Biophilia não é só um álbum. É um projeto musical enorme e bem original, pra marcar a volta depois de quatro anos de hiato. É um CD meio gravado no iPad, meio remixado em estúdio, meio gravado em casa, e, como sempre, bizarro. Então, se você acha que a Björk é muito meio estranha, feche a aba e vá ler a resenha do filme da Hannah Montana.
A Björk puxa seu pé à noite se você não curtir o álbum.
A Duffy veio naquela leva trazida pela Amy Winehouse. Sabe, aquelas mulheres de vozeirão, passeando pelo blues com um toque de pop e coisa assim. Depois de estourar em 2009, essa aqui ganhou uma carambada de prêmios, mesmo sendo ofuscada na maioria deles pela Adele. Mesmo assim, a Duffy não perde em nada pra ex-gorduchinha, tendo uma voz quase tão potente quanto. continue lendo »
Sou fã do gênero policial. Um dos primeiros livros que eu lembro de ter lido era um do Sidney Sheldon, sobre um assassino de mulheres que só conseguia matar se estivesse chovendo se alguém conhece, favor avisar. Sempre achei incrível como os personagens eram feitos nesse tipo de ficção, de como cada motivação e transtorno mental se uniam pra levar pessoas ao ato de desespero. Sem falar na parte científica, do raciocínio, enfim. A única coisa que não me desce a goela é CSI e seus derivados. Ou seja, aquelas histórias inconsistentes, cheias de falhas na narrativa e apelações tecnológicas. Bones é legal por ser simples e despretensioso. Enfim, o que me atraiu nessa série, Grau 26, tinha sido a atmosfera de doença, como se o livro fosse se desenrolar num thriller show de bola.
E tudo isso acontece. Só que ao contrário. continue lendo »
Então, sabe aquela música que, mesmo sem saber letra/artista/de onde saiu, todo mundo consegue assobiar a melodia de tão tocada/refeita/usada? Com mais de doze semanas em TOPs de rádio pelo mundo inteiro, Smooth já apareceu em todo o tipo de mídia: Trilha sonora de Friends, de concurso de dança internacional, de filme, enfim. Ah, sim, alguém aí lembra de Matchbox Twenty? Até aquele vocalista de estilo tristonho, cabisbaixo, irritante típico de quem tem sete quilos de merda presa no intestino consegue soar relativamente sexy quando posto frente a uma banda talentosa. E não adianta disfarçar, eu sei que todas as meninas ficaram felizinhas quando o Júnior cantou. continue lendo »
Depois aprender o que é ser um rockstar de verdade, ter escolhido seu instrumento musical (Violão, piano ou seja o que for) e sim cada palavra é um texto VAI LER FDP e até mesmo um pouco de história da música, nada mais natural do que aprender como se portar na hora do vâm vê. O que fazer quando subir no palco, o que dizer pros fãs e qual perfume usar pra pegar vadias no pós-show. continue lendo »
Pra quem acreditava que música eletrônica é só um punhado de barulhos sem sentido, Ladytron tá aí pra provar o contrário. A banda, formada na Inglaterra há mais de dez anos, mistura elementos experimentais pra obter um som pouco etéreo. A música é bem “sólida” e carrega traços de melancolia próximos do rock. É. E você ae duvidando do poder do tunt tunt.
A magia de uma das mais famosas fábulas chega às telas de cinema em uma releitura original e encantadora que conquistará toda a família. Lily Collins (Um Sonho Possível) vive a princesa exilada Branca de Neve e é perseguida pela Rainha Má (Julia Roberts), que governa o reino sem piedade. Na sua luta para conquistar o trono a que tem direito e também para ganhar o coração do príncipe encantado (Armie Hammer), Branca de Neve contará com a ajuda dos leais e destemidos sete anões nessa aventura fantástica cheia de romance, rivalidade e muito humor.
Hollywood anda mal das pernas mesmo, hein? A mesma história foi adaptada duas vezes no mesmo ano, com apenas um mês de diferença na data de estreia. Mas, enquanto a versão com a Kristen Poker Face Stewart é sombria e cheia de malvadezas, essa aqui com a Julia Roberts é um primor de fofura e arco-íris.
Nota do editor: A versão com a Kristen só estreia em junho. Dois meses de diferença.continue lendo »
Os efeitos de computador, que antes serviam só pra acompanhamento, viraram a base do instrumental da música um tempo atrás, e só isso já é um pecado. Mesmo assim, alguns artistas competentes bateram o pé e conseguiram mostrar que ainda dá pra se fazer música de qualidade com pouco ou nada acústico no meio.
Mas aí um dia, algum japonês desocupado e fatigado após seis horas de hentai envolvendo tentáculos resolveu que ia ser legal se, além do instrumental, o vocal também saísse de um computador! Daí foi só catar cantores fracassados aleatórios, gravar uns samples e ta-dá!, surgiram os Vocaloids. continue lendo »
Sabe quando você entra numa livraria sem procurar nada de especial, e acaba se deparando com um livro que, de início parece sem potencial, mas se revela maravilhoso depois? Então, não foi isso que aconteceu comigo e Krabat, um livro de tanto sucesso que acabou sendo distribuído di grátis pra praticamente todas as crianças em uma excursão à bienal do livro, em meados de 2003, junto de outros brindes como livros de colorir e giz de cera. Infelizmente, passou uns bons três anos perdido e empoeirado na minha estante antes de ser lido. continue lendo »
Sara Bareilles é uma mulher com uma quantidade respeitável de bolas. Essa música aqui surgiu quando a gravadora passou a encher o saco da cantora pra que ela fizesse mais músicas mela-cueca, pra ver se dava algum lucro. Acabou que o clipe foi hit em um milhão de lugares diferentes, e até hoje é bem famoso, apesar da Sara ter sumido um pouco desde então. A mulher conseguiu provar que sim, dá pra fazer sucesso sem mostrar a bunda ou ter que escrever single pra menininha menstruada! E, de quebra, ainda dá pra ser estranhamente parecida com a Regina Spektor. Não que isso seja um defeito, claro. continue lendo »