A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians)

Cinema quarta-feira, 02 de janeiro de 2013

 As crianças do mundo inteiro são protegidas por um seleto grupo de guardiões: Papai Noel, Fada do Dente, Coelho da Páscoa e Sandman. São eles que garantem a inocência e as lendas infantis. Mas um espírito maligno, o Breu, pretende transformar todos os sonhos em pesadelo, despertando medo em todas as crianças. Para combater este adversário poderoso, a Lua designa um novo guardião para ajudar o grupo: Jack Frost, um garotinho invisível que controla o inverno. Sem conhecer sua própria vocação de guardião, ele embarca em uma aventura na qual vai descobrir tanto sobre as crianças quanto sobre seu próprio passado.

Eu vou falar um monte de coisa que todos vocês já sabem, mas né… É assim que a banda toca.

Pois então, o filme começa no começo de Jack Frost. Sim, vemos seu “nascimento” e ficamos sabendo que ele é intangível, sabe-se lá caralhos porquê. Trezentos anos depois, tá lá o Jack fazendo neve e tals, se divertindo com a pirralhada, até o momento em que, no Polo Norte, Papai Noel (Ou “Norte“, como chamam no filme), nota que tem algo errado: O Bicho Papão (A.K.A. Breu) voltou.

Daí pra frente é chamar a Fada do Dente, Sandman (Que é, de longe, o mais legal) e o Coelhão (É… O Coelho da Páscoa) pra tentar derrotar o inimigo. Mas Jack Frost tá meio que se fodendo pra isso, então os outros precisam convencê-lo a se tornar um Guardião… Coisa um tanto quanto fácil aliás.

Enfim, o que importa aqui não é a história. A Origem dos Guardiões é um filme bonito, mas não como Valente (Ou até mesmo como Como Treinar seu Dragão). A história também não é grande coisa, e porra, o conflito é tão difícil de ser resolvido quanto um… Intestino preso.

Algumas escolhas não me agradaram em nada, tipo o Sandman ser tirado do jogo logo no começo, e o modo como o Breu é derrotado. De forma geral, é um filme mais bobo e simples do que a Dreamworks costuma fazer, é um tanto quanto… Pixar. Há certos elementos que também já me cansaram nas animações, principalmente os personagens coadjuvantes. Não que eles não sejam legais, mas é sempre a mesma coisa, e como se não bastasse um, temos vários aqui: Elfos, yetis, ovos de páscoa, fadas do dente… Porra, o filme inteiro já é clichê, e nego arranja onde botar mais.

Não sei se A Origem dos Guardiões vale o ingresso do cinema. É um filme legal, bonito, mas não há nada alí que você já não tenha visto. Os personagens são legais, a dublagem ficou realmente boa (É, porque o cinema daqui considera que criança não sabe ler) e a Isla Fisher é gostosa, mas ainda sim, não é nada de mais. Se ainda estivéssemos em tempos de locadora, valeria sim alugar, mas os 20 conto do cinema… Sei não.

A Origem dos Guardiões

Rise of the Guardians (97 minutos – Animação)
Lançamento: EUA, 2012
Direção: Peter Ramsey
Roteiro: David Lindsay-Abaire (Baseado na obra de William Joyce)
Elenco: Chris Pine, Isla Fisher, Alec Baldwin, Jude Law, Hugh Jackman, Isabelle Drummond e Thiago Fragoso

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