Pedreiro way of life nos games
Pois é, e a bagaça se tornou semanal. Acreditem, estou tão feliz com isso quanto vocês. Ou não.
A equipe do Autogamer agradece efusivamente ao leitor Kakosapo, que me comparou à Marimoon. Pessoalmente, também muito lhe agradecerei no dia que eu ganhar tanto quanto ela pra fazer nada. E, em sua homenagem, caro leitor, o Juno nomeou nós nomeamos a coluna de MariGamer. Volte sempre.
Já estabelecemos na semana passada que 1, eu não jogo muito e 2, gamer girls não só existem (apesar de você não conhecer nenhuma delas pessoalmente), mas também fazem mais sexo do que o resto de nós. Hoje vocês ficarão sabendo da relação que as gordinhas têm com os “homens” e o universo de jogos online.
Não, não tou falando de joguinhos à la “Vista sua Barbie” (!), mas sim coisas de mais respeito, tipo War Online ou Counter Strike.
Desde que comecei a jogar War regularmente, percebi um padrão de resposta do ser portador do cromossomo Y ao ver uma menina dando um pau neles.
Da resposta número um
Exatamente isso que está passando pela sua cabeça. Ao perceber que está jogando contra alguém do sexo oposto, a criatura sente toda a sua testosterona aflorar e não resiste a comentários dignos do nosso adorável Mr. Moura (quando em seu modo Master of Obras Way of Life).
O chatboard do War já me presenteou com vários comportamentos do tipo.
“Princesa, ataca o Aral… Olha que ele tá se fortalecendo na Ásia!” Acabei de fazer isso, príncipe. Agora dá licença que eu sei jogar, porra.
“Tem msn, gatinha? Vamos marcar de jogar um dia desses… rsrs” NÃO.
“É daonde? (…) Gaúcha? Todas as gaúchas são lindas.” Também acho. Se muda pro RS, eu não moro mais lá, mesmo.
A minha resposta padrão a isso é dar risadas virtuais e me aproveitar das cantadas para graciosamente vencer o jogo. Olha a minha cara de quem vai se importar com cantadas de nerds, olha.
Da resposta número dois
E é aqui que eu entro em modo serial killer. Você está lá, jogando feliz, tentando pegar sua África de volta… e o cara, percebendo o quão longe tá de vencer, resolve falar coisas como:
“Volta pro fogão, Maria!”
De pessoas que fazem isso, só tiro uma conclusão: certamente gosta mais do seu videogame do que de mulheres. Jogar é tudo de bom, mas prioridades, gente, prioridades!
Esse tipo de atitude, além de me deixar puta, me confunde profundamente, porque entra em contradição com algo que também vejo acontecer: gamers que incentivam suas namoradas/amigas a jogar, com o objetivo de terem um player dois.
Foi-se a época que ser gamer significava ser um nerd babão sem vida social. Vide chefinho. Vide eu ou Bel, oras.
Do porquê de não tratar mulheres gamers assim
Primeiro, tenho esperanças de que os meus leitores não façam esse tipo de coisa. Não só porque é uma atitude idiota, mas também porque é parte da mulher ser vingativa. Já fui de estar perdendo desastrosamente a dominar o mundo por pura raiva. Aliás, aquele dia foi foda, porque um dos meus oponentes tava me cantando e o outro tava tentando me foder no jogo. Super educado da parte dos dois.
Depois, vale dizer que o público feminino nos games aumenta exponencialmente a cada dia. Contudo, com a calorosa recepção que recebem, as meninas simplesmente acabam desistindo. Ter preconceito de gamers dentro do próprio mundo gamer não parece idiotice só pra mim, certo?
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