Noob: Stop Noobin’.
Então, já citei por aqui alguma vezes que tenho um XBox 360. Também já citei algumas vezes que tenho uma mulher. Não sei se eu já citei antes, mas eu também tenho um saco. Normalmente essa poderia ser uma combinação explosiva, e não de uma maneira sexual.
De uma maneira geral, mulheres tendem a encher nosso saco por causa de vídeo-games. Aliás, “de uma maneira geral” o meu ovo esquerdo: mulheres SEMPRE enchem o nosso saco por causa de vídeo-games. Acompanhem minha lógica para os três possíveis cenários envolvendo gordinhas e consoles:
Cenário 1: Indivíduo-mulher odiador de vídeo-games – Nesse cenário, que eu considero o pior possível, a mulher vai encher o seu saco CADA VEZ que você sequer pensar em jogar. Se você OUSAR jogar na presença dela certamente será acusado de trocá-la pelo seu vídeo-game, o que é um belo prenúncio de DR na maioria das vezes. A lógica dela é falaciosa, claro, porque se for assim ela pode até te acusar de trocar ela pelo rolo de papel higiênico cada vez que você vai no banheiro dar um gão. “Ain, mas defecar é uma necessidade, jogar vídeo-game não”. Quem disse? Pra mim é uma necessidade. Aliás, eu jogo no banheiro enquanto dou um gão. Bendito Nintendo DS. Esse cenário é bastante conhecido e não preciso me estender mais sobre ele. Passemos ao próximo.
Cenário 2: Indivíduo-mulher indiferente aos vídeo-games – Aqui você tem uma mulher que não liga para o fato de você jogar ou não, e não se importa com “esse negócio de vidiugueime”. Você, noob, pode pensar que isso é uma coisa boa pois, teoricamente, você teria uma mulher que não encheria seu majestoso saco a cada vez que fosse jogar. Mas você está errado, como sempre. O que acontece aqui é que, por ela não se importar com o seu vidiugueime, ela vai cagar e andar para qualquer justificativa sua para jogar. Como ela considera seu vidiugueime como uma coisa desimportante, automaticamente todo e qualquer desejo dela será mais importante que o seu “brinquedinho”. Aí você sifudeo, porque ela não respeitará seu hobbie predileto, ficando puta do mesmo jeito cada vez que você joga.
Mas note que ela não ficará puta por você jogar (diferente do cenário 1); ela ficará puta porque NÃO LIGA para o fato de você jogar, saca? Jogar é desimportante e o seu vidiugueime é só um brinquedo. Ela nunca vai entender como você pode perder tempo com isso e logo você estará envolvido numa DR sobre como você precisa crescer e encarar responsabilidades de adulto. E, claro, “responsabilidades de adulto” é o código distorcido delas para dizer “faça o que eu acho importante e não o que você gosta”. Em resumo: o cenário 2 também vai encher o seu saco. Vamos agora para o cenário 3.
Cenário 3: Indivíduo-mulher apreciador de vídeo-games – O cenário que parece ser o sonho dourado de todo gamer. Todo gamer… noob e virgem, óbvio. Vocês se enganam pra caralho com as idéias de vocês e deviam dar graças por eu estar aqui semanalmente ensinando os fatos da vida. Na boa, eu não sei como vocês conseguem limpar a bunda sozinhos. Mas voltando ao assunto: uma mulher apreciadora de games parece algo positivo, mas isso eventualmente também se tornará encheção para o seu precioso saco porque, vocês sabem, elas são boas nisso.
Uma mulher apreciadora de games é uma mulher que vai jogar vídeo-game… o SEU vídeo-game. Lembra como era chato quando você tinha que dividir o Super Nintendo com o seu primo ou irmão? Então, agora é a mesma coisa, com a diferença que você não pode dar uns tapas na sua mulher pra ela sair da frente da televisão e deixar você jogar.
Quer dizer, você até pode dar uns tapas na sua mulher e tals. Mas daí, como mulher gosta de apanhar, isso provavelmente terminará com uma socagem nervosa de grão, e você de novo fica sem jogar. Socar o grão é legal, a gente curte, alivia o stress e a abaixa a contagem de espermatozóides mas, porra, tem horas que você tá NA FISSURA pra jogar. E eu não sei de casos de sucesso onde é possível jogar e socar o grão ao mesmo tempo. Elas ficam meio putas se você não presta atenção nelas e tals. E desconheço jogos onde seja possível jogar sem olhar pra tela.
Recapitulando: o que acontece é que agora você tem uma mulher que curte jogar e que joga o seu vídeo-game. Enquanto ela joga, você não joga. “Mimimi, tem jogos que dá pra jogar de dois”. WHO FUCKING CARES? Minha mulher nunca vai ter a mesma habilidade que eu em Street Fighter ou Left 4 Dead porque, vocês sabem, ela é menina e não se dá bem com esse lance de violência. Ela é mais atraída por RPGs bichas e jogos com cor predominante rosa e personagens fofos e graciosos.
Tá, eu sei que tô exagerando, mas uma coisa é certa: homens e mulheres são atraídos por jogos diferentes (Já viu algum homem jogando Wii Fit? Eu disse HOMEM.) e, mesmo quando ela expressa interesse por algum jogo que você gosta, o interesse não será suficiente pra que ela chegue no mesmo nível de proficiência que você. Pense na situação contrária: por acaso você quer ser tão bom em Wii Fit quanto sua mulher?
Entendeu? Vocês dois estarão eternamente separados nas preferência gamísticas. Sempre foi assim e sempre será.
Exemplo real: eu jogo Fable II, minha mulher joga Fable II. Nós NUNCA poderíamos jogar essa bosta juntos porque, enquanto eu me concentro em procurar as melhores armas e derrotar os inimigos de forma eficiente, minha mulher se concentra em procurar peças de roupa que caiam melhor na personagem dela, ou em dar biscoitos pro cachorro que acompanha o personagem principal.
WTF?
Então, você que sustenta o sonho inalcançável de um dia estar em paz ao mesmo tempo com o seu saco, seu vídeo-game e sua mulher… ESQUEÇA. Esse é o preço a se pagar por poder apertar e morder aqueles peitos, coxas e bundas.
E, convenhamos: o preço vale a pena (heh)