The Strokes e o quarto álbum
The Strokes é uma das poucas bandas indies que eu acho legal. Por outro lado, a minha confiança neles tem decaído feito a meia vida de um isótopo radioativo. Agora, depois de praticamente quatro anos sem um álbum novo, eles se enfiaram em uma cabine pra gravar o quarto álbum. Só eu vejo um problema aí?
O primeiro álbum, Is This It, foi um álbum bem legal. De todas as bandas atuais que tentavam lançar um sucesso, The Strokes conseguiram por um único fato: Não tinha nada de novo no álbum, só uma volta a um rock mais simples e tradicional. Room On Fire, o segundo álbum, não fugiu dessa proposta. Agora, o que falar sobre o terceiro e último a ser lançado, First Impressions Of The Earth?
Dos três álbuns já lançados, FIOE é o que mais fugiu da proposta inicial: Foi um rock modernista. Não foi ruim, mas puta que pariu, foi atual e isso é um saco (Por atual, entenda: Coisa que qualquer banda se meteria a fazer). No meio tempo, Julian Casablancas lança um álbum solo, Phrazes for the Young. Essa bagaça tem mais estúdio do que guitarra. Tudo bem, foi um trabalho legal, e se fosse pra ser algo igual aos Strokes, nem valeria a pena ser lançado. Mas, afinal, esse modernismo musical é o que a banda vai continuar a fazer?
Eu escutava Strokes pelo som simples. Inovar PRA QUE, porra? Por outro lado, é com o terceiro álbum que a banda deixa de ser realmente indie, e isso foi uma coisa boa. Óbvio que existem bandas boas que não são indies, mas agora resta a dúvida: Vão voltar às origens com um rock mais simples ou vão deixar de ser indies de vez? Eu não vou chegar nem perto de comprar o álbum se eles ficarem no meio termo mais uma vez. Não que eu tenha comprado algum álbum deles, mas vocês sacaram o espírito da coisa.
Caso você queira ver o vídeo que eles jogaram na internet, mostrando cenas do tempo que eles estão passando no estúdio, clique aqui.
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