Once Upon A Time
Pois é, na falta do que assistir, resolvi começar a ver Once Upon A Time. Sem grandes expectativas, até que me surpreendi com a qualidade da série. Ela tem um bom roteiro, mesmo que seja impossível não compará-la com Fábulas, aqueles quadrinhos fodas da Vertigo.
Então, Once Upon A Time é a nova série de Adam Horowitz e Edward Kitsis, que estiveram envolvidos com Lost mimimi LOST mimimi. Na história da série, a Rainha Má, cansada dos felizes para sempre, decide banir os personagens dos contos de fada para o nosso mundo, sem ter memória de quem eram e presos no tempo em uma cidadezinha chamada Storybrook. Entenderam, Storybrook?
Então, a série é centrada em Emma Swan, a filha desaparecida de Branca de Neve e Príncipe James “Encantado”, e que será responsável pela quebra da maldição, Mary Margaret/Branca de Neve, David Nolan/Príncipe James “Encantado”, Regina Mills/Rainha Má, que é prefeita de Storybrook e Henry Mills, filho biológico de Emma e adotivo de Regina. Além é claro de Mr. Gold/Rumpelstiltskin, o senhor das trevas, mestre da trapaça e viciado em tratos, interpretado magistralmente por Robert Carlyle. Cara, tá pra nascer vilão mais foda do que o Rumpelstiltskin de Carlyle. Eu sinceramente torço pra ele foder com a vida de geral mesmo, e tá aí um vilão que sabe o que tá fazendo e não se fode a toa.
Pois bem, do mesmo jeito que era em Lost, nós vamos conhecendo melhor os personagens através de flashbacks, que os mostram no reino dos contos de fadas, e sinceramente, essa é a melhor parte da série. Eu sei que alguns vão dizer que o melhor da série é o amor verdadeiro entre Mary Margaret/Branca de Neve e David Nolan/Príncipe James “Encantado”, mas isso não passa de encheção de saco.
Tentar descobrir quem os habitantes de Storybrook eram no reino dos contos de fadas é muito foda e encontrar os easter eggs de Lost também, como os chocolates Appolo, o relógio parado em 8:15 e muitos outros. Na 1° temporada, além das histórias da família Branca de Neve e Rumpelstiltskin, conhecemos também as histórias de Cinderella, Chapéuzinho Vermelho, João e Maria, Grilo Falante, Chapeleiro Louco, Zangado e até do Espelho Mágico da Rainha Má.
Sinceramente, achei Once Upon A Time muito boa, embora force no melodrama do amor verdadeiro, os mistérios e as tetéias compensam. O lance de mostrar que no nosso mundo não existe magia, amor verdadeiro e nem felizes para sempre também é bem legal. Enfim, vale a pena assistir? Vale, mas eu ainda prefiro Grimm.
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