Homem-Formiga e a Vespa (Ant Man and the Wasp)
Depois dos acontecimentos de ‘Capitão América: Guerra Civil’, Scott Lang (Paul Rudd) enfrenta as consequências de suas escolhas tanto como super-herói quanto como pai. A medida que ele luta para equilibrar sua vida em casa com suas responsabilidades de Homem-Formiga, ele é convocado por Hope van Dyne (Evangeline Lilly) e Dr. Hank Pym (Michael Douglas) para uma nova e urgente missão. Scott precisa mais uma vez vestir seu uniforme e aprender a lutar ao lado da Vespa a medida que o time trabalha junto para descobrir segredos de seu passado.
Se você notou que não teve Homem-Formiga em Guerra Infinita [Nem Gavião Arqueiro], esse filme é pra você. Basicamente, a história é que ele tá igual um adolescente de castigo, que não pode sair de casa sob pena de ir pra uma cadeia de verdade. O que, a sua adolescência não foi assim? Que sorte a sua! E, como todo adolescente, ele vai tentar dibrar o castigo das formas mais ridículas possíveis. Ou cê tá pensando que o filme todo se passa na casa do Scott Lang? Isso aqui não é a Fox, não, pra ficar regulando orçamento.
Antes de mais nada: Sim, temos a participação de Janet Van Dyne como Michelle Pfeiffer, e o Golias como Dr. Bill Foster. Ou é o Laurence Fishburne que é o Golias? Eu sempre me confundo com esse monte de identidade não tão secreta. E sim, isso leva a inúmeras referências cruzadas que os leitores de quadrinhos acham que só eles entendem, mas servem pra animar o povão nerd que deixa de comer pra ter o dinheiro de ir ao cinema. E é claro que tem as referências aos outros filmes da Marvel, porque eles não são trouxas nem nada. Trouxa é o responsável por manter o formigoso dentro de casa, que cai nuns esquema Sessão da Tarde mais furados que minhas meias.
Como não poderia deixar de ser, o humor é carregado; até demais, pra algumas pessoas. Pra mim tá ótimo, já que esse negócio de botar uns truta dentro dum collant e esperar que ele seja malvadão e não ridículo é uma expectativa meio… Opa, perae que tão tocando a campainha.
Voltando ao assunto: O humor da bagaça é bem mais incisivo do que no Guerra Infinita, talvez pelo fato de que esse não seja um crossover megaboga que é a cristalização de 10 anos de filmes, planejamento e zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz… O resultado dessas coisas costuma prestar, mas o assunto em si é no mínimo tedioso. E por incresça que parível, a minha favorita foi a filha do Lang, que eu esqueci o nome.
Ao mesmo tempo que ela é só uma criança, é ela que faz o rolê todo acontecer. Sem contar que a mina mandou bem nas piadas [Não tou falando de atuação, cáspita]. Já a/o vilã/o deixou a desejar, já que não existia motivação real pro tal do Fantasma [Favor não confundir com esse cara], se você parar pra pensar. É aquela velha história de que, se esse bando de filho da puta tivesse sentado e conversado, tava tudo ok. A gente perdoa, mas podia ser melhor. Aliás, falando em podia ser melhor, fiquei impressionado como eu pensava toda hora nos efeitos especiais. Isso nunca é bom sinal, o efeito especial porreta te faz nem lembrar daquela merda. Mas tudo bem, há de se lembrar que o primeiro filme não foi um campeão de bilheteria, então o orçamento total não deve ter sido muito grande pra ter lucro. É uma bosta crescer e entender essas coisas.
Agora, vamos ao que interessa: Cê tá ligado que é graças à esse rolê de mundo quântico e os caralho a quatro que o povo vai resolver as tretas de Vingadores 4, né? Se não tá, deixa eu te contar: É com viagens pro mundo quântico que provavelmente vão resolver essa treta, o que só fica confirmado pela cena pós-créditos que tem, e que eu esperava mais. Mas a do Stan Lee já tá boa.
Homem-Formiga e a Vespa
Ant Man and the Wasp (118 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2018
Direção: Peyton Reed
Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers, Paul Rudd, Andrew Barrer e Gabriel Ferrari
Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Michael Peña e Laurence Fishburne
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