Estará a indústria do cinema indo longe demais?
Ao contrário de mim, vocês devem ser desocupados pessoas bem informadas, que acompanham as redes sociais e não trabalham, mas eu vou compartilhar o que Hollywood aprontou dessa vez, mesmo que vocês já tenham visto: Um remake de Carrie, a Estranha. Sim, o negócio tá feio.
E como se não bastasse essa afronta [Mesmo que tenha a tetéia da Chloë Grace Moretz], eles ainda fizeram uma pegadinha num café, lá nos Estados Unidos.
Cara, na boa. Ou foi todo mundo – e não só os atores – contratado, ou essa galera tá se cagando por qualquer bosta. Porque sério, tem que ser muito pamonha pra acreditar numas firula dessa. Porque, a menos que você seja jogado na parede, não tem com que se preocupar. Quer dizer, até tem: Governo paralizado, crise econômica, bolha imobiliária no Brasil e na China, essas coisas. E se sou eu, além de não me cagar, ainda ia fazer piada com o truta que vai pra parede [Se fosse uma gostosa, talvez eu me preocupasse]. Do mesmo jeito que eu alopro com os monstros quando vou nessas paradas tipo Hora do Horror. Mas eu esqueço que hoje em dia é todo mundo mocinha.
Se bem que gringo é tudo mané.
E, obviamente, no fim das contas, é tudo “viral”, “marketing”, “impactar”, “fidelização do cliente”, “pamonha de Piracicaba”. Tomar banho. Fazer filme bom ninguém quer, né.
O banho de sangue e tripas de porco [Se é que não vão mudar isso também] deve ocorrer em 6 de dezembro, no Brasil. Lá fora ninguém liga. A bilheteria vai dar ruim, mesmo.
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