Os patos dominam o mundo
terça-feira, 30 de março de 2010 Uma coisa é certa, todo mundo que já teve infância conhece os personagens Disney. Afinal, desde que Walter Elias Disney criou Mickey Mouse em 1928, o sucesso de seus personagens vem ganhando o mundo.
É claro que Walt Disney ficou conhecido principalmente por suas animações, mas essa área do Marcos Bonilha, então atemo-nos nos quadrinhos. Mesmo porque não quero falar de Walt Disney, mas sim de Carl Barks.
Desde pequeno, sempre gostei dos desenhos e dos quadrinhos da Disney, sempre achei as histórias leves e divertidas. E quando a editora Abril resolveu lançar O Melhor da Disney: As Obras Completas de Carl Barks, me vi obrigado a colecioná-la.
É claro que isso não foi fácil, mas finalmente consegui nesse fim de semana completar a coleção de 41 volumes, após dar de cara com duas edições que me faltavam na vitrine de um sebo. Afinal, aqui estão todas as histórias da “Família do Pato Donald”, pois apesar do Mickey ser o símbolo da Disney os patos fizeram mais sucesso.
E se tem uma coisa que Barks soube fazer foi tornar os patos mais carismáticos, tendo inclusive criado Patópolis (Como conhecemos aqui no Brasil) e o querido pato mais rico do mundo, Tio Patinhas.
E apesar de não seguir o que chamamos de cronologia, Carl Barks conseguiu traçar histórias coesas, que anos mais tarde permitiriam a Keno Don Rosa – outro grande conhecedor do universo de Patópolis – a criar a “Saga do Tio Patinhas” (O Guten inclusive já falou dela aqui) colocando elementos da obra de Barks em ordem cronológica.
Carl Barks foi tão importante que suas obras influenciaram até no cinema, já que a cena da pedra rolando sobre Indiana Jones em Caçadores da Arca Perdida faz referência a uma história do Tio Patinhas em muitas de suas caçadas a tesouros pra aumentar sua fortuna.
Enfim, as histórias em quadrinhos da Disney são ótimas para quem gosta de histórias engraçadas e divertidas sem ter que se preocupar com cronologia (Como é o caso das HQs de super-Heróis), e se for uma história de Barks melhor ainda já que mais do uma boa leitura, é garantia de se ter um clássico nas mãos.
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