Soundtracks de Games = Ouro!
Hey!
Tem uma coisa que tenho sentido falta nos games de hoje em dia. Eles não investem tanto em música quanto antes. Talvez, quando não se tinha tanto aprimoramento gráfico, você fosse compelido à investir na parte sonora. Isso é mais um fator pra eu gostar dos jogos old school. OU NÃO, NÉ.
Qualquer mané que empunhou um joystick como uma espada pra defender a Terra-Média, uma AK-47 para detonar us puliça, ou apenas pra pilotar um carango qualquer, sabe bem que não é preciso usar apenas a combinação dedos-olhos guiados pelo cérebro. A música, sim, esta deliciosa parte, é parte fundamental da parte que te cabe em partir a parte de prestar atenção no que tá havendo na tela. Nos survival horrors, o perigo iminente é por muitas vezes denunciado pela mudança na sonoridade da música, e o mesmo se dá no aumento da adrenalina nos games de ação. Na linha F-Zero, as músicas funcionam pra te empurrar ainda mais na velocidade absurda dos carros futurísticos. Em Castlevania, por oras parece que aqueles sons saem do infernu.
Mas isso é básico. Tão básico quanto beijar todas as coleguinhas de sala aos 10 anos. O patamar na verdade é outro, com composições especiais e muitos, mais muitos esforços.
Particularmente, gosto de lembrar do Chrono Cross, que para muitos mim é simplesmente o melhor RPG já feito. #CHUPAFINALFANTASY
As composições ficaram à cargo de um japinha chamado Yasunori Mitsuda, que fez um trabalho magnífico. Ainda hoje me pego escutando os álbuns da trilha sonora (Três! Três enormes álbuns!), que, putaquepariu, é parte decisiva nesse que é um game que ultrapassa as barreiras do simples divertimento. A grande maioria, orquestral, é capaz de fazer arrepiar o cabelo do dedo mindinho do pé. Deve fazer mais de uma década, mas a qualidade impressiona, em todos os aspectos. É simplesmente lindo como uma sueca.
Saca só, manolo, o tema de abertura:
E agora, ao vivo:
O puto tirou a incorporação, então clica.
Sentiu? Sentiu mesmo? Então bora passar para o próximo, Guilty Gear.
Guilty Gear é uma série de jogos de luta, que traz muitas dezenas de personagens pra você brincar. A arte do game é muié gostosa à rodooo, manolo bastante trabalhada, do tipo que você queria ter um poster no seu quarto. Quanto à jogabilidade, é bastante interessante, por trabalhar muito bem a questão do peso e dos combos. Mas responda lá, qual seria o melhor estilo de música para se lutar?
Tempo…
Heavy Metal, rapá. E é isso que Guilty Gear tem: Um rápido, seco e extasiante heavy metal, muito bem executado por sinal. Do tipo que você acelera mais na pista. Ou bate mais forte no queixo do sacana do seu oponente.
Se tu ainda não concordas que a soundtrack é importante, só resto lamentar. Mario não seria a lenda que é hoje se não fosse aquela musiquinha. Tá certo, seria sim, MAS O QUÊ VOCÊ TERIA PRA ASSOBIAR? Porra, até minha minha mãe gosta E SABE a musiquinha do Mario. Aliás, se a trilha sonora não fosse tão importante, ela não seira lançada em álbuns à parte, afinal.
Pra diversificar, vou lançar aqui o clássico Pump It Up. É aquela máquina de dança que todo shopping tem, que, ao contrário da série Dance Dance Revolution, usa prioritariamente composições próprias. Entretanto, seguem linhas completamente diferentes, flertando com tudo, desde o electro, passando pelo clássico e até, pasmem, lambada, hardcore e música cubana. Tem até brasileira no meio.
O grande nome é BanYa, que fica com a maioria dos remixes. O que não combina mesmo, com qualquer música, é a dança feita pra jogar. Algo como milhares de passos pisados e malabarismos, independente do som que tiver rolando.
E de brinde especial, a que eu mais gostava de ver, num tempo já há muito apagado:
Então, seus putos, tratem de aguçar os ouvidos e prestar mais atenção na música dos seus jogos.
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