Guia do Blues – Cap. VI – Chuck Berry
Vamos conversar sobre um MONSTRO?
É, mais um. Tipo, não do tipo vampiro, lobisomem do Blues… O cara é um CTHULHU mesmo. Do tipo que vai fazer uns três séculos de vida e ainda continua tocando. E estou falando sério.
Pra começo de história, Chuck Berry não é um expoente apenas do blues. O cara inspirou o Rock n’ Roll inteiro, e por apenas isso já merece o respeito até das nossas sagradas mães. Até o semi-deus Eric Clapton disse que, se não fosse esse sujeito que inaugurou o Hall da Fama do Rock, ele nunca teria pego numa guitarra. E Keith Richards acrescentar que copiou tudo dele. Talvez até a cueca, né. Até o John Lennon… Tá bom, parou a babação.
No começo, a história se repete. Negão, começou desde pirralho na igreja…
~interlúdio~
Talvez seja por isso que eu ainda não queime os evangélicos e até mesmo os ICAR da vida com um molotov bonitinho.
~fimdointerlúdio~
…mas mesmo assim já dava sinais de delinquência. O cara chegou até ser preso por aliciamento de menores e instalação de uma câmera no banheiro feminino. Agradeçam por isso, senão ele seria mais um engessado na guitarra. Ou não, vai saber.
O começo da carreira para o senhor Berry foi relativamente fácil, apesar dele ter caído em dúvidas se queria aquilo mesmo para sua vida. Fez apresentações locais, arrumou uma gravadora e em poucos anos caiu nas graças do público, com seus característicos riffs que remetiam a uma mistura de rock, blues, e até country.
Uma coisa que o fez se destacar também foi a atuação em palco. Nada de ficar parado como uma estátua. Tem que correr, pular, zuar e fazer Duck Walk. Ou você ainda acha que foi o Angus Young quem criou o passinho?
O legal disso tudo, é que ele ainda faz shows. Diminuídos, claro, por causa da idade, tanto em quantidade quanto em velocidade e duração. Mas diga lá, qual o preço de assistir uma lenda em ação?
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