Substitutos (Surrogates)
As pessoas estão vivendo remotamente a partir da segurança de suas casas por meio de substitutos robóticos, representações mecânicas fisicamente perfeitas e sensuais delas mesmas. É um mundo ideal no qual crime, dor, medo e consequências não existem. Quando o primeiro assassinato em anos abala esta utopia, Greer, um agente do FBI (BRUCE WILLIS) descobre uma grande conspiração por trás do fenômeno da substituição e precisa abandonar seu próprio substituto e arriscar sua vida para desvendar o mistério.
Antes de mais nada, devo dizer que qualquer filme do Bruce Willis em que ele aparece com aquele cabelo do começo é PERTURBADOR. Mas tudo bem, não demora muito pra ele voltar a usar o visual careca-Bruce-Willis de sempre. E não é isso que importa, o importante é que ele é um policial que se fode, perde o distintivo e mesmo assim resolve a parada, além de salvar o mundo. Um dia de trabalho comum.
Basicamente, o enredo é aquela lenga-lenga clichê clássica de filmes futuristas: Uma tecnologia muderna, usada por todo mundo e aparentemente segura é corrompida e começa a foder a bagaça. Nesse caso, a tecnologia são os substitutos [Não confundir com aquela série mexicana [?] do canal Sony, que aliás, não é lá essas coisas]: Robôs que você controla remotamente pra fazer as coisas por você. Tipo uma matrix, mas na vida real. Ou não, mas pra mim parece isso.
Pois bem, nesse esquema, somos apresentados à Tom Greer, uma versão Ken [Da Barbie, não do Street Fighter] do supracitado Bruce Willis. Ele é um policial, e se depara com um cara que destrói uns substitutos. E de quebra mata os operadores, o que teoricamente seria impossível, já que a ideia da parada é justamente manter o mané que controla o boneco seguro.
Aliás, é expressionante ver a sequência em que o robô persegue um dos “sacos de carne” [Termo que usam pra definir quem não usa substituto]. O bicho é maroto. Mas mesmo assim, não guenta o tranco de tiros de espingarda calibre doze. Ai fica a dúvida: Por que os substitutos de policiais não são a prova de bala? Burrice pra caralho. Mesmo num mundo onde não ocorrem homicídios fazem sei lá quantos anos.
Ai, como o substituto dele vai pra vala, além de um outro motivo que eu não vou falar porque senão entrega MAIS AINDA o filme, ele sai pra investigar em carne e osso. No velho estilo John McClane de ser. Mas acho que é melhor conferir pessoalmente.
Substitutos
Surrogates (88 minutos – Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 2009
Direção: Jonathan Mostow
Roteiro: Michael Ferris e John Brancato, baseados em graphic novel de Robert Venditti e Brett Weldele
Elenco: Bruce Willis, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Boris Kodjoe, James Ginty, James Cromwell, Ving Rhames, Jack Noseworthy, Devin Ratray, Michael Cudlitz
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