Alegrias e Decepções [Ou: Banshee e American Horror Story]
Pois bem, essa semana eu comecei a assistir Banshee e também tomei coragem para terminar de assistir American Horror Story: Asylum. O resultado foi de fogos e ascos. Fogos para Banshee e os episódios 11, 12 e 13 de American Horror Story e asco para o resto da seriezinha de horror.
Banshee, como dito antes, é uma verdadeira série de ação. Antes dos primeiros 3 minutos do 1° episódio, temos uma cena de sexo, um tiroteio e uma perseguição automobilística com direito a capotamento de ônibus e tudo o mais. Sério, Banshee vale cada charuto fumado e whisky tomado. A história é sobre um ex-presidiário que toma o lugar de um novo xerife, que é morto antes mesmo de assumir o cargo, em uma cidade chamada Banshee. Nessa mesma cidade, está Ana, ex-namorada do presidiário, que agora é casada com um advogado que se chama Carrie e tem 2 filhos, um moleque de oito anos e uma garota de quinze, que aparentemente é filha do presidiário, agora conhecido como Lucas Hood, nome do xerife morto. A cidade parece ser controlada por um tal de Kai Proctor, dono de um matadouro e chefe do crime, além de filho de amishs, que tem uma comunidade perto da cidade. Impossível não lembrar de The Amish Mafia. A série também conta com Job e seu cabelo excêntrico que sabe se virar contra brutamontes armados. Personagem que se tornou obrigatório em qualquer coisa de ação desde a cultirização de Adrenalina. Além de tudo isso, o ex-presidiário e atual Lucas Hood, Ana e Job, são procurados pelos capangas de Rabbit, de quem roubaram diamantes 15 anos atrás e motivo pelo qual o ex-presidiário se tornou presidiário. Enfim, Banshee tem sangue voando pra todos os lados, muita porradaria e explosões. Até agora, a melhor série do ano.
Já American Horror Story: Asylum, que prometia fazer o cu de qualquer um cair da bunda, não passou de um aglomerado de assuntos diferentes embolados e jogados na tua cara. Na mesma temporada tivemos uma freira possuída pelo demônio, um anjo da morte, canibais geneticamente modificados, um assassino ao pior estilo Leatherface e, pasmem, aliens. Pois é, e vocês acham que tudo teve uma explicação no final da série? É claro que não. A série de 13 episódios pecou em enrolar tanto tempo libertando e jogando os personagens de volta no hospício. Já nos episódios 11, 12 e 13 da série, fomos surpreendidos com histórias que queríamos ter visto desde a metade da série para pararmos de dormir antes da abertura da mesma.
Nos 3 últimos episódios, vimos Kit e Lana Banana livres e acertando suas vidas fora do hospício. Irmã Jude, interpretada pela ótima Jessica Lange, está louca e sofrendo o dobro do que fez os pacientes sofrerem enquanto regia o hospício. Os filhos de Kit, de mulheres diferentes que foram abduzidas por aliens, mostram que são realmente especiais após curarem Irmã Jude de sua loucura e o rapazinho ainda convence Lana a voltar ao seu objetivo, derrubar Briarcliff, o que ela tinha esquecido desde que se tornou famosa por ter sido a única a escapar do Cara Sangrenta. E porra, a introdução do filho de Lana e Cara Sangrenta nos tempos atuais foi genial, pena que já tinham estragado todo o resto muito antes. Uma pena. Agora o que nos resta é esperar que a 3° temporada tenha uma história melhor, com personagens melhores e horrores que façam sentido e não essa zona que foi a 2° temporada de American Horror Story.
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