Uma análise sobre os personagens de Watchmen
Watchmen mudou a história dos quadrinhos, principalmento dos americanos, e provou que não dá mesmo pra confiar no Snyder coisa que Ôme de Aço só confirmou. Fãs ao redor do mundo fazem cosplays ruins e usam o smiley com ketchup para demonstrar seu apreço pela obra, enquanto que um bando de vândalos usam a máscara do bigodudo inglês. Se você não leu, deve ler; se não assistiu, continue assim até ficar senil (Ou use a técnica); e se não tem nada melhor pra fazer, leia este post. Vai fazer muito mais sentido que a HQ e será menos vergonhoso que o filme, tenha certeza disso.
Segunda Espectral/Laurie Juspeczyk
Maior piranha. Enquanto que no filme é tratada como uma das fodonas, na HQ é só a infeliz que tá lá pra cumprir cota de mulher e atrapalhar mais um pouco: É esculachada por todo mundo, e o único que não esculacha, come. O outro que comia não aguentou, pediu arrego e se mudou pra Marte. Vive reclamando de tudo quanto é coisa, mas no final acaba servindo só pra ser vista de peito de fora ao som de Hallelujah. O pai é maluco, a mãe é puta, o padrasto é cuzão, o namorado é brocha e o ex é nudista. Diga-me com quem andas e te direi quem és. Além de burra e irritante é uma pau mandado do caralho, maria vai com as outras e destruidora de lares relogísticos gigantes.
Rorschach/Walter Kovacs
Reaça extremista virjão. A mãe era puta e ele era esquisito, mas decidiu que a culpa disso tudo é da cidade e não da família dele. Acredita em teorias da conspiração, então provavelmente deve ser ufólogo entusiasta. É o melhor amigo do cara que se veste de barata-noturna, mas gosta de qualquer um cuja porta tenha uma fechadura ruim e uns enlatados vencidos. Rouba pra pagar jornal e placa de protesto, mas se faz de herói bonachão, sendo mais educado no filme que na HQ, já que não vive arrotando na cara dos outros. Não toma banho e nem escova os dentes, mas curiosamente todos eles são branquinhos. Tá sempre pronto pra mandar um “eu avisei” e tomou no cu justamente por causa disso.
Ozymandias/Adrian Veidt
Afrescalhado na HQ, viado no filme, supervalorizado nos dois, o homem mais inteligente do mundo escolheu pra apelido o nome do cara que era fodão mas acabou na merda. Resolveu botar pra foder com a porra toda só pra porra toda não ser fodida de outro jeito. Egocêntrico, pedante e chato, acha de boa destruir coisas e mudar a cor de animais. Um opostunista da porra, o cara já traiu todos os seus amigos, todos os inimigos, todos os funcionários e, de quebra, ficou com todo o crédito pra ele mesmo. É o típico senhor fodão: Um merda. Apoia o comunismo, o holocausto e a exploração dos seus funcionários e o uso de anabolizantes. Não se envergonha de vender bonequinhos de si mesmo que usam saia e como se não bastasse é autor de auto-ajuda.
Segundo Coruja/Dan Dreiberg
Típico fodido, o cara é tão merda que pra comer a Espectral teve que ser quase que estuprado por ela, e ainda assim só a comeu porque ela tava na merda e não tinha nada melhor pra fazer, senão nem isso conseguia: É brocha. Aliás, é brocha em tudo que se refere à sua vida: Só come a mulher por dó, deixa o melhor amigo morrer, toma um couro do viadão… A Espectral cumpre cota, ele só faz as vezes de Batman: Um bebê chorão de merda. É rico, mas burro, já que tomou o nome emprestado do Minuteman mais tosco: O policial de tanguinha. Provavelmente curte pedofilia que nem a morcega também. No fim, não serve pra porra nenhuma, mesmo sendo um dos personagens principais. No fim da história é o único que se dá ligeiramente bem, mas fica ainda mais estúpido loiro.
Primeira Espectral/Sally Jupiter
Com uma mãe dessa eu ficaria surpreso se a Laurie não fosse uma piranhona mesmo. Vive botando a culpa por todos os seus erros em outras pessoas, além de foder com a vida de (E com) terceiros também. De garçonete à atriz pornô em filme autobiográfico, a infeliz é “profissional” em todos os sentidos: Virou heroína por dinheiro, casou por dinheiro, se aposentou por dinheiro, se separou por dinheiro, fez filme por dinheiro, deu entrevista por dinheiro… A única coisa que fez por amor foi ser estuprada. E se arrepende disso, já que a única coisa que ganhou foi uma filha, que só deu trabalho e gasto. Depois de velha ficou recalcada e cheia dos arrependimentos, mas só porque ninguém mais bate punheta pensando nela… Exceto pelo genro bundão.
Primeiro Coruja/Hollis Mason
Como já dito anteriormente, o herói mais sem graça e tosco de todos. Porra, nem o Robin se veste tão mal assim. Ainda pior é o fato de que o cara era policial, e fazia a mesma coisa fora do trabalho que fazia no trabalho… Isso dá um processo trabalhista do caralho. É um arregão: Primeiro abandona a identidade secreta, depois expõe ela pro mundo todo através de um trocadilho ruim e, finalmente, influencia um pivete merdão a fazer a mesma coisa que ele. Descenessário dizer que eles se comiam. Ou melhor, que o Hollis pelo menos tentava, tentava. Depois de abrir a oficina ele passa o dia não trabalhando na oficina, mas sim fazendo nada. Só lá pro final da história é que ele decide encher o saco da Sally e não do Coruja, pra morrer logo em seguida, vítima de seu próprio passado não-fashion. Ele provavelmente usa perfume de mulher.
Comediante/Edward Blake
Vivem falando que era o cara, o fodelão, o pica grossa, mas só serviu pra morrer. Não faz nenhuma piada e não fala nada engraçado mas vive rindo, feito autista. Supostamente deu um couro no Ozy, mas depois levou uma coça, e como se fosse pouco, ainda teve um enterro de merda. Sadomasoquista assumido, curte couro e látex, mas se alguém fala a palavra de segurança fica putinho e continua só pra sacanear, o que lhe rendeu um rasgo na fuça. Tem um senso de moda comparável ao primeiro Coruja, mas pelo menos não usa sunga. É meio hipster também, sempre usando bottons. Supostamente é o único que entende de alguma coisa, mas só a Sally Jupiter gostava dele, visto que é praticamente ignorado por todos os outros, mesmo sendo o único que conheceu todas as gerações de heróis. Gosta de elfos, de mágica e de roubar bebida alheia.
Dr. Manhattan/Jonathan Osterman
Nudista, exibicionista, voyeur, pedófilo… A lista continua, mas dá pra resumir com “pau mandado”. Antes de virar azul era o garotinho que faz tudo que o papai quer, depois entrou na porra da máquina sem olhar se ela tava ligada, morreu, voltou pra vida, arranjou de viver com uma piranha chata pra caralho, fodeu com a vida dela, fodeu com a vida e o estômago da garotinha que ele resolveu pegar em seguida e quando não conseguia mais fazê-la gozar, tocou o foda-se pra tudo, inclusive pra usar roupas. Pode fazer o que bem entender, mas vive criando uma desculpa pra não fazer porra nenhuma. Criou bateria pra carro, tecido pra máscara e mais o caralho a quatro, mas não se dignou a criar um relógio digital. É um intrometido, empatando a foda do Coruja e da Espectral, sacaneando a “vitória” do Veidt, explodindo o Rorschach e achando que criar a porra duma escultura de arte moderna melhoraria Marte, sendo que só voltou pra Terra por um motivo tosco. Pode até não dar câncer nas pessoas, mas dá enjoo. Não gosta de programas de auditório, mas gosta da Cavalgada das Valquírias.
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