Fringe – Primeira Temporada
Há pouco mais de um ano eu detestava séries. Achava realmente muito chato ter que ficar acompanhando algo que poderia ser concluído em 2 horas numa tela maior. E não é?
Mas deixemos a minha vida pessoal de lado, por mais que ela seja incrivelmente interessante. Vamos falar de uma das séries que mais chuta bundas atualmente. Bóra falar da Primeira Temporada de Fringe. Mas antes, preciso enrolar mais um pouco pro texto ficar bom em relação à imagem ao lado. Aliás, ela é a Anna Torv, a Olivia Dunham da série.
Acho que se eu abrir mais um parágrafo vai.
A bagaça já começa com um avião caindo, quebrando tudo em termos de efeitos especiais. Já sinto uma BRISA de Arquivo X, mas que logo passa. Qualé a desse pessoal que diz que Fringe veio pra ficar no lugar de Arquivo X? Vodka vem no lugar de Rum? São duas coisas diferentes, porra, e ambas são espetaculares. Só.
Comentar sobre os efeitos especiais de Fringe é o mesmo que deixar a série de lado. Todo mundo já sabe que é sensacional, até porque hoje em dia a maioria dos efeitos especiais são tesudos. Partindo pro elenco, se eu vi dois ou três rostos dali em algum lugar antes é demais, J.J. Abrams tirou a maioria do esfíncter – lugar que eu ainda não havia frequentado, sacou? Mas o fato é que todos os atores impressionam, o elenco deixa os efeitos especiais passarem despercebidos. E isso que é do caralho. Os efeitos especiais podem ser os melhores, o roteiro pode ser algo que faça o Vassourada e a Uiara perderem a virgindade, a maquiagem pode ser… algo que eu prefiro não comentar, mas se o elenco for meia-boca não dá. E se o elenco for do caralho e o resto for uma merda, funciona. Imagina quando é tudo sensacional, então?
Fringe dá uma canseira lá pro meio da temporada, mas isso não é algo ruim. É uma merda quando deixam o ápice da bagaça de lado e não tocam mais no assunto, mas isso fica fermentando na sua cabeça e volta à tona DO NADA, e só não te pega desprevenido porque
1) Você não dorme há semanas esperando pela conclusão da bagaça;
2) Você é chato pra caralho e no final de todos os episódios vai no twitter falar que Fringe tá cada vez pior – e é anta o bastante pra continuar assistindo e comentando sobre no twitter quando NINGUÉM SE IMPORTA.
O final da primeira temporada de Fringe é uma voadora na costela, daquelas em que você sente seu pulmão perfurado, levanta em prantos e pergunta “POR QUÊ, VÉI?”. Se os caras já tacam o terror deixando o melhor da história de lado e fazendo você sofrer, no final eles falam que aquilo foi fichinha e te deixam pilhado por UM ANO até a próxima temporada começar. Se foder.
Os caras são tão filhos da puta que agora, em sua segunda temporada, a bagaça parou um pouco depois da metade e só volta no dia Primeiro de Abril. J.J. Abrams lia o AOE, só pode.
Leia mais em: Fringe, Resenhas - Programas