O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda Continua (Texas Chainsaw 3D)
Na trama, Heather (Alexandra Daddario, de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”) vai ao interior do Texas com seu namorado (O rapper Trey Songz) e um casal de amigos para receber uma casa como herança. O que ela não sabe é que o imóvel vem acompanhado do seu primo assassino Leatherface (Dan Yeager).
Acho que essa sinopse tá muito longa. Consigo definir esse filme em três palavras: Br br VRUUUUUUUUUUUUUUUUM!!!!!!!!!!!!!!!
A parada começa com as cenas finais do Texas Chainsaw original, quando a única vítima sobrevivente do querido Leatherface escapa e chama a polícia. Cinco minutos depois, uma horda emputecida de caipiras resolve pôr fogo na casa dos Sawyer e, apesar da tentativa de varrer da terra os pobres coitados – Sim, o filme te deixa com PENA deles no final -, uma mulher e sua filhinha sobrevivem.
Quer dizer, a menininha sobrevive e é adotada por um casal que tava metido na confusão. A mãe morre com aquele que acredito ter sido o chute no queixo mais potente e bem colocado da história do cinema. Sério, wow.
Depois a história volta pros dias de hoje e a dita cuja lá de cima, mesmo tendo nascido no fim da década de 70, aparentemente não saiu dos vinte anos. Formol de dar inveja a todas as Vera Fischer da vida. Bom, talvez seja mérito da atriz, afinal, ela interpreta uma menina de 14 anos em Percy Jackson. Vai saber, né.
Bom, voltemos ao importante. Heather Miller foi criada por gente que a odiava, mimimi blá blá, saiu de casa pra trabalhar num mercado e mora junto de um namorado que com certeza serviria de bucha pra aquilo os pais dela, texanos típicos, se amarram em fazer no fim de semana: Pôr fogo em negros. Aí ela recebe uma carta avisando que vovó Sawyer morreu, descobre que foi adotada, fica revoltada, cata quatro amigos e vai pra sua cidade de origem visitar a mansão que lhe foi deixada de herança.
Bom, também recebe o primo louco que vive trancado no porão. Diante de um piscinão e uma mesa de sinuca, quem liga?
Enfim, acho que cês imaginam o que acontece a partir de agora. Morte, sangue, e, por incrível que pareça, nem um peitinhozinho pra compensar. Não vou dizer que o filme vá lá acrescentar alguma coisa na sua vida, por que não vai mesmo. Mas também não rola falar que ele vá te aborrecer ou que não compensa o ingresso. Digo, tem muita inconsistência, muitos detalhes desnecessários à história, um final sem sentido, personagens completamente descartáveis e erros cronológicos. O 3D também é uma merda e não serve pra nada, já que nem sangue voa direito na sua cara.
Pensando bem, vá de coração aberto e disposto apenas a gritar MANO A SERRA MANO CORTOU AS PERNAS DO CARA MANO MANO MAAAAAAAAAAANO. As cenas são cômicas, 100% anos oitenta-trash, não se levam a sério e nem assustam, juro.
Eu nem pulei no colo da Nelly durante a sessão. Como cês podem sequer pensar isso? Nem gritei também. Ou agarrei o braço dela e fiz AI CARALHAS MINHAS BOLAS…
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Quem não acreditar é um borra botas chocolatante.
Enfim, evite se for um crítico chatonildo. Se quiser refletir e ver a vida mudar por causa de filme, sugiro o cinema iraniano pra depois sair falando como a história foi sensível, pneumática e consistente. O único desafio nesses casos é ficar acordado depois de vinte minutos de filme, claro.
O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda Continua
Texas Chainsaw 3D (95 minutos – Horror)
Lançamento: Estados Unidos, 2013
Direção: John Luessenhop
Roteiro: Adam Marcus, Debra Sullivan
Elenco: Alexandra Daddario, Trey Songz e Scott Eastwood
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