God of War: Ghost of Sparta

Garotas no Controle quinta-feira, 06 de janeiro de 2011

Tudo começa com um breve agrecimento ao Sean, menino que trabalha comigo que me emprestou o UMD do jogo que não roda piratão no meu PSP porque tinha que atualizar o sistema e esses breguetes aí.

Depois vem o fato de que em uma semana eu deveria zerar o jogo e devolvê-lo, porque o Sean está se mudando para outro estado. Agora, foda-se isso, vamos falar do jogo.

Primeiro, começa como qualquer outro jogo de GoW, tá lá o Kratos todo leleskão, de boa, na dele, quando por algum motivo nem sempre muito lógico, ele resolve sair e chutar umas bundas. Nesse processo de chutar bundas, ele, obviamente, destrói uma cidade mitológica e se mete em encrenca com os deuses. Basicamente, um clichê do jogo. Mesma história de sempre, certo?

É, mais ou menos.

Quer dizer, quem aqui joga GoW principalmente pela excelente história, motivações ou explicações lógicas de por quê há baús aleatórios espalhados por todos os cantos com esferas luminosas que se atraem magicamente por você e que te dão vida, poder, magia e objetos mágicos que você sacrifica para sei lá quem para ficar mais poderoso.

Bom, o forte do jogo sempre foi a jogabilidade, o gráfico, a brutalidade e as espadas duplas presas a correntes.

Só que Ghost of Sparta se destaca da franquia porque, bem, ele dismistifica a insensibilidade e sanguinariedade do Kratos.

Pode parecer não legal, e eu mesma acharia não legal se ouvisse alguém falando em Kratos com sentimentos e preocupado com alguém, e tentando salvar a vida de alguém, e fazendo cara triste e ficando super poderoso por alguém.

Ponto alto: Kratos lutando lado a lado com alguém. ONDE QUE ISSO PODERIA ACONTECER NOS OUTROS JOGOS?

Gente, altas cenas d’eu querendo abraçar o Kratos, levá-lo para casa e dar carinho. Porque né, meu coração não é de ferro e ver um brucutu daqueles sensibilizado desestabiliza qualquer um.

Já os pontos negativos do jogo são as cenas chatas que você só tem que andar com o Kratos (Sem poder fazer nada além de andar) super lerdo, bancando o manolo do gueto e indo para um lugar estúpido já que todas as outras direções estão bloqueadas. Sinceramente, perda de tempo de vida.

Agora, adorei os poderes desse jogo, colocar fogo na espada é o máximo, as magias eram definitivamente úteis e a história… Cara, a história!

Não daria, de forma alguma, um prêmio pela história do jogo, porém, comparados com todos os outros GoW, Ghost of Sparta merece mensão honrosa principalmente nesse quesito.

Além disso, esse jogo fez o Kratos entrar para o meu hall de caras fofos. É.

E um plus: A bateria do meu PSP acabou no final da batalha final e eu, que tinha tomado um energético de café, guaraná e ginsen para ir trabalhar, fui toda elétrica epilética atrás do menino que me emprestou o jogo para ver se ele tinha um carregador ou algo que pudesse me salvar. Só que no meio do caminho encontrei outros colegas de trabalho que me viram no estado de over-excitement que ficaram assustados-rindo do meu estado. Contudo, tudo terminou bem (Não exatamente para o Kratos) porque consegui chegar em casa a tempo de recarregar o PSP e continuar o jogo de onde parei.

De qualquer forma, foda-se a história da minha vida. Sai de frente desse computador e vá jogar Ghost of Sparta. E não me importa que você não tenha um PSP!

God of War: Ghost of Sparta


Plataformas: PSP
Plataforma Avaliada: PSP
Lançamento: 2010
Distribuído por: Sony Computer Entertainment
Desenvolvido por: Ready at Dawn Studios, SCE Santa Monica Studio
Gênero: Hack and slash, action-adventure

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