A 8° temporada de Supernatural lavou a alma
Caras, caras, CARAS! Que temporada do balacobaco. Após todo aquele lenga lenga de leviatãs da sétima temporada e aquele monte de arcos perdidos da sexta temporada, ouso dizer que Supernatural teve a segunda melhor temporada de todos os tempos do mundo das melhores temporadas do mundo, perdendo apenas para a 4° temporada. Se vocês ainda não viram, corram daqui, mas se já viram, cheguem mais.
Bro, uma coisa é simples: Botem os demônios pra foder com a vida dos Winchesters. Mas vamos pelo começo e pelos erros. Todo o lance de Dean retornando do Purgatório, seria mais um clichê que já vimos com o próprio Dean na 4° temporada e com Sam na 6°. Porém, o fato dele ter se aliado com um vampiro para sobreviver no purgatório foi surpreendente. Sam não ter procurado pelo irmão, sem nem saber onde ele estava, foi totalmente: “Mermão, que tu tá fazendo? Perdeu a alma de novo?”, assim como o relacionamento encheção de linguiça dele com a veterinária. Enfim, vamos ao que importa: Demônios, profetas, anjos e testes. É rapaziada, os irmãos descobrem com a ajuda de Kevin, o Profeta, que fechar os portões do inferno é possível, porém, somente um deles pode fazer isso, e terá que realizar três testes que provavelmente irão matar quem os realizar. O escolhido? Sam, mais pelo destino do que por vontade própria. Os testes? Matar um Cão do Inferno, resgatar uma alma do Inferno e curar um Demônio. Fácil né?
Bom, uma das grandes surpresas da temporada foram os novos personagens apresentados, como Benny, o vampiro que Dean trouxe junto do Purgatório, que infelizmente foi desperdiçado para mostrar aos fãs chatos a cara de Bobby mais uma vez. O jovem judeu e o Golem, dos quais não lembro o nome, também são ótimos personagens que tem como serem bem aproveitados, desde que ninguém continue o “MIMIMI TRAGAM O BOBBY DE VOLTA”. A falta de Garth nessa temporada, sendo apenas citado em alguns episódios, também deixou a desejar, porém, a presença de Charlie compensou o lado nerd da galera. A presença do avô dos Winchesters, dessa vez por parte de pai, também serviu pra mudar a vida dos caçadores, revelando que eles não deveriam ser caçadores, mas sim Homens das Letras, que são estudiosos do sobrenatural e possuem um puta de um esconderijo foda, que obviamente, é herdado por Dean e Sam. Junto do avô dos moleques, chega também Abbadon, demônia casca grossa, anti Crowley e possivelmente futura nova rainha do Inferno. Ah, e teve a Naomi, celestial filha da puta que fode com a mente de todo mundo e obriga Castiel a trabalhar pra ela. Metatron também dá as caras, revelando-se como o grande vilão da temporada, fazendo o que ninguém achou que poderia acontecer, expulsando todos os Anjos do paraíso. É, os filhos da puta estão bem aqui, na Terra. Chega logo nona temporada.
A 8° temporada de Supernatural nos levou de volta ao caminho das 4 primeiras temporadas, nos apresentando ótimos personagens e colocando os demônios novamente como a maior pedra no sapato dos Winchesters. Por incrível que pareça, até os episódios “encheção de linguiça” dessa temporada foram fodas. Eu ouso dizer que não houve um episódio ruim nesta temporada. Houveram algumas histórias e personagens mal aproveitados, mas no final, a temporada só teve glórias. E o maior destaque da temporada é definitivamente de Crowley, interpretado por Mark Sheppard, que mostra que não se tornou o rei do inferno a toa e resolve passar o penúltimo episódio da temporada matando pessoas que os irmãos já haviam salvo. Porém, seu maior destaque está no último episódio, onde é capturado por Dean e passa pelo ritual de cura de Sam. O cara é um grande filho de uma puta, é o rei do inferno, mas o desgraçado é tão carismático, que sentimos pena dele quando, aparentemente, ele começa a deixar de ser demônio e passa a se arrepender. Bem, no final, o que tiramos disso tudo? Sera Gamble é uma péssima escritora chefe. Louvemos Jeremy Carver. Ah, e o retorno de Carry on wayward son do Kansas no início do episódio final, foi de arrancar lágrimas.
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