Um ano triste para as séries inglesas
sexta-feira, 21 de junho de 2013 É isso aí moçadis, após 5 anos de dramas e esquisitices, Being Human UK e Misfits encontram seu fim esse ano e Matt Smith, o melhor Doutor desde Tom Baker, também fará sua penúltima regeneração no especial de natal de Doctor Who deste ano. Pois é, todos chora.
Aqui nós temos dois problemas, um é culpa de vocês, o outro, de Toby Whithouse, que não teve jogo de cintura. Pois é, se Misfits encontra seu fim após longos 5 anos de pura bizarrice é por causa da falta de desapego de vocês, mimizentos que queriam Nathan de volta. Se foderam e nos foderam, pois Nathan não voltou e a série ainda acabou porque vocês pararam de assistir. E o que é foda, é que o Rudy é um personagem eternamente mais foda do que o Nathan e vocês continuaram com o chororô por causa do moleque imortal do mesmo jeito. É claro que foi triste ver cada um dos Misfits originais partindo, a morte de Curtis na 4° temporada foi mais triste do que o trágico destino de Barry Simon e Alisha. Por ele ser o último personagem original e pela amizade que ele havia construído com Rudy. Enfim, a 5° e última temporada estréia em novembro e todos estão na expectativa de rever os velhos Misfits junto aos novos, mas eu só quero que os cus caiam das bundas dos otários que pararam de assistir a série.
Com Being Human a coisa já foi diferente. Claro que algumas pessoas deixaram de acompanhar a série após as mortes de Mitchel, George e Nina, mas o que mais prejudicou a audiência da série foi que os novos personagens, Hal, Tom e Alex não conseguiam participar da história que Whithouse já tinha escrito para os personagens originais, e foi assim que tivemos uma 4° temporada totalmente desnecessária, com fantasmas viajando no tempo e a morte do bebê de George e Nina, além da tão aguardada partida de Annie, que ninguém aturava mais. Pois é, os roteiristas ficaram sem saber o que fazer com o bebê de George e Nina após Russel Tovey e Sinead Keenan abandonarem a série e assim inventaram qualquer coisa absurda. Mas porra, Toby Whithouse não é um estreante, esta não foi a primeira série dele, mas por mais que os novos personagens fossem interessantes, ele não conseguiu criar uma trama nova para eles, tendo que apelar pro Diabo como grande vilão final. E se você abandonou a série, eu digo para você voltar a assisti-la, pois o final é do balacobaco. Você está puto e com vontade de vomitar até ver a última cena e pensar: Putz, é claro que não poderia terminar de outra forma.
E em Doctor Who, teremos a despedida de Matt Smith, o 11° e único Doutor foda dessas novas temporadas. É, chupa Tennant. Tivemos um final de temporada tenso, com um episódio chamado The Name of Doctor, onde o último Senhor do Tempo precisa ir onde nenhum viajante do tempo jamais deve ir, ao seu próprio túmulo. O Doutor sobreviveu, tivemos uma revelação incrível com uma regeneração rejeitada e ficamos loucos pela próxima temporada. Porém, a alegria e ansiedade nos foram tirados como uma criança que acha que está na fila da gotinha e descobre que vai tomar uma bela injeção. Para comemorar os 50 anos de Doctor Who, teremos um especial no fim desse ano, onde o 11° Doutor se encontrará com o 10°, mas isso é só pros fãzocas ficarem felizes. Pois bem, após esse especial teremos o amaldiçoado especial de natal, onde descobrimos que o 11° Doutor irá regenerar, ou seja, adeus Matt Smith. Agora é torcer para que o próximo Doutor seja tão carismático quanto o 11°, já que será sua [Até então] penúltima regeneração e se tem uma coisa que eu quero ver menos do que o Matt Smith deixando de ser o Doutor, é ver o Doutor morrer definitivamente.
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