O Incrível Hulk (The Incredible Hulk)

Cinema sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sério, não leia essa resenha. VAI VER o filme.
Ainda tá aqui por que? Não leu a linha acima? JÍ PRO CINEMA!!!

Não vai me ouvir? Tudo bem.

Todo mundo conhece o Hulk. Aquele cara que quando se estressa fica grande, verde e rasga toda a roupa, menos a calça. Graças aos céus. Mas pouca gente conhece as nuances da história toda, como o fato do Bruce Banner querer se livrar do Hulk, por atrapalhar toda a vida do cara. Ou o real poder destrutivo do cara. Porra, nas palavras do próprio Emil Blonsky: “Ele levantou uma empilhadeira como se fosse uma bolinha de papel!”.

O filme mostra, obviamente, o Hulk porrando o Abominação, um soldado de elite que se voluntaria pra algumas experiências, digamos, perigosas. Mas também mostra o Dr. Bruce Banner tentando se livrar do seu alter-ego. E a tentativa dele de proteger seu amor, Betty Ross, dos perigos que o exército proporcionam, graças ao pai da moça, Gen. Thaddeus ‘Thunderbolt’ Ross.

Ô menino bonitinho do tio!

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Apenas três palavras: PUTA QUE PARIU! Cara, essa parte do filme é simplesmente PERFEITA! O Hulk em si já ficou muito parecido com o dos quadrinhos. As transformações são muito bem feitas, você olha aquilo e fala: “Eita porra!”. Até algo que alguns fanboys xiitas podem apontar como falhas, como o fato de que os pequenos ferimentos do Hulk não fecham instantaneamente, igual ao gibi [Fator de cura do Wolverine? Não é nada perto do Hulk. Noob.], são prodigios visuais. Você VÊ que o baguio foi fundo. E o som então? Puta merda, na medida. Nos momentos de paz, é aquela calma, quase inexiste som. Ai, conforme as transformações ocorrem, o som vai ficando intenso, pesado. E quando o Hulk fala o clássico “HULK SMASH!”? Foi tenebroso, ainda mais no contexto!

ENREDO

Cara, você tem noção de que conseguiram fazer uma adaptação que encaixa (heh) os personagens clássicos, como Dr. Samson ou Samuel Sterns [Que é quase certeza de que será o vilão do próximo Hulk, aliás], e mostrou uma história coesa e sem pontas soltas? É claro que deixaram aqueles ganchos pra uma sequência certa, mas nada que comprometa a história, muito pelo contrário. Se você conhece, vai ao delirio com a cena final do Sterns [Não, não vou spoilerzar].
Aliás, o Stan Lee, robert como sempre, aparece numa cena muito patife. Fora o Lou Ferrigno sendo subornado… com pizza!

Lou e seus bíceps.

PERSONAGENS

Escolhas perfeitas, cada ator/atriz encaixa como uma luva nos personagens, no contexto do filme.
Edward Norton é o Banner encarnado. Franzino, mas sem muita cara de nerd. E as caretas das transformações foram bem realistas. Liv Tyler foi exatamente a Betty que eu via no gibi: Doce, mas forte, não é uma menininha assustada, é uma mulher decidida a ajudar o amor da sua vida, mesmo depois do que aconteceu. Tim Roth ficou um Emil Blonsky véio, mas nem por isso menos fiadaputa, ainda mais no estágio intermediário, depois dos experimentos, mas antes de virar o Abominação. E o William Hurt foi um viado corno manso fdp de Gen. Ross, o que é bom, porque o personagem é um viado corno manso fdp mesmo. E os personagens secundários muito bons também, aquele 3º figurante que corre pra esquerda na cena da porradaria me convenceu!

A gostosa mocinha do filme.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS O INCRÍVEL HULK

O Incrível Hulk é o filme a ser batido, na minha opinião. Melhor que Homem de Ferro, melhor que o Batman, melhor que Hellboy, arrisco-me a dizer que foi melhor que qualquer outro filme, o melhor filme de todos os tempos!

E eu repito: VÍ JÍ VER ESSE FILME!!! E leve seu irmão, sua irmã, sua mãe, seu pai, seu cachorro, sua gordinha, sua vizinha gostosona, seu amigo nerd, seu amigo não-nerd que você não tem, o motorista do ônibus, enfim, TODO MUNDO!

Quem não for ver esse filme merece um beijinho do Abominação.

E eu vou repetir de novo: VAI LÍ VER O FILME!!! AGORA!!!!!!!!!!!!

O Incrível Hulk

The Incredible Hulk (114 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Zak Penn
Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, Tim Blake Nelson, Ty Burrell e William Hurt

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