Assim como a maioria dos leitores do Bacon, parte considerável da minha infância foi gasta em frente à televisão assistindo a filmes como O Rei Leão, A Pequena Sereia e Alladin. É claro que hoje em dia as crianças são bombardeadas com Hannah Montana e Demi Lovato, mas isso não nos dá o direito de simplesmente esquecer tudo o que a Disney e sua indústria de filmes fez pela gente. Então peço encarecidamente um minuto de silêncio pela morte da qualidade musical, e, logo depois, um high-five coletivo pelos bons tempos.
Ah, é, já vou avisando que pretendo fugir daqueles filmes geralmente aclamados, e falar daqueles mais esquecidos pelo grande público. Quem sabe outra hora, não? continue lendo »
Assim como muitas cantoras solo, Florence tem seus instrumentistas fixos, que ajuda até no processo de composição, chamados carinhosamente de Machine. A música é uma mistura legal de elementos mais clássicos – como a harpa – com batidinhas felizes que relembra bastante os anos 60. Enfim, única coisa que me incomoda é que a mulher não decide se quer ser extremamente linda ou uma aberração da natureza. Apesar disso, a banda é legal e vale a ouvida. Só preciso que alguém me explique o significado profundo das meninas de azul ali atrás. continue lendo »
The Creepshow é uma daquelas bandas que cê não dá nada de primeira. Mas ouve uma, duas vezes, e começa a achar o que tem de interessante no som. Foi mais um dos meus achados aleatórios no Youtube. Procurei por uma música da Kerli Kõivi (De quem já falei aqui, aliás) que coincidentemente é homônima à banda. Tive uma baita sorte. O estilo rockabilly é gostoso de se ouvir demais, e, geralmente, todo mundo curte.
Aviso: Nesse texto serão inclusos apenas aqueles artistas que, lá no fundo, depois de camadas de vergonha alheia, ainda possuem talento. Portanto, não esperem ler sobre, sei lá, Restart, aqui. continue lendo »
Guns N’ Roses acabou há muito tempo, e, à parte daqueles que passaram os últimos vinte anos num frigorífico, todo mundo sabe que somente dois ex-integrantes ainda fazem bastante barulho por onde passam. Axl Rose e Slash são queridinhos do público – o que já era de se esperar das principais faces da banda. Mas e o Duff? Alguém lembra dele?
O ex-baixista (E melhor compositor que passou pelo Guns, diga-se de passagem) montou sua própria banda em 1999, a Loaded.
Acho que, a essa altura, quase todo mundo já ouviu falar da Kerli Kõiv, principalmente depois de sua participação na trilha sonora do Alice no País das Maravilhas (Alice In Wonderland) do Tim Burton.
Spark é polêmica. De letra e vídeo aparentemente sem sentido, quando não se conhece a história da cantora, fala sobre aborto e sacrifícios pelos filhos. Tori Amos sofreu violência sexual e levantou a cabeça e escreveu sobre isso; perdeu um filho, levantou de novo, escreveu novamente e agora nada mais derruba essa mulher. Bom chute nas bolas pro pessoal sofredor que a gente encontra por aí afora. Engulam essa, seus frescos! continue lendo »
Passamos por lá, dó, mi e entraremos em sol por que os acordes dissonantes tão abrindo caminho!
Ah, o século XX. Um dos períodos mais recheados de picuinhas, intrigas e porradarias da história da humanidade. A época da arte moderna ou do eu podia ter feito isso mas já tava assim quando nasci e seus hipsters. Acho que já deu pra sacar que odeio hipsters. Nevermind. continue lendo »
A peregrinação por um mundo melhor começou por lá e passou por réaqui.
Antes de tudo, vamos voltar rapidinho ao barroco tardio e falar do cara que praticamente fechou o estilo e, sendo assim, pavimentou os próximos metros da estrada da música: Antonio Vivaldi.
Confira o primeiro artigo de nossa jornada espiritual em busca de um mundo com melhor gosto musical aqui.
Antes de tudo, vamos falar de história e situar a galera toda no contexto. Diz aí, cidadão, o que acontece lá pra 1500 que muda completamente o rumo do mundo? Tempo! Tic tac, tic tac, tic tac.
Então, crise da idade média, pragas, doenças, renascimento urbano e afins. É agora que surge o querido renascentismo. continue lendo »