Alien, o Oitavo Passageiro (Alien)
Quando a tripulação da aeronave Nostromo investiga uma transmissão emitida de um planeta desolado encontram uma forma de vida que utiliza humanos como hospedeiros para os seus ovos. Agora, a tripulação tem de combater não só pela sua sobrevivência mas também pela sobrevivência de toda a humanidade.
Alien é um clássico, e como todo clássico, está incrustado na cultura popular. Mesmo que você nunca tenha visto um filme, você consegue identificar a criatura com uma boca dentro da outra que sangra ácido e é caçada pelo Predador, certo? Assim como você sabe que o Darth Vader falou “Cara, eu sou seu pai” [Ou algo do gênero, quem liga?]. Mas porque o filme é tão relevante assim? O que o elevou ao status de “Véi, se você não viu esse filme você não sabe o que é horror e claustrofobia espacial”? É o que nós iremos investigar no Globo Repórter dessa sexta-feira… Não, pera. É o que eu vou explicar pra vocês. Em mímica, porque no espaço ninguém pode escutar seu xilique. E antes de mais nada: Se você vier reclamar de spoiler em um texto sobre um clássico de 1979, vai tomar no seu cu.
Tudo começa com a nave de última geração [Bom, na época devia ser, né] Nostromo vazia, em um claro sinal de abandono. E você já pensa: Vish, o bicho já passou e a história vai ser contada em flashback. Ai aparece a galera acordando dentro de uns tubos. É, você também foi enganado. Todo mundo levantando, sete pessoas e o oitavo passageiro… Um gato. Sério, quem foi o cretino que traduziu o título sem nem assistir o filme? PQP.
Pois bem, galera levanta, tá tudo maravilha, ai eles descobrem que ainda faltam 10 meses pra chegar na Terra. Que diabos, porque a gente não tá mais na naninha?, eles se perguntam. Eis que a resposta surge: Um sinal de rádio, ou seja lá o que eles usam no século XXII. Eles inicialmente não conseguem identificar o que o sinal significa, então desembarcam no planeta LV-426 pra investigar. E o que eles encontram lá? Uma porrada de ovos de alien.
Dai pro Kane ter um facehugger brincando de duro ou mole na cara dele foi um pulo. Já que o bicho pulou nele, sacou? Pois é, ele é levado pra nave, onde Ripley tentar botá-lo em quarentena, como todo imbecil sabe que deve ser feito [Exceto os imbecis dos filmes]. Ash, o cientista da expedição, acaba por abrir a porta e foder todo mundo. MUITO BEM, ASH! Eles aparentemente conseguem se livrar do facehugger e vão jantar felizes e sorridentes. E adivinha quem aparece no meio da refeição? Dica: Não é o gato.
Aliás, cês sabiam que essa cena foi uma surpresa até pros atores? Eles só sabiam que “a coisa aparecia”. Isso explica porque a cena ficou tão realista. Mas enfim, daí em diante o filme mostra a que veio [Como se antes tivesse sendo um passeio no parque, não é mesmo?]: O chestburster dá linha mais rápido que corintiano quando ouve uma sirene e nunca mais é visto. Mesmo porque ele sofre uma mutação e vira o alien em si. O clima, que já era claustrofóbico e tenso, se torna absolutamente opressivo, e você, bundão que é, tem vontade de chamar a sua mãe. Felizmente não é o meu caso, mas divago novamente.
O alien começa a matar geral [Incrivelmente, o negro não é o primeiro a morrer. E olha que o racismo era muito mais comum nessa época], e só sobram Ripley, Parker [O engenheiro negro], Ash e aquela mulherzinha que não faz nada [E cê dá graças a deus quando finalmente morre]. Acontece que Ash é um androide que tinha como prioridade levar o alien pra Terra, e foda-se a tripulação. Ai você entende porque diabos a quarentena não significava porra nenhuma pra ele. Parker senta o sarrafo no safado e o “mata”, por assim dizer.
Depois, o alien passa o rodo em Parker e na mulherzinha mala, e só sobram Ripley e o gato vivos. Após ativar a auto-destruição de Nostromo, ambos se pirulitam no bote salva-vidas módulo de emergência Narcissus… Pra descobrir que o puto do alien foi junto. Ai a Ripley consegue fritar o desgraçado e volta a dormir, na esperança de ser resgatada. O que acontece … 57 anos depois. Mas isso é assunto pra outro filme.
Alien, o Oitavo Passageiro
Alien (117 minutos – Horror)
Lançamento: EUA, Reino Unido, 1979
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Dan O’Bannon e Ronald Shusett
Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm, Yaphet Kotto
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