O Amor Pede Passagem (Management)

Cinema quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 Pizurk

A vida de Mike (Steve Zahn) é bem pacata, ele mora e trabalha em um hotel de beira de estrada, em uma cidade do interior do Arizona, que pertence aos seus pais. Mas o amor esta prestes a pregar uma peça nesse cara. A executiva Sue Claussen (Jennifer Aniston) se hospeda no hotel para descansar entre uma viagem e outra de negócios. Mike resolve apostar suas fichas e dar a cara à tapa com uma garrafa de vinho barato nas mãos cortesia da gerência, começa uma viagem entre duas pessoas que buscam algo mais para suas vidas. Sue é obcecada pela idéia de um mundo melhor. Seu ex-namorado, ex-punk e atual milionário Jango (Woody Harrelson) oferece a Sue a chance de ser diretora de suas empresas podendo destinar o quanto quiser para caridade. Enquanto isso lá no Arizona Mike descobre que se ele quer alguma coisa vai depender apenas dele, e embarca numa louca e libertadora viagem para conquistar seu amor.

Você não aguenta mais as comédias românticas de Hollywood? Você quer um filme novo, que não seja cheio de clichês, mas que ao mesmo tempo te faça pensar: “Porra, como é triste ficar na punheta sozinho.”? Pois bem, a segunda parte até é verdade, mas a primeira não se aplica a esse filme. As comédias românticas continuam sendo todas iguais. Pelo menos pra mim.

“Como ele ousa falar assim do nosso filme?”

Mas a verdade é essa mesmo. O filme é legal, rende algumas piadas, mas não é tudo isso não. É mais do mesmo. O início até que é novidade, já que Mike é aquele bunda-mole que todo mundo conhece um igual: Tem um emprego meia-boca, tá solitário e mimimi. Até que, no hotel da família, onde ele é gerente noturno, se hospeda Sue uma executiva [Que eu achei que fosse vendedora/compradora, mas enfim]. E, naquele acesso de burrice que acomete os personagens de comédias românticas, ele se apaixona por ela.

“Brindemos à… você ter se hospedado aqui e eu ser uma besta!”

Acontece que, obviamente, ela não quer nada com um doido varrido que gerencia um hotel no meio do nada. Pelo menos inicialmente. Dã, essa é a proposta de toda comédia romântica. Só que, depois que algo acontece, ele continua insistindo, enquanto ela reluta. Tanto que volta pra cidade dela, reencontra o ex rico/badboy, e casa. Só que ele é brasileiro burro e não desiste nunca. Vai atrás, arruma um emprego num restaurante chinês e continua perseguindo ela seu sonho.

Careca é sempre mala, pode ver.

Mas, no final, tudo termina bem e os dois ficam juntos. Ou não termina tão bem assim, mas eles ficam juntos anyway. Por que o amor sempre vence. Na ficção. E amargo é a puta que pariu.

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