Assassin’s Creed: Brotherhood (PS3, Xbox 360 e Windows)
Eu sei que você já calçou seu All Star velho e tentou andar na parede, eu sei que você já pegou a faca para carne da sua mãe e fez de espada e sei também que você já quis matar muita gente por aí, então, já que isso é meio inviável (Ao menos legalmente) no mundo em que vivemos, aproveite para jogar Assassin’s Creed desde o começo.
Minha primeira experiência com a série foi no PlayStation 3, com o primeiro jogo da série, e admito, na época achei um saco: Não me acostumava com monte de comandos, a mecânica de movimento (Principalmente quando estava cavalgando) e no método de combate. Alguns anos depois, botei minhas mãos no segundo jogo da franquia, mas dessa vez foi no computador e bem, é uma das melhores séries de jogos já feitas, ao lado de Tomb Raider e Hitman (Que também é da Ubisoft).
Você joga como Desmond Miles, que graças à engenharia de última geração, consegue reviver a vida de seus antepassados, através das memórias destes contidas em seu DNA (É, eu sei que biologicamente isso não faz sentido nenhum). No primeiro jogo, você encara a história de Altaïr, o melhor membro do grupo chamado (Vejam só) Assassins, responsáveis por lutar contra a dominação dos Cavaleiros Templários, responsáveis pela morte de Gengis Khan, Cleópatra e Alexandre, o Grande, enquanto que no segundo e no terceiro jogo você está na pele de Ezio Auditore. Neste terceiro jogo, você está atrás de uma das Maçãs do Eden (Uma das muitas peças “mágicas” responsáveis por tudo que é coisa importante que já aconteceu no mundo), que foi roubada pela família Borgia (Sim, os mesmos da história do Manara), ou seja, nada de cidades pequenas como no segundo jogo, aqui você está em plena Roma do século XVI.
Assim como nos outros jogos, praticamente tudo no visual do jogo é impressionante: Dos detalhes das roupas até o tamanho do mapa, passando por espadas, armas, a mecânica de fluidos (Lê-se “água parece realmente água”) e até mesmo os “civis”, é a segunda vez em muito tempo que não fico contando o número de pessoas iguais pelas ruas. Aliás, “extras” não falta no jogo, seja como upgrades para suas armas, seja como tinturaria para tingir suas roupas, está tudo lá: Quando comecei a jogar o troço, fiquei perdido em meio a quantidade de coisas que você tem que fazer (Reconstruir lojas, passagens secretas, treinar aliados, tecnicas de combate, missões especiais, etc.).
Outro ponto que tenho que falar é da jogabilidade, que a cada jogo faz você dizer “saporra tá perfeita, véi!” e no próximo te obriga a engolir tais palavras. Infelizmente tem as partes fora das memórias de Ezio, nas quais você joga com o próprio Desmond, e que são incrivelmente chatas e estraga prazeres (Porra, eu tô matando gente, não quero sair pra ler e-mail!).
Outra novidade neste jogo é o multiplayer online, mas não joguei ainda, já que prefiro o modo história da coisa. O modo multiplayer é basicamente igual aos vários tipos de missão que tem no jogo, sendo que você pode escolher o personagem com quem joga e tem que competir com outros jogadores para ver quem termina a missão antes ou faz mais pontos.
Enfim, o jogo é simplesmente foda, vale à pena passar várias horas fazendo as missões extras, concertando a cidade, ganhando dinheiro e pulando de telhado em telhado, seja online seja offline. Agora nos resta esperar pelo próximo jogo da série, Assassin’s Creed: Revelations, que está com data de lançamento em 15 de novembro deste ano (Sim, estou fazendo este review atrasado). E como dica, não peguem para jogar neste jogo aqui, porque vocês não vão entender porra nenhuma (A história do jogo é realmente foda) e ao menos por enquanto não vão poder jogar com o Altaïr (Mals aí Ezio, mas o cara é melhor que você).
Assassin’s Creed: Brotherhood
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e Windows
Plataforma Avaliada: Windows
Lançamento: 2010
Distribuído por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Gênero: Ação
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