Ai, se eu pudesse…

Cinema terça-feira, 09 de agosto de 2011

Acredito que todo mundo aqui já teve uma pira como essa algum dia, algo como “se eu pudesse, faria tal coisa!”. Acontece que eu penso isso com mais freqüência que o normal, e às vezes consigo ir mais longe que os outros. E bom, não que vocês tenham perguntado ou pedido, mas hoje vou levá-los ao interior da minha mente. É, é isso mesmo, hoje vou mostrar pra vocês coisas que eu penso sobre cinema e que se tivesse o poder para tal, o que faria. Se você é louco o bastante (Com certeza, você lê o Bacon!) clica aí e descobre com o que eu gasto neurônios.

Faria um remake de qualidade do livro O Cemitério Maldito de Stephen King.

 Church com o capeta no coro!

Uma das minhas maiores decepções da vida foi assistir o filme de 89 e notar como cagaram com um livro incrível desses. Só salva mesmo a trilha do Ramones, porque o resto é um lixo. Pet Sematary é um livro altamente assustador, com cenas praticamente prontas para o cinema. Não entendo como ainda não tentaram fazer uma nova versão, honrando o trabalho de King.

Daria um Oscar de Melhor Diretor ao Kubrick.

 Minucioso.

Isso 11 em cada 10 cinéfilos tem vontade. Uma das maiores injustiças da história do cinema, afinal, nosso querido Stanley Kubrick morreu sem nunca receber um Oscar de direção. Laranja Mecânica, 2001: Uma Odisséia no Espaço, O Iluminado, o cara era um gênio! Seu perfeccionismo e profissionalismo criaram clássicos da sétima arte e nunca um outro diretor conseguiu se igualar à ele. Até um Oscar póstumo, com uma edição do prêmio totalmente voltada para homenagens à ele já passou pela minha cabeça.

Produziria um filme dirigido pelo Ben Affleck.

 Atrás das câmeras fica ainda mais bonito…

Pouca gente sabe, mas Ben Affleck é um promissor diretor de cinema. O cara se arriscou com Atração Perigosa e, na minha opinião, começou com o pé direito. Pra se ter idéia, Jeremy Renner concorreu ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por esse filme, e um ator sempre se destaca com uma boa direção. Pela promessa de bons filmes, arriscaria meus milhões (Cof, cof) num filme do Ben Affleck.

Proibiria filmes com animais que falam.

 SHUT UP!

Puuuuuta merda. Como eu ODEIO filmes com animais que falam. E olha que eu curto um filme de fantasia e tudo mais, mas cachorro que fala, macaco que fala, papagaio, putaqueopariu. Aprendam com Beethoven, amigos… Filme com cachorro fofinho, engraçadinho e que continua sendo um cachorro normal. Que. Não. Fala.

Juntaria Meryl Streep e Anthony Hopkins num drama.

 Ai, ai…

Dois de meus romances preferidos são estrelados por esses dois atores fantásticos. Seria um desbunde de atuação, olhares enigmáticos e emoções fortes. Poderia até não ser focado no amor, poderia ter um toque de suspense, mexendo com outras naturezas do ser humano. Certeza que mandaria uns prêmios à jato pra prateleira dos dois.

R.I.P. Mark Wahlberg

 PORRA, Mark Wahlberg!

Detesto com todas as minhas forças a atuação dele. Que me perdoem os fãs, mas pra mim Mark Wahlberg só sabe franzir a testa, virar a cabeça de ladinho e dar umas fungadas. Eu expurgaria o mundo do cinema de não-talentos como esse e impediria que ele tirasse o lugar de atores melhores em filmes realmente bons, como foi o caso de Os Infiltrados.

Tentaria filmar nos modos antigos.

 E no meu sonho, Marilyn teria vivido muito mais.

Não sei se vou conseguir explicar, mas sabe aquela cor, aquele clima dos clássicos antigos? Pode até ser só o defeito das antigas câmeras, a falta de tecnologia, os diálogos ensaiados, os poucos closes, porém aquela aura me fascina. Talvez filmar nesses termos hoje seja impossível, mas já que estamos falando das minhas piras, no meu mundo eu seria capaz.

O Brasil teria educação cinematográfica.

 Educação Física é o caralho!!!

O Governo incentivaria o estudo do Cinema e teríamos campanhas, professores capacitados nas escolas, projetos bacanas e conseqüentemente bons profissionais do ramo. Haveria investimento, abertura de estúdios e não íamos precisar comer 10 minutos de filme passando o nome dos 15.721 patrocinadores que ajudaram o filme a sair do papel.

E agora, eu acordo!

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