Nem só de americanos vivem as HQs

HQs sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tem um ditado bíblico que diz que “nem só de pão vive o homem”, e parodiando isso para as HQs podemos dizer que “nem só de DC e Marvel vivem os quadrinhos”.

 Tem gente que acha que é assim.

Apesar de curtir muito as histórias de super-heróis, sempre tive a mente aberta para todo tipo de quadrinhos, incluindo Disney e Maurício de Sousa, entre outros que circulam pelo mundo. E com isso, quero mostrar algumas obras legais, que não pertencem ao mundo de quadrinhos americanos, e a idéia é dar um giro no mundo das HQs. E claro, não poderiam ficar de fora os Fumetti, os famosos quadrinhos italianos, e é por onde começaremos.

Bom, o culpado de eu gostar desse tipo de quadrinhos, sem dúvida, foi meu pai com sua coleção de HQs do Tex. Diferente dos quadrinhos americanos, os italianos (Em sua maioria pretos e brancos), trabalham com um pouco mais com o drama e as emoções humanas.

Dentre os mais famosos temos o ranger Tex (Que pretendo trabalhar melhor no futuro), o caçador de assassinos Ken Parker, o “espírito da Machadinha” Zagor, e o soldado Ned Ellis, conhecido como Mágico Vento, todos com histórias passadas no Velho Oeste Americano e muitas vezes com uma pitada do sobrenatural.

 Esse é um pistoleiro.

Entre outras produções italianas que se destacaram no mundo dos Quadrinhos, temos o “detetive do sobrenatural” Martin Mysteré (Cujo desenho animado não tem nada a ver), o “detetive do pesadelo” Dylan Dog, o vampiro Damphyr, entre outros.

Dentre as mais novas criações de sucesso dos fumettis, temos a criminóloga Julia Kendal. A personagem título trabalha como professora de criminologia numa universidade, e ajuda a polícia de Nova York a resolver os mais variados crimes, traçando o perfil dos criminosos, bem ao estilo de vários seriados policiais que temos na TV, como Arquivo Morto (Cold Case) e CSI por exemplo.

 Uma criminóloga de muito sucesso.

Julia foi criada em 2004 por Giancarlo Beraldi, o mesmo criador de Ken Parker, e hoje já está na 139 edição na Itália e na 64 no Brasil, e não há previsões para a série ser encerrada tão cedo.

Atualmente a Mythos Editora é quem tem trazido esse material ao Brasil (Apesar de muitas HQs italianas não pisarem em solo tupiniquim), publicando inclusive as histórias no formato original – até mesmo em papel jornal.

O problema em querer colecionar esses quadrinhos é o preço, já que cada revista varia entre R$ 5,90 e R$ 8,90 e os álbuns de luxo chegam a ser três ou quatro vezes mais caros, porém ao contrário das histórias de super-heróis, as histórias se fecham numa única edição, no máximo em três (O que é muito raro).

Portanto, se você gosta de quadrinhos e quer conhecer algo diferente dos Super-heróis da Marvel e DC, procure algum Fumetti, é certeza de uma boa leitura.

Aliás, você conhece alguma HQ não-americana boa? Comenta ai!

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