The Office – 7ª Temporada

Televisão segunda-feira, 06 de junho de 2011

Pois é rapaziada, apesar de a humanidade se negar a acreditar até o último instante, Michael Scott realmente nos deixou. Deixando-nos com nada além de um futuro cheio de dúvidas e incertezas… E algumas lembranças dos grandes tempos de outrora.

 Obrigado, Steve Carell.

Mas bola pra frente, que a vida e a série continuam. E se a vida não vai lá essas coisas, a temporada do The Office surpreendentemente acabou muito bem, obrigado. Mas e agora, quem será o novo chefe? Dwight realmente ateará fogo no escritório? Conseguirá Ryan manter seu emprego inexistente? A resposta para essas e outras perguntas, só lá em setembro mesmo. Mas enquanto isso, nada nos impede de olhar pra trás e montar uma previsão furada da próxima temporada.

E agora já deu pra todo mundo ir até os Estados Unidos assistir o season finale e voltar, né? Espero que sim, porque tem mais spoiler, porra.

Bom, eu já deixei as minhas considerações sobre boa parte da 7ª temporada e o The Office em geral por aqui, então tocamos daí. Pra começar, a fatídica saída do Steve Carell. O momento que poderia representar o fim de tudo em que acreditamos, acabou por se mostrar mais um acerto da série. Michael resolveu sair um dia antes do combinado, numa decisão genial dos roteiristas. Isso acabou com toda a choradeira desastrosa que uma despedida propriamente dita traria. Assim, Michael deu adeus aos funcionários a sua própria maneira, com um momento especial com cada um, sem (Quase) ninguém tomar conhecimento disso. E enfim, depois de cenas memoráveis que eu quase chorei com Jim, Dwight e Pam, e um último that’s what she said silencioso, ele se foi. E os anjos da comédia choraram, como bem disse o Rainn Wilson.

 Adeus, Michael.

Ah, e a essa altura um possível sucessor já tinha sido apresentado, o grande Will Ferrell. Que incrivelmente não encaixou muito bem na série. Mas todo mundo sabia que ele era só um tapa buraco mesmo, então nem incomodou. Não que ele não tenha tido bons momentos, mas a parada de ele agir de forma diferente a cada segundo não me convenceu. E então ele saiu do seriado do jeito mais imbecil possível, mas estranhamente apropriado. Que foi entrar em coma depois de tentar uma enterrada numa cesta de basquete.

A partir daí, a série usou todas as cartas na manga acumuladas ao longo dos anos pra garantir que ninguém sentisse a falta de Michael. Até o fim da temporada, pelo menos. Começando com a nomeação de Dwight como gerente temporário. O que fez com que um reino de terror nunca antes visto fosse instaurado na empresa. Tá bom, tinha sido visto a umas temporadas atrás também. Mas funcionou perfeitamente, de novo. Só que tudo acabou prematuramente quando Dwight acidentalmente disparou uma arma no escritório. E aí sim, o que toda humanidade aguardava ansiosamente desde o inicio dos tempos se concretizou: Creed foi alçado ao cargo supremo da Dunder Mifflin.

 Porque o melhor de ser chefe é mandar o manobrista imaginário estacionar seu carro.

Temporariamente pelo menos, até acharem o substituto definitivo. Coisa que ficou a cargo do comitê composto por Jim, Toby e Gabe. E que todo mundo achava que seria decidida no último episódio. Mas como não tem mais bobo na televisão, a revelação foi adiada pra próxima temporada. Pelo menos as tão antecipadas participações especiais, essas sim, se concretizaram. Os destaques ficaram por conta de um depressivo Ray Romano (Everybody Loves Raymond), um James Spader fodão, e os sempre geniais Will Arnett e Ricky Gervais (Como David Brent, seu papel no The Office original). Só faltava a aparição do Jim Carrey, que ficou lá pro final. Tanto que eu cheguei a pensar que ele já seria revelado como novo chefe. Mas ele fez sua participação de um minuto e deve ficar por isso mesmo.

Até aí, tudo muito bom, tudo muito bem. Só que esses três últimos episódios (Apesar de realmente muito bons) soaram apenas como uma forma de a série matar algum tempo. Tipo, foi tudo sensacional, mas a gente nem chegou a ver como é o The Office de verdade sem o Steve Carell. O que a gente viu foi um amontoado de coisas jogadas pra não lembrarmos dele. E estaria tudo certo se ele tivesse só tirado umas férias ou algo assim. Mas não, ele não vai voltar. E a gente continua sem ideia alguma de como tudo se desenvolverá daqui pra frente.

Alguém de dentro do próprio seriado subindo ao cargo de chefe, talvez? Se esse for o caminho tomado, eu apostaria no Andy. Ou o mais provável, algum dos entrevistados pro cargo mesmo. Particularmente, eu prefiro o Will Arnet, mas o James Spader parece ser o que daria mais certo. Mas eu ainda acredito que alguém inédito apareça. Quem, não faço a minima ideia. A coisa mais legal que poderia acontecer seria se aquele boato inicial do Harvey Keitel se concretizasse. Só que ele ficaria perfeito pro papel que já é do Spader, então acho que já era…

Mas e vocês, leitores que só existem em algum canto obscuro da minha cabeça, gostariam de ver quem comandando o escritório? E quem acham que será o escolhido para a vaga? Quem adivinhar será contemplado com a espantosa quantia de 1000 Schrute Bucks.

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