A Questão Humana (La Question Humaine)
Simon Kessler (Mathieu Amalric) é um psicólogo no departamento de recursos humanos de uma corporação petroquímica franco-alemã. A gerência solicita que ele investigue o diretor geral da instituição, Mathias Jüst (Michael Lonsdale), que tem apresentado sinais de perturbação. A percepção de Simon fica caótica com a companhia de Mathias. A experiência afeta seu corpo, mente, sensibilidade e vida pessoal. Com isso, a calma que fez dele um respeitado profissional, começa a desaparecer.
Essa é a premissa de A Questão Humana, que estréia nessa sexta. Parece chato, não?
E é. Mas só um pouco. As duas horas e vinte e três minutos não se arrastaram, como eu pensava. O tempo correu como… uma tartaruga. Manca.
Filme médio, mostra as peripécias do psicólogo Simon Kessler na empresa petroquímica em que trabalha. Ele, encarregado do departamento de recursos humanos, é chamado por um superior, Karl Rose, para investigar o estado mental do diretor geral Matthias Jüst. Simon se aproxima do diretor, usando a desculpa de que quer refazer um grupo musical, já que Jüst fez parte de um quarteto anos atrás. O psicólogo inicialmente acha que é apenas cansaço mental do seu superior. Mas quando se dá conta, está envolvido em uma trama maior do que conseguia imaginar.
O filme se perde em alguns momentos, ao mesmo tempo em que o protagonista se perde em si mesmo, e tenta passar a confusão, o que ocorre na mente de Kessler. O problema é que faz isso de um modo muito radical, com cenas sendo cortadas ao meio sem um desfecho, e idéias perdidas. Não é um filme ruim, mas também não é bom.
Gosta de quebra cabeças e enigmas? Vai lá, campeão.
A Questão Humana
La Question Humaine (143 minutos – Drama)
Lançamento: França, 2007
Direção: Nicolas Klotz
Roteiro: Elisabeth Perceval
Elenco: Mathieu Amalric, Michael Lonsdale, Edith Scob, Lou Castel e Jean-Pierre Kalfon
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