Gamefreaks
É o nome da minha coluna. É, isso mesmo. Sim, eu sei que não escrevo faz… duas semanas, peço desculpas. Por que estou aqui, dizendo isso? Eu acho que nós, escritores, temos um comprometimento com os leitores, e depois de debizar por DUAS semanas seguidas, devia me pronunciar. Enfim, aqui estou, de volta com a minha coluna, enquanto ela durar.
Por que o título do post de hoje vai ser gamefreaks? Porque eu vou falar de nerds, viciados em jogos. Entendeu agora? Enfim, começarei com o post agora, enquanto estou inspirado.
Games online são uma arma. Games online podem acabar com a sua vida. Games online são… lindos. A maioria das pessoas viciadas em MMOs não são anormais, não são bizarras, e não são gordas com queijo embaixo da teta. São pessoas normais, como eu ou você (essa é boa, ein? haha), mas que encontram nesse mundo de magia, guerras e brilhos um refúgio. Um refúgio do mundo a sua volta, uma saída. Talvez, sem esse refúgio, elas enlouquecessem. Talvez não. O fato é que o mundo está podre, e por isso muitas pessoas se escondem atrás de avatares.
Isso acontece por vários e diversos motivos. As crianças viciadas, por exemplo, podem ter sido ridicularizadas em seus colégios, humilhados, e pra tentar esquecer, se liberta (UI) nesse mundo alternativo.
Tudo é tão detalhado, tão bem feito, tão… perfeito, que a criança não quer mais sair daquele mundo. Ela pensa que encontrou o seu lugar. Nesse novo mundo, é tudo fácil, bonito, legal. E no mundo real, ninguém as entende, ninguém tenta entender. Só sabem criticar, criticar, criticar. É no mundo virtual que ela fecha essas portas, deixa de ouvir as blasfêmias e cria uma nova vida, melhor.
Outro famoso tipo de viciados são os fracassados. Isso mesmo. Aqueles que falharam em tudo o que fizeram, mas no jogo alcançaram seus objetivos, sem tanto esforço assim. E aí ele começa a gostar daquele sentimento de realização, e acaba ficando dependente, não gosta mais do mundo difícil, o mundo de fora. É o famoso tipinho que vive e é sustentado pelos pais, quase não sai de casa, e fica horas e mais horas na frente do computador. Praticamente desconhece vida social, e parece não sentir falta disso. Se tem amigos, costuma conversar sobre jogos ou assuntos relacionados, o típico estereótipo nerd.
Depois destes parágrafos, parece que eu iria defendê-los, não? Errado.
Essas pessoas são apenas FRACAS. Ao invés de lutarem, se esforçarem, e se sacrificarem pra tentar tornar o nosso mundo real, ou apenas as vidas deles melhores, não, eles jogam. E jogam o dia inteiro. E o pior, acabam difamando nós, jogadores normais, que jogamos pelo prazer de jogar, pra nos divertir. Eu fui, por bem pouco tempo, desse tipo, mas eu não tava feliz com aquilo, e consegui “me livrar”. Agora, levo uma vida quase normal, até boa, eu diria. Não é fácil, cê tem que aguentar MUITA merda vinda de muita gente idiota, e eu nem vou dizer que isso é irrelevante, porque não é. Você tem que aprender a distorcer as coisas, virar tudo o que falam contra quem falou, saber o que deve ou não levar a sério. Você deve ser um artista, artista na vida.
E não me venham com papo de “seja você mesmo”. Todo mundo sabe que não é assim, e que isso não funciona nem leva ninguém a lugar nenhum. Mas, além disso, você não precisa ser de todo falso. Você TEM que ser original, mas de um jeito inovador, na medida certa, fazendo com que os outros te copiem. Você tem que ter o próprio estilo, o próprio jeito de levar a vida. Não se baseie em ninguém, o que funciona pra mim pode não funcionar pra você, encontre seu próprio jeito de solucionar os seus problemas.
Mas antes de tudo isso, jogue um bom MMO. Não precisa ficar viciado, mas o jeito mais fácil e mais “barato” de aprender sobre a vida é lá, caso você não queira correr riscos. Só não vá se envolver demais, noob.
A coluna de hoje fica por aqui, acho que me empolguei um pouco e fugi do assunto principal. Ou não, né? Obrigado por lerem, e comentem.
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