Assista o primeiro trailer do Assassin’s Creed 3
Olha só, finalmente saiu o primeiro trailer (Ou teaser, caso prefiram assim) do Assassin’s Creed 3. E olha só de novo, o protagonista não é o Ezio Auditore, pra variar. Mas chega de enrolação e vamos ver a parada.
Como eu ainda não joguei o Revelations, devido a alguns problemas de compatibilidade entre o meu Xbox e o maldito formato XGD3, eu tou meio por fora do que se passou na conclusão da história do Ezio e de eventuais desenvolvimentos recentes na jornada do Desmond. Mas enfim, o novo cenário da franquia são os Estados Unidos pré-revolução, no século XVIII. E o novo protagonista é um nativo americano filho de uma índia com um inglês, chamado Ratohnhaké:ton (Se pronuncia Ra-doon-ha-gay-doon, caso isso ajude alguma coisa). Mas ele é conhecido como Connor, pelas pessoas civilizadas.
Muito bem, mais uma mudança de cenário, de época e de personagem. Agora, não dá pra negar, por mais que o Assassin’s Creed tenha evoluído muito, todas as as sequencias consistiram essencialmente em mais do mesmo, numa escala um pouco maior. Não que isso seja um grande problema. Mas parece que os desenvolvedores finalmente decidiram mudar isso. Por exemplo, se tratando de um meio índio, Ratohnhaké:ton deve ter uma aproximação muito maior com a natureza. Como o trailer nos mostra, quando ele sobe nas árvores e tal. Mas isso pode ser muito mais explorado, envolvendo escalada de montanhas, camuflagem na neve e etc. Ou até uma certa relação com a fauna local (Os lobos não apareceriam por acaso, certo?), tipo o que acontece no Red Dead Redemption. Aliás, deu pra notar algumas semelhanças entre o visual dos dois games. Provavelmente porque se trata do mesmo ambiente. E eu provavelmente tou viajando.
Mas vamos aos fatos: A Ubisoft prometeu mais uma revolução no combate, colocando o jogador na ofensiva, de novo. Só que sei lá, apesar de muita gente achar repetitivo, eu sempre achei essa a parte mais legal da franquia. Isso e a história, claro. Agora, o pano de fundo é a Revolução Norte-Americana. E logicamente, o nosso protagonista deve desempenhar papel fundamental nessa guerra. Pelo que a gente sabe dele por enquanto, ele foi criado pelos Mohawks e sofreu na mão dos colonizadores. Claro, um protagonista sombrio sempre dá certo. Sem falar que uma aproximação com os índios americanos tem muito potencial. E essa grandiosidade da batalha vista no trailer também não atrapalha.
Agora é só ver se ele vai ter inimigos dos dois lados do conflito ou só entre os ingleses. Porque como deu pra ver com esse discurso emocionado do George Washington (Eu presumo), a bandeira dos EUA e a águia-de-cabeça-branca, uma glorificação excessiva do ideal norte-americano pode ser um problema. Mas vendo o retrospecto da Ubisoft, a gente deve ver uma certa complexidade na coisa e isso não deve ser um problema.
Aliás, taí uma empresa bacana (E perspicaz), que passou anos desenvolvendo o jogo na moita e só começou a divulgar uns meses antes do lançamento. O jogo já chega por aqui em 30 de outubro, provavelmente disponível pra PC, Xbox 360 e PS3.
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