E lá vamos nós de novo novamente
Pois bem, depois de pedir pro K convocar vocês, leitores ignóbeis, a mandarem seus textos pra integrarem a equipe pestilenta do bacon e me arrepender profundamente disso, porque aparentemente cês não sabem nem seguir instruções simples. E o K não sabe escrever nada que não seja xingar os Beatles, eu recebi uma infinidade de textos. Não parei pra contar, porque… De que adianta contar os ruins junto?
Mas enfim, o que importa é que algumas pessoas mandaram textos bons. Algumas mandaram textos ruins. E algumas mandaram coisas que não tem nada a ver com nada. Mas deixe-me parar de embromar: A partir dos próximos dias, vocês, leitores anônimos que nunca comentam, mandam e-mails, se inscrevem nas convocações pra arrumar otário pra inflar a equipe, nem tem nenhum tipo de interação virtual, ou mesmo real, com a equipe do bacon, devem notar que vai aparecer um povo estranho, com textos, modismos e firulas novas em folha. Os outros leitores também vão notar, mas esses costumam se manifestar de alguma forma, então eu saberei o que cês tão pensando de qualquer maneira.
Alguns dos estagiários, como a Rapousa, foram contratados sem processo seletivo, porque eu confio no meu poder de observação e na minha capacidade de roubar talentos de outros lugares, como o Sake com Sal, né Bruna?. Existe, inclusive, uma variante desses estagiarios roubados, que são os estagiários roubados que não escrevem ou pararam de escrever. Esses são os piores, porque por mais que eu xingue, chute, lata, morda, mije ou seja lá o que fizer com eles, não produzem, causando grande desconforto em mim, por dois motivos: a)Contratar vagabundos promissores sempre me irritam, pois me lembram… Eu mesmo. A diferença é que eu ainda gerencio essa porra, e só não escrevo mais do que o necessário por saber que meus textos são uma merda. b)Contratar nego pra escrever e nego não escrever. Porra, se não quer/consegue escrever, se demite logo. Ou caga ou desocupa a moita. Dou o espaço e o público pra pessoa poder fazer a diferença e não faz? Se foder. Sejam sinceros como o Harry, que pelo menos se demitiu quando viu que não dava conta.
Voltando aos estagiários, a grande maioria teve de ser aprovada em um longo e exaustivo processo seletivo, envolvendo no mínimo dois textos, um prazo ridículo e um editor dando pitaco. Digo isso porque, atualmente, a área de jogos não tem editor, mas como o K é o novo editor da área de música e único da equipe que ainda tá fazendo algo sobre jogo, ele se fodeu com os textos quilométricos que eu encaminhei pra ele dizer o que acha. Mas eles se deram bem. Se vão guentar a pressão e o ritmo, ao contrário dos dois últimos estagiários [Sim, estou olhando pra vocês, Jão e Kirk], ai são outros quinhentos. O que importa é que eu tentei. Depois nego ainda pergunta porque eu não delego função. Porra, ninguém faz nada direito nessa merda. Tem editora que não escreve uma coluna faz dois anos [Né, Uiara?], tem nego que promete texto e não entrega, enfim, tudo se resume a falta de comprometimento. E não dá pra delegar algo pra alguém não fazer, dá? Eu não consigo.
Mas chega de desabafos desinteressantes à vocês, leitores.
O que interessa é: A gente pretendemos manter a qualidade de sempre, com o seu bacon sempre fresquinho e crocante. Mesmo que seja desenterrando conteúdo de uns cem anos atrás. E que seja o que o monstro do espagueti voador quiser.
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