Como sobreviver ao fim do mundo – Parte 2 (Apocalipse das Máquinas)

Cinema terça-feira, 27 de novembro de 2012

No post anterior, eu expliquei alguns pontos legais sobre como sobreviver ao apocalipse zumbi. Mas isso é muito mainstream, tá na boca do povo, do jeito que as coisas andam, ninguém vai virar zumbi, de tão bem informada que anda a galera. Entretanto, o assunto deste post é muito mais preocupante. Pelo menos pra mim. Quando vejo coisas como essa do video abaixo, eu realmente fico tenso e sinto uma vontade urgente de fugir pras colinas. Vejam do que eu estou falando:

É, galera. Esses caras fizeram até um troço que consegue correr mais rápido que o Usain Bolt! E são apenas os primeiros protótipos feitos pra DARPA (Quem já jogou Metal Gear Solid sabe do que eu estou falando). E esses vídeos datam de 5 anos atrás. Ou seja, devem estar bem melhores agora. A pergunta é: E quando derem o próximo passo e inserirem inteligencia artificial nessas coisas?

Todo mundo já viu filmes geniais como O Exterminador do Futuro, que mostra a guerra dos humanos contra as máquinas. E todo mundo sabe como termina tudo aquilo (Matrix). E sabemos também que este é um assunto muito mais delicado de se precaver que a questão dos zumbis. Como poderemos enfrentar alguém criado a nossa própria semelhança, feito pra nos superar em tudo que poderíamos fazer de melhor?

O avanço das novas tecnologias é cada vez mais crescente. Vivemos uma era em que conviver com cibogues é algo comum (Implantes artificiais já ultrapassaram a barreira do coração artificial a muito tempo). A evolução, já dizia Darwin, flui como uma correnteza e quem é contemporâneo dela nem mesmo a percebe (Salvo alguns noiados como eu, que sempre ficam abismados com alguns avanços). Quem viveu os anos 90 sabe do que eu estou falando. Em menos de 10 anos a rede mundial de computadores interligou a uma velocidade muito maior um número crescente de novos usuários (É a chamada inclusão digital) a uma velocidade cada vez maior (Nos países desenvolvidos). Mas isso é só a ponta do iceberg. O problema está começando pra valer agora, que os americanos puseram suas mãos na tecnologia robótica, antes desenvolvida apenas pelos japoneses. E a intenção dos americanos como sempre é bélica: Fazer robôs cada vez mais avançados pra substituir os combatentes humanos nos campos de batalha. Vejam por si mesmos:

É, parece que a ficção não está assim tão longe da realidade. Mas como isso pode dar tão errado a ponto de destruir o mundo inteiro como o conhecemos? Bem, dia 21 de dezembro está aí, bem próximo, e não é tão complicado imaginar o que um simples vírus de computador poderia fazer numa data tão comum onde normalmente são disseminados novos vírus de computador. Um vírus feito com o intuito de atingir os computadores do Pentágono poderia causar um belo estrago. E fora isso, já somos muito dependentes das novas tecnologias pra continuarmos tão vulneráveis ao ciber-terrorismo como estamos agora. Uma pane geral em computadores do mundo inteiro causaria um colapso e uma desordem nunca antes vista. Imaginem os computadores de Wall Street ou dos terminais de aeroportos, todos entrando em curto ao mesmo tempo em 21 de dezembro, que maravilha…

Aos que tem mentes menos férteis, vai um video tutorial (inspirado pelo livro Robopocalipse, que vai virar filme em breve, dirigido por ninguém menos que Steven Spielberg), que explica bem o drama todo:

Pra quem não entende lhufas de inglês, eu traduzo:

1. Desligue-o da tomada:

Todo robô que interage e pode machucar humanos (Como os cortantes, em fábricas) tem uma alavanca de emergência que o trava em caso de ameaça. Confira se esse interruptor está funcionando ou se ele foi arrancado pelo rebelde.

2. Rode o antivírus:

Quando possível, conecte o robô a um computador e vasculhe a memória em busca de alguma ordem não programada. Robôs não saem da fábrica com desejo de matar pessoas. Mas um vírus pode bagunçar suas prioridades.

3. Finja ser um deles:

Os sistemas robóticos de análise facial são ótimos. O japonês Asimo, celebridade da categoria, reconhece pessoas comparando o que vê com um arquivo de imagens. Tente enganá-lo usando capuz e óculos espalhafatosos. Mas não só isso.

4. Abaixe a sua temperatura:

Robôs são frios, mas humanos são quentes. Confunda o detector de calor deles com folhas de alumínio dentro da calça, sujando o corpo com lama e usando colares de um metal frio. Gelado, você pode se passar por robô. Mas se ligue que isso não vai durar muito…

5. Fuja!

Um bom preparo físico é imprescindível. Robôs não cansam, mas até agora não foi criado um robô que seja realmente infalível numa corrida contra um humano. Dificilmente você será alcançado numa corrida. Se perseguido, saia do asfalto ou suba escadas: Os cálculos que o robô terá de fazer para andar nesses terrenos vão atrasá-lo.

6. Confunda a inteligência artificial:

Armas guiadas por cérebros artificiais atiram calculando a provável trajetória do alvo. Vá a um ponto e saia correndo no sentido oposto. Se o robô se aproximar, dê voltas ao redor dele. O sensor de distância entrará em curto.

7. Tente cega-los:

Câmeras são os olhos do robô e a parte mais exposta de sua estrutura. Bata com um pedaço de metal pontiagudo ou jogue água e terra. Como robôs não têm dedos, terão dificuldade em limpar a sujeira. Se você tiver o azar de ser perseguido por um do tipo “modular”, capaz de se dividir em pedacinhos e depois se reconfigurar, jogue areia ou poeira enquanto ele estiver mudando de forma. Ele literalmente vai trocar os pés pelas mãos ao tentar voltar ao normal.

8. Desista:

Se nada disso der certo, a raça humana estará condenada. E ao contrário dos zumbis, não vai dar pra viver fugindo pra sempre. Os robô tendem a se melhorar e fazer updates neles mesmo, evoluindo para além das nossas possibilidades. E muito mais rápidos do que poderíamos acompanhar. o jeito será optar pela saída mais racional (Pelo menos pra nós, humanos): O suicídio. Ou poderemos apenas nos render e nos bandear pro lado mais forte: O deles!

O apocalipse das máquinas, diferentemente do dos zumbis, vai realmente acontecer um dia. Maravilhados com nossos próprios feitos, um dia daremos esse tiro no pé. Mas até lá, podemos nos precaver. Da mesma forma que no próximo post, aonde veremos como sobreviver a outro tipo de apocalipse. Preparem-se!

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