Scooby-Doo completa 40 anos

Televisão quarta-feira, 16 de setembro de 2009

E cá estou eu, em mais uma quarta-feira, para falar sobre o que anda pegando no mundo das animações.

Bem, é daquelas colunas que suei um pouco para pensar em algo diferente, pesquisei no Google, fui à bibliotecas, li enciclopédias, estudei a vida de grande gênios da animação, entre outras coisas mentirosas.

Foi então que reparei que um dos cachorros mais famosos do mundo da animação estava completando 40 anos!

Lógico que estou falando do Snoopy Scooby-Doo!

Criado por Iwao Takamoto em 1969, Scooby-Doo virou animação pelas mãos dos gênios (há controvérsias) William Hanna e Joseph Barbera, o executivo Fred Silverman (CBS), pelos roteiristas Joe Ruby e Ken Spears e pelo próprio desenhista Takamoto.

Estreou na TV no dia 13 de setembro de 1969 (ou seja, completou 40 anos no domingo), com a história de quatro jovens e um cachorro que viajavam os EUA a bordo do furgão Máquina do Mistério (Mistery Machine) e solucionando mistérios (dã) aparentemente causados por forças sobrenaturais.

Inicialmente, o desenho se chamaria Who’s S-s-s-s-cared (Quem está com me-me-me-medo?), mas, durante um vôo, enquanto ouvia uma frase da canção de Frank Sinatra – Strangers in the Night – “dooby-dooby-doo…”, Silverman decidiu que o cachorro se chamaria Scooby-Doo, mudando também o nome do programa para “Scooby Doo, Where Are You!” (Scooby-Doo, Onde está Você?) e seria o cão, e não os adolescentes, a estrela do programa.

Vale notar que os primeiros episódios foram rejeitados, pois os executivos acharam os desenhos ‘assustadores demais’. Não sei como seria nos dias de hoje, mas imagino algo que seria bem melhor do que nos acostumamos a ver.

O produtor Fred Silverman queria algo nos moldes da série Dobbie Gillis, que mesclasse mistério e comédia e, após os primeiros episódios recusados, chegaram a fórmula ideal, com Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby conquistando o sucesso e o público logo de cara.

 Versão para o cinema com a boa “Buffy” como Daphne

Afinal, era a fórmula perfeita: o garotão boa pinta, a mocinha bonita raptada, a nerd estranha que resolve os problemas, o medroso atrapalhado maconheiro junto com o cachorro também atrapalhado e medroso. Com uma história aparentemente focada em mistérios sobrenaturais, seguida de uma sequência musical ou um plano mirabolante, concluindo com o vilão pego e desmascarado, que sempre repetem: “Eu teria conseguido se não fossem esses garotos…” Esse bordão está em todos os desenhos e filmes, pode conferir.

Vale notar que Scooby era o único animal falante da série (até surgir Scooby-Loo).

Interessante destacar que, no Brasil, desde que chegou aqui, a dupla de dubladores de Scooby (Orlando Drummond Cardoso) e Salsicha (Mário Monjardim) continua a mesma, tanto no cinema como na nova versão animada para TV, mostrando que de vez em quando há um pouco de respeito com o telespectador.

Nunca fui muito fã de Scooby, aprendi a gostar conforme fui ficando mais velho, já que achava o desenho meio paradão, sendo fã apenas de Salsicha. Quando estava para ser fã de verdade, inventaram de lançar “O Pequeno Scooby-Doo” e larguei de mão de vez.

Mesmo assim, essa animação é um marco e merece os parabéns pelos seus 40 anos. São mais de 350 episódios, contando todas as versões, produzidos. Mesmo com os novos episódios de hoje, não fazendo jus a um décimo do que já foi a série, é um dos maiores clássicos já exibidos na TV.

Fica aqui a homenagem do Papo Animado a esse desenho.

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