei que quem produz Pokémon é a GameFreak. E o nome do quadro foi escolhido AO ACASO, eu nunca nem imaginei a ligação GameFreak produtora de Pokémon com GameFreaks, o quadro do Autogamer. Deve ser o destino. É… só pode ser o destino…
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