Vai escutar música brasileira, meu filho: Parte 1

Música quarta-feira, 30 de maio de 2012 – 4 comentários

O Brasil é um país de terceiro mundo, com muita desigualdade social, pobreza, fome e mortos/nascimento. Mas isso não é segredo pra ninguém. O que nem todo mundo reflete é como nossa história de país colonizado influencia no modo em que nós pensamos e agimos até hoje. Um dos grandes problemas de países como o nosso é a mania de importar ideias, costumes, tecnologia e arte. Sim, tudo isso. No caso da música, muitas vezes valorizamos mais o que é feito de fora do que o que é feito aqui dentro, com uma ilusão de que o que é feito nos States ou nas Europs é melhor do que o que é feito aqui. De modo geral, tanto as criações de lá quanto as de cá são puro lixo e o lixo deles é tão ruim quanto o nosso. E nossas coisas boas são tão boas quanto a deles, falta apenas um pouco de reconhecimento. Irei fazer uma listinha com artistas e bandas não tão conhecidos (ou seja, sem Chico, Gil, Gal, Mutantes, Tim Maia e Caetano), ou que são muito conhecidos mas estão meio esquecidos pelo povo, que todos deveríamos pelo menos ouvir uma vez na vida, que seja para conhecer um pouco da música brasileira e da música feita no Brasil. continue lendo »

O Grande Lebowski (The Big Lebowski)

Cinema terça-feira, 29 de maio de 2012 – 2 comentários

 Venice, Califórnia. Jeffrey Lebowski (Jeff Bridges) é um desempregado convicto, que vive no ócio e chama a si mesmo de “the Dude”. Quando não está sozinho no apartamento, ouvindo canções do Creedence ou usando drogas, está jogando boliche junto com os amigos Walter Sobchak (John Goodman), neurótico por armas, e Donny (Steve Buscemi), um grande jogador que ninguém deixa falar. Um dia, alguns desconhecidos invadem o apartamento de Lebowski, cobrando o dinheiro devido por Bunny (Tara Reid), sua suposta esposa. “Dude” tenta desfazer o mal entendido, mas um deles se vinga urinando no tapete. Logo em seguida, “Dude” descobre que eles estavam atrás de outro Lebowski (David Huddleston), um milionário. Irritado com o que aconteceu, já que gostava muito do tapete, “Dude” vai até seu homônimo exigir uma compensação. Sem conseguir nada, ele resolve roubar um dos valiosos tapetes da mansão. Tempos depois, Lebowski pede que “Dude” o ajude a entregar a quantia pedida pelo resgate de Bunny. É quando Walter elabora um plano para desmascarar os sequestradores e ainda ficar com o dinheiro.

Para mim, sem dúvida alguma o melhor filme dos irmãos Coen. E quando eu digo sem dúvida eu minto porquê não assisti tantos filmes deles assim. Porém, ainda sim é um grande filme, um dos mais engraçados que eu já vi. continue lendo »

O problema do entretenimento

Televisão terça-feira, 01 de maio de 2012 – 6 comentários

Depois de algumas reflexões sobre música, cinema e tv, acabei me perguntando: Qual o problema com o entretenimento atual? Esta indagação me ocorreu ao ver que todos os meus textos aqui no Bacon são escritos justamente para criticar algo que eu acho que está fora do lugar; quem leu sabe disso. A resposta, logicamente, não veio facilmente e provável que o que eu vá falar aqui não agrade a todos, talvez a ninguém. Porém temos de concordar, há um problema com a forma de se fazer filmes, programas de tv e música hoje em dia.

 Humor: Você está fazendo isto errado

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Música é para pensar?

Música quarta-feira, 25 de abril de 2012 – 6 comentários

Música é a única forma de arte que aos meus olhos pode ser considerada universal. Todo mundo, independente da idade, nacionalidade, time do coração, banhos tomados na semana, escuta música. Claro, existem as pessoas que são realmente apaixonadas por ela e existem aqueles que a usam como pano de fundo para seu dia a dia. Mas o importante é: TODO MUNDO gosta, sem exceções, e quem não gosta tem um parafuso a menos. continue lendo »

Charlie Chaplin

Cinema terça-feira, 24 de abril de 2012 – 5 comentários

Não sei se alguém notou, mas dia 16/04 seria aniversário de 123 anos de Charles Spencer Chaplin, ou apenas Charlie Chaplin. Como obviamente Chaplin não faz parte do seleto clube do Oscar Niemayer, ele está mortinho da silva. Porém, como todo bom gênio do Aladdin, ele permanece vivo na sua obra histórica. Este camarada é considerado por muitos como o maior artista de cinema de todos os tempos. Sério, ele dominava todas as etapas da criação da sétima arte: Atuação, direção, produção, roteiro e o que mais tivesse para ele fazer. Bora falar um pouco sobre ele então, em um singela homenagem.

 The Tramp

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Meia Noite em Paris (Midnight in Paris)

Cinema segunda-feira, 16 de abril de 2012 – 3 comentários

 Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e sonhou ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que fez com que fosse muito bem remunerado, mas que também lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.

Começo perguntando primeiro: Porque diabos ninguém falou deste filme aqui no Bacon? Me parece que há alguma birra com filmes ambientados na França (Ou será com Woody Allen?). Para deixar bem claro, não sou nenhum grande fã do tal diretor ai, mas vamos combinar, esse filme foi um dos mais originais que apareceram no cinema mainstream dos últimos anos. Além disso eu resolvi resenhar este filme pois senti identificação com o mote do filme, uma vez que as vezes eu sou um pouco nostálgico.

Nota do editor: É birra com filmes franceses mesmo. continue lendo »

The Flaming Lips and Stardeath and White Dwarfs with Henry Rollins and Peaches Doing The Dark Side of the Moon (The Flaming Lips)

Música terça-feira, 10 de abril de 2012 – 2 comentários

Já começo pedindo perdão pelo título longo, mas não faria sentido falar sobre esse álbum sem colocar o nome completo no título do post. E quero pedir aos fãs xiitas, por favor, não passem desta linha.

The Dark Side of the Moon é um disco do anos de 1973 da banda inglesa Pink Floyd. Mas imagino que todo mundo sabe disso. A grande sacada deste disco é que ele não é apenas um grande álbum conceitual, como também é um dos discos mais vendidos da história, com 50 milhões de cópias vendidas mundo afora. Isso para uma banda de rock progressivo é no mínimo um feito digno de nota. Claro, porque só vender 50 milhões de discos não é impressionante por si só. Enfim, mas não é apenas isso. Este disco foi um grande marco na música, pelas suas inovações sonoras, efeitos eletrônicos e mais uma porrada de coisas. Mas não é deste disco que eu vou falar.
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Diretores e suas fórmulas

Cinema quarta-feira, 21 de março de 2012 – 11 comentários

Outro dia eu falei sobre a falta de criatividade de Hollywood, sobre as adaptações de livros e principalmente hqs para o cinema. E este tópico se encaixa na mesma discussão sobre criatividade, uma vez que certos diretores encontram uma fórmula de sucesso e não largam o osso de jeito nenhum. Vários deles repetem e repetem aquilo à exaustão. Bom, isso pode ser negativo, ou não, dependendo de como é usado, certo? Vamos falar sobre isso então. continue lendo »

Os homens que não amavam as mulheres (Novamente)

Livros sexta-feira, 09 de março de 2012 – 3 comentários

Motivado pelo Dia Internacional da Mulher, resolvi escrever um pouco sobre o livro Os Homens que Não Amavam as Mulheres, que recentemente terminei de ler. Não irei fazer uma resenha, pois tanto filme quanto livro já foram resenhados aqui no Bacon, então trata-se de um texto mais de opinião e divagações de minha parte como se alguém se importasse com qualquer coisa que eu diga. Aviso de antemão que, apesar de não entregar nada do texto em si, certas partes podem conter spoilers. E outra coisa, falo exclusivamente do livro, porque não assisti o filme, que pelo que sei, possui duas versões.

 Capinha bacanosa do livro

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Sobre as adaptações

Cinema terça-feira, 06 de março de 2012 – 13 comentários

Todo mundo sabe que Hollywood passa por uma crise de criatividade de mais ou menos uns 30 anos e vive adaptando livros, quadrinhos, desenhos e tudo mais o que puder ser adaptável para o formato do cinema. De certo modo eu acredito que não há problema nenhum adaptar, ou copiar, ou qualquer coisa que seja, as vezes é interessante você ver a ideia de alguém “artístico” sobre um personagem que você gosta em um livro, ou ver em movimentos os poderes de seu super herói predileto.

 Pergunta surpresa: Prefere qual?

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