Novas músicas anunciadas em Guitar Hero III

Games quinta-feira, 04 de outubro de 2007 – 2 comentários

Uma das melhores atualizações de músicas em Guitar Hero III foi anunciada ontem:

Same Old Song and Dance (by Aerosmith)
Helicopter (by Bloc Party)
Stricken (by Disturbed)
Monsters (by Matchbook Romance)
Before I Forget (by Slipknot)
Kool Thing (by Sonic Youth)
When You Were Young (by The Killers)
Devil Went Down to Georgia (as made famous by Charlie Daniels Band)
Sunshine of Your Love (as made famous by Cream)
Holiday in Cambodia (as made famous by Dead Kennedys)
Cliffs of Dover (as made famous by Eric Johnson)
Hit Me with Your Best Shot (as made famous by Pat Benetar)
Black Magic Woman (as made famous by Santana)
Story of My Life (as made famous by Social Distortion)
Pride and Joy (as made famous by Stevie Ray Vaughn)
The Seeker (as made famous by The Who)
Black Sunshine (as made famous by White Zombie)

Fonte: aqui.

Felizmente estão diminuindo os malditos covers e colocando as versões originais. Aqueles covers no estilo de “Take Me Out” davam um desgosto desgraçado.

Coisas excepcionais anunciadas aí, hein? Olha o Dead Kennedys lá, cara! White Zombie, Stevie Ray, Santana, Cream, The Who… porra, só coisa crasse “A”. Tirando The Killers, evidentemente, que deve ser alguma aposta que eles perderam. Aí tiveram que colocar esse excremento ali no meio.

Agora é esperar o jogo sair, pra gente poder tocar tudo isso aí no Frets On Fire.

Pirataria nos games. Você sabe o que é isso?

Nerd-O-Matic quinta-feira, 04 de outubro de 2007 – 63 comentários

Normalmente eu só gosto de criar polêmica quando tenho certeza sobre a minha opinião a respeito do assunto em pauta, para poder defender a minha posição até o outro indivíduo ficar de saco cheio e admitir que eu estou certo.

Porém, no caso da pirataria digital eu não consigo chegar a uma opinião final sobre o assunto. Se eu não consigo fazer isso, devo admitir que a coisa toda simplesmente é complexa demais, muito mais complexa do que a minha capacidade de chegar a uma conclusão sobre ela. Ou admito que não tem solução ou fico tentando morder o próprio rabo, feito cachorro louco.

Supondo que vocês fiquem tão confusos quanto eu, então peço que vocês também suspendam seus julgamentos prévios, e vamos tentar pensar no quadro todo. Quem sabe a gente se torna menos burro coletivamente, e consegue concluir coisas mais inteligentes a longo prazo.

Vou compartilhar com vocês algumas coisas que me incomodam sobre o assunto, e que me impedem de chegar a uma satisfatória resposta sobre a pergunta:

Usar cópias não-oficiais de jogos é errado?

É fácil dizer que é errado. O maior argumento é de que pirataria é roubo, e roubo sempre é errado.

Não tenho dúvidas de que o magrão que vende cd pirata e ganha grana com isso está cometendo um crime. Um não, vários. Além de vender um produto ruim e sem nenhuma garantia, ainda prejudica quem trabalha com a venda legal do produto, que não pode competir com esse cara; esse cara também não paga nenhum tipo de imposto, não contribui para o crescimento do país, etc. Nesse caso acho que todos concordamos que está sendo praticado algo “errado”. Mas essa não é a pergunta que eu fiz. Eu perguntei sobre o USO de cópias não-oficiais, e não sobre sua reprodução e venda.

Ok. Agora vamos ás partes problemáticas:

Se eu baixo um jogo da internet, gravo em casa e jogo só no meu console, isso é roubo? E se for roubo, é roubo do quê? Não é como se você chegasse em uma loja e escondesse o dvd do jogo na jaqueta, saindo sem pagar. Nesse caso você teria de fato roubado a loja, que comprou e pagou pelo jogo para poder ter lucro revendendo. Você roubou algo palpável, material. Se te pegarem na saída, você vai ter que devolver o dvd.

Mas no caso da internet, você roubou o quê? Um monte de bytes? Como você faz pra devolver? Os fabricantes nem sabem que esses bytes estavam lá, sendo tranferidos para o seu computador. Se você quiser devolver esses bytes pra eles (suponha que você coloque os bytes em um dvd e leve para os fabricantes) eles vão mandar você enfiar o dvd no rabo. Materialmente falando não é roubo. Nenhum patrimônio físico foi subtraído de ninguém.

Aí passamos para a esfera metafísica da parada. A argumentação é de que você roubou uma propriedade intelectual. Que, de alguma forma, naquele monte de bytes existe uma idéia original de alguém, que merece ser reembolsado por sua idéia original a cada vez que alguém resolve jogar aquele jogo. Mas é meio complicado, porque você não quer exatamente a IDÉIA que o cara teve. Não é como se você fosse pegar a idéia do cara e criar um jogo igual pra vender. Você só quer jogar. Você não está roubando a idéia, enfiando ela em um saco plástico e enterrando no quintal. Quando você joga, você só usa a idéia por um tempo e depois larga ela.

Ok, então você deve pagar pelo “empréstimo temporário de idéia materializada na forma de um jogo”. Está começando a ficar meio ridículo, mas tudo bem. Vamos supor que seja certo você pagar a alguém pelo uso temporário de uma idéia. Mas espera. Olha quantos jogos iguais existem no mercado hoje em dia. Pense em todos os clones de Doom e Starcraft que você já jogou. Pior ainda, será que a Blizzard (Starcraft) pagou á Westwood Studios por ter feito um jogo que era claramente inspirado em Dune II? E todos os clones que vieram depois? Todos pagaram retroativamente pelo uso da idéia “jogo de estratégia em tempo real”?

Lógico que não pagaram. É só um gênero, um tipo de jogo. Além do mais os jogos são DIFERENTES uns dos outros, mesmo que seja só uma diferença no design das unidades de combate.

Tá, então se for uma coisa um pouco diferente eu não preciso pagar pela idéia? Então se eu baixar um jogo e trocar o nome dele por algo aleatório, ele já virou uma coisa diferente? Não? Quanto você precisa mudar pra virar outro jogo e não pagar pela idéia? E se eu não entender a idéia do cara que fez o jogo? Suponha que eu compre o jogo, mas ele seja muito complexo e eu não gostei. Eu não usei a idéia original do cara, porque eu sou burro e não entendi o jogo. Eu deveria pagar por uma idéia que eu nem mesmo sei qual é?

As coisas estão saindo de controle nessa argumentação não é? É exatamente o que eu quero que você perceba: a complexidade e bizarrice da questão. Vamos tentar voltar ao mundo real. Vamos pensar em uma mídia parecida com os jogos e que também sofrem do problema de “roubo” de propriedade intelectual. Pense nos livros. A rigor, a argumentação é a mesma: um monte de idéias reunidas em um só lugar (um livro) e se você quiser ter acesso ás idéias, você precisa comprar o livro. Inclusive, você pode ser processado se baixar Harry Potter da internet, exatamente como acontece com os jogos.

Mas apesar da propaganda anti-pirataria, não é a mesma coisa. E nem tão simples assim. Pense nas bibliotecas públicas. Porque você pode ler Harry Potter de graça em uma biblioteca pública, mas não pode ler de graça baixando da internet? Qual é a diferença? Por que na biblioteca pode, mas na internet não? Existe alguma boa razão para isso ou é só uma decisão arbitrária? Vão dizer que alguém pagou pelo livro que está na biblioteca, mesmo que ele seja lido por centenas de pessoas depois disso. Ok. Então precisamos de praças públicas de jogo, pra quem não tem dinheiro poder finalmente jogar? O governo compra algumas cópias de HALO 3, instala em uns computadores aí, se comprometendo a não fazer cópias, e todo mundo vai poder jogar HALO 3 de graça?

“Ah, mas livro é cultura. Vídeo-game não”. Ah tá. O livro de Harry Potter é cultura mas o jogo de Harry Potter não é? Como assim? Quem define isso? Age of Empires não é cultura? Eu conheço um monte de professores que usam o jogo para ensinar História.

Como eu falei no começo, eu queria levantar algumas perguntas, sem necessariamente chegar a alguma resposta definitiva. Esse post já ta enorme, então dependendo do interesse de vocês, a gente pode continuar na próxima semana.

Pensando bem, vocês que se explodam, vou escrever mais de qualquer jeito.

Diversão para desocupados – Frets on Fire

Games quarta-feira, 03 de outubro de 2007 – 19 comentários

Frets on Fire acabou com a minha vida.

De vez em quando aparecem esses joguinhos malditos que pegam na veia, que miram em um tipo específico de jogadores e conseguem transformar bits e bytes em COCAÍNA, cara.

O tóchico e as dogras transformam os jovens em cadáveres ambulantes.

Frets on Fire é um jogo para PC, clone de Guitar Hero, do Playstation 2. Pra quem não conhece, é um jogo meio “simulador de guitarra” misturado com Dance Dance Revolution; a tela é dominada por um braço de guitarra, onde vão passando as “notas” que você tem que tocar, de forma sincronizada e rítmica. Apertando os botões e dando a palhetada na hora certa, você vai fazendo o papel do guitarrista nas músicas, preenchendo a música com as notas do instrumento. A diferença é que o jogo não é boiolístico e amaricado como o DDR. Todo mundo já quis tocar guitarra e foi débil mental pelo menos uma vez na vida, fazendo air guitar ao som de Cocaine, do Eric Clapton. (Cocaine/música, cocaína/jogo… pegaram? Eu sou muito metalingústico mesmo)

Air Guitar. Tem até campeonato disso, cê crê?

Eu nunca joguei Guitar Hero no PS2. Sei lá, nunca me animou. O que mais me afasta do jogo é o fato de nunca ter uma guitarra por perto. E jogar Guitar Hero com o joystick dual shock não faz o menor sentido.

A guitarra é cara pra caralho, considerando que é só um joystick em forma de guitarra; não vale a pena pagar 300/400 reais por aquilo. Portanto, eu e mais uma legião de jogadores nunca pudemos curtir Guitar Hero como deveríamos.

Aí, um DOENTE chega e tem a idéia de transformar o teclado do computador em uma guitarra. E nesse momento minha vida acabou.

É assim que você vai usar o teclado a partir de agora.

Cara, eu sempre quis fingir que o meu teclado é uma guitarra. Sério, eu sonhava com isso. É tipo pegar o tubo do papel higiênico que acabou e fingir que é um sabre de luz. Eu fui uma criança solitária sim, e daí? Melhor do que ter amigos boiolas como vocês.

Frets on Fire faz quase tudo que Guitar Hero faz, com algumas vantagens. A principal é que você não precisa comprar uma guitarra. Cata o teclado, vira de cabeça pra baixo e tah-dah! Uma FENDER STRATOSCASTER nas suas mãos! E, diferente do sabre de luz de papel higiênico, você não precisa ficar fazendo uón, uón com a boca! Sensacional.

No começo você vai se sentir mais débil mental do que se fizesse air guitar com um rolo de papel higiênico vestido de Yoda (com VOCÊ vestido de Yoda, não o rolo de papel higiênico). Mas depois que você consegue tirar a primeira música você nem vai ligar mais pra isso, tamanha a diversão que Frets proporciona. Depois de um tempo e alguma prática, pessoas da sua casa virão até você, para assistir sua performance digna de Tom Morello, caso ele fosse débil mental e não tivesse dinheiro pra comprar uma guitarra ou papel higiênico.

Eu também cansei das minhas piadas. Vamos ao jogo.

Você pega o jogo aqui. Joguinho de apenas 40 megas. E o melhor: é open source totalmente gratuito, free e de grátis. A instalação é sossegadíssima, e em poucos minutos você vai estar fazendo o tutorial (com uma narração ótima, diga-se de passagem) e entrando em suas primeiras apresentações. O jogo vem com três músicas. Use-as para treinar e pegar o jeito do negócio. Eu precisei mudar a tecla da palhetada para o f12, por exemplo. Mas os controles default quebram o galho no começo.

Depois, você pega outras músicas aqui. Você precisa se registrar no fórum, ok? E está em inglês. Nesse fórum tem todas as músicas de Guitar Hero 1, 2 e 80’s. Quase todas estão muito bem adaptadas para o Frets, pode pegar e usar sem medo. Se você for um pouco mais ousado pode pegar as custom songs que foram feitas pelos membros do fórum. Algumas são excepcionais (Pantera – Cowboys From Hell) e outras são lastimáveis, mas estas acabam sendo retiradas do fórum, devido ás críticas dos participantes. Vale a pena arriscar uns downloads, pois você pega muita coisa boa. Se você sabe usar torrents, tem uns pacotes contendo centenas de músicas lá. É só fazer uma busca por “Frets”.

Finalmente, no mesmo forum que passei ali em cima, você também pode pegar uns mods: é como se fossem skins do winamp, trocando a cara, os efeitos e músicas do programa. É meio perfumaria mesmo, só pra deixar ele mais personalizado e do seu agrado. Depois que você der uma vasculhada no fórum e estiver completamente viciado em Frets é possível que você queira mexer com isso aí, então pelo menos você já sabe onde encontrar.

Muitas maneiras de deixar seu Frets mais estiloso.

Concluindo: Frets é uma ótima maneira de você perder tempo. Ele pode fazer você perder tanto tempo que pode acabar com sua vida, como acabou com a minha. Esteja avisado. Ah, e o seu pulso da mão direita vai doer. Perdeu preibói.

Resenha – Tropa de Elite

Cinema sábado, 29 de setembro de 2007 – 19 comentários

Tropa de Elite (2007)

A comparação com Comandos em Ação não é gratuita.

Eu sou meio chato com a produção cinematográfica nacional.

Eu lembro de “Carlota Joaquina” que foi o primeiro filme da “nova leva” que deveria recuperar a produção de filmes no Brasil. E eu achei uma merda. Eu lembro de “Central do Brasil”, que concorreu ao Oscar, com a Fernanda Montenegro. E eu achei uma merda. Eu assistia a esses filmes e pensava: “Isso é o que a gente tem de melhor a oferecer? Puta merda, o cinema nacional não vai engrenar nunca mesmo. Não tem lei de incentivo à cultura que dê jeito nesse bairrismo, nesse cinema de colonizados que a gente faz.”

Mas daí vieram (não em ordem cronológica): “O Homem que Copiava”, “Redentor”, “Brasília 18%”, “O Auto da Compadecida” e uma série de outros filmes que me convenceram de que alguém sabia o que estava fazendo. Filmes bons, com atores bons, enredos criativos e narrativas interessantes. Foram filmes que me fizeram mudar de opinião, e admitir que a gente sabe sim fazer cinema, pelo menos tão bom como as produções de língua inglesa.

E quando eu finalmente vi “Cidade de Deus”, eu mudei de opinião de novo. Eu decidi que nossas produções estavam muito além do que Hollywood poderia fazer. “Cidade de Deus” tinha todas as qualidades dos filmes citados no parágrafo anterior, mas mais do que isso, contava uma história que não poderia ser contada em nenhum outro lugar do mundo. Era tão próxima da gente, com personagens tão reais que era quase um documentário. Até hoje considero o filme o melhor exemplo do que o Brasil faz em cinema.

A comparação com vídeo-game não é gratuita.

“Tropa de Elite” foi o segundo filme a me comover tanto como “Cidade de Deus”. Minha personalidade naturalmente anárquica tende a me predispor contra filmes que fazem apologia á autoridade, nesse caso o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Não gosto de ver esses aparelhos repressores do estado tratados como órgãos privilegiados, com poderes acima daqueles do cidadão comum. Mas como todo bom fã de filmes violentos, eu não podia evitar dar uma olhada no filme.

O filme é um baita tapa na cara. Os roteiristas não fazem questão nenhuma de esconder que a tropa de elite realmente se considera acima da lei, e que seus membros são formados dentro dessa concepção. E eu me surpreendi em ver o filme tratando isso com tanta naturalidade. Achei honesto. Achei coisa de macho. Não tentaram esconder o lado podre da polícia, expondo os problemas comuns a todo órgão com poder demais e recursos financeiros de menos. Não tentaram justificar ou fazer julgamentos sobre a situação; simplesmente retrataram e expuseram o que acontece. Quem decide se gosta ou não gosta, se acha bom ou ruim, é o telespectador. A “novela da vida real” se estende a outros temas como o pseudo-engajamento das ongs, o uso de tóchico e dogras pelos adolescentes de classe média, os entorpecentes como veículo de financiamento do crime organizado e tudo isso que costuma aparecer na capa da Veja.

Mas o enredo não importa muito em Tropa de Elite. Não que ele seja desinteressante, mas é melhor que você não saiba antes, pra receber o filme com todo o impacto que provavelmente foi planejado pelos produtores. A narrativa segue essa tendência mais ou menos recente de contar a história de trás pra frente, e depois explodir com a cabeça do telespectador no final. Eu gosto, ajuda a prender a atenção. A vida não acontece de forma linear.

E pra você que não está muito interessado nos aspectos técnicos e nem na crítica social do filme, saiba que você vai ficar mais feliz do que pinto no lixo. Todas as minhas expectativas de violência, tiros e mortes foram plenamente preenchidas com o filme. Tudo que eu esperava está lá: o treinamento foda dos aspirantes ao Batalhão, as táticas de invasão de favelas, os confrontos com traficantes, mortes de policiais e mortes de bandidos. O melhor filme de “polícia pega ladrão” que eu já vi nos últimos anos. Em vários momentos a parada vira um vídeo-game mesmo, entretenimento puro. “Entretenimento” para quem está devidamente dessensibilizado para esse tipo de violência, lógico. Sua avó e a patrulha cor-de-rosa talvez não gostem do filme, por ser “muito violento”.

O filme tem mais presunto do que a padaria da esquina.

Tão boas como as cenas de ação, são as cenas em que se mostra o dia-a-dia da polícia e dos traficantes. É tão real e tão satisfatório de assistir que você fica puto de saber que uma hora o filme vai terminar. Fica aquela sensação de “porra, mas eu quero saber mais, eu quero ver mais da vida desses caras, eu não sabia que isso funcionava desse jeito”.

Pra completar, todos os atores são excepcionais. Se fossem todos desconhecidos, como aconteceu em “Cidade de Deus” (depois do filme todo mundo ficou famoso), seria ainda mais espetacular. O Wagner Moura está muito bom no papel de Capitão Nascimento, o cara é um ótimo ator em qualquer coisa que faz. Mas o problema é que eu não consigo olhar pro cara e não pensar no playboy da novela das 8 que come a Camila Pitanga. Seria melhor para o filme se fosse um ator desconhecido naquele papel. Mas aí, só estou reclamando porque eu sou chato mesmo.

Desentoca, vagabundo.

Em resumo: filme bom pra caralho. Tão bom que eu quis escrever sobre ele pra vocês antes de qualquer um (Desculpa, Comandante Paulo Jr. Rompi a cadeia hierárquica.). Vou assistir ao filme DE NOVO no cinema. É definitivamente o tipo de produção nacional que eu quero apoiar com o meu dinheiro.

Fast-food Reviews 010: Playstation Portable

Games sexta-feira, 28 de setembro de 2007 – 5 comentários

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Coded Arms: Contagion

Eu curto matar coisas. Mas ás vezes enche o saco.

Vocês lembram do primeiro Coded Arms? Lembram o que era bom nele? Nada. A única coisa boa dele é que foi um dos primeiros (se não o primeiro) FPS para o PSP. Serviu pra mostrar que o portátil tinha capacidade de processamento pra rodar ambientes amplos em 3D e suportar um FPS com eficiência.

Tirando o crédito da novidade, Coded Arms era um FPS muito fraco; sem história, sem originalidade e sem diversão.

Contagion traz de novo o jogo de tiro para o PSP. Os gráficos estão melhores, as armas são mais legais e ainda tem um monte de inimigos pra matar. Tem até uns vídeos legais no começo, um bom modo tutorial e alguns conceitos interessantes de “mundo virtual”, uma coisa bem Matrix. Mas infelizmente a jogabilidade e o decorrer das fases continuam sendo um saco, como no primeiro. Os inimigos são completamente estúpidos e é só uma questão de sair atirando em qualquer coisa que aparecer pela frente. Sabe, isso era legal em, sei lá, 1998. Hoje em dia é meio chato, não sei se vocês pensam da mesma forma que eu.

Julgamento final: Serve pra impressionar o seu amigo que ainda não conhece o PSP. Você não vai agüentar meia hora jogando.

Yu-Gi-Oh! GX Tag Force 2

Não esqueça de desativar as animações durante os duelos.

Esse é o típico lançamento pra viciados em jogos de cartas. Ok, eu sou nerd e falo isso de boca cheia, porque essa porra é viciante pra caralho. Eu joguei o Tag Force lançado no ano passado por mais ou menos uns 6 meses seguidos, e não cansei. Só parei de jogar por causa do Jeanne D’Arc, que me tomou um tempo desgraçado.

Você não gosta do desenho Yu-Gi-Oh? Nem eu. Todos esses “animes” que são criados para vender produtos me enchem o saco, mas o jogo de cartas é realmente bom. Tem gente que acha melhor do que Magic: The Gathering, por exemplo.

E a versão game do jogo de cartas ficou espetacular, com um número enorme de cartas á disposição, e oponentes que realmente te desafiam a criar decks específicos pra conseguir derrotá-los. O jogo melhorou muito em comparação com o primeiro, com várias adições de conteúdo, cartas e modos de jogo. As aulas, por exemplo, não são mais aquela coisa pentelha que você fazia só para fazer o dia avançar, agora elas são um modo de jogo á parte, onde você pode conseguir itens e cartas interessantes.

Também foi dada uma ênfase maior ao modo Tag, onde você escolhe um companheiro pra jogar junto. Felizmente tiveram o bom senso de te dar a opção de continuar batalhando sozinho contra os outros estudantes.

De uma forma geral, essa continuação me surpreendeu. Eu esperava só um upgrade do primeiro jogo, mas os caras realmente conseguiram adicionar coisas novas e melhorar tudo. Altamente recomendado.

Julgamento final: Se você ainda está jogando o primeiro Tag Force, recomendo que substitua imediatamente por essa nova versão.

Jackass: The Game

Sexy

Todo mundo adora Jackass e eu não sou exceção. Mas a gente sempre sabe o que esperar desses jogos baseados em filmes, séries ou desenhos animados. O resultado final dificilmente agrada em termos de jogabilidade.

Eu nem sei por que peguei esse jogo, já que eu SABIA que ia ser uma merda. É legal ver os retardados de Jackass no seu PSP, e eles até que ficaram bem-feitos. Provavelmente foi isso que me fez ficar jogando por mais de meia-hora. Pra compensar a falta de conteúdo (Jackass não tem enredo, evidentemente), o jogo é dividido em vários mini-games, cada um imitando algum dos momentos da série, e sem perceber você vai fazendo um atrás do outro.

Pena que enche o saco. É legal participar de uma corrida de carrinhos de supermercado, mas depois que você dá umas risadas pela primeira vez, você percebe que é só um jogo primitivo e chato de corrida. Isso acontece com todos os mini-games; o apelo visual e humorístico se desgasta muito rápido.

Julgamento final: Se você for fã da série, vai querer dar uma conferida. Mas tenha em mente que, como um JOGO, ele é muito chato.

Fast-food Reviews 009: Nintendo DS

Games quinta-feira, 27 de setembro de 2007 – 5 comentários

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

 

DK Jungle Climber

Ainda dá pra inovar no gênero plataforma

Parece que esse jogo é continuação de um outro Donkey Kong. Não tenho certeza. O que eu tenho certeza é que esse aqui eu joguei, e achei bom pra caralho.

Eu confesso que já não tenho muita paciência para jogos de plataforma, e isso desde Crash Bandicoot do Playstation 1. Mas eu gostei muito desse Jungle Climber; ao invés de ficar pulando plataformas de gelo e poços de lava (não agüento mais isso), nesse jogo você vai progredindo através de pulos e agarrões em umas bolinhas espalhadas pelo cenário. Você vai escalando e pulando pelo cenário todo, e é divertido. Pelo menos é diferente.

Ainda tem uns mini-games e uns bônus interessantes, além de um design espetacular de progressão nas fases. A Nintendo sempre soube fazer esse tipo de coisa muito bem, e não decepciona nesse joguinho. Pena que é muito fácil, pois você acumula vidas ao coletar bananas e uns outros ícones; depois de umas três fases diferentes você já está com umas 20 vidas e tal.

Julgamento final: Jogo da Nintendo sempre vale a pena dar uma olhada, você sabe. Recomendado até pra quem já está de saco cheio dos clones de Mario.

Drawn to Life

Vocês já devem ter percebido que eu pago pau pro DS, principalmente pelo fato dele permitir certos estilos de jogos que não podem ser feitos em nenhum outro console. Drawn to Life é um desses jogos.

É um RPG fraquinho, vou falar a verdade. Não é ruim, só é totalmente clichê. Nada que você já não tenha visto antes, mesmo que não seja muito chegado em RPGs. Mas em compensação o design visual é legal; lembra um pouco Zelda e um outro jogo lançado recentemente: Freshly-picked Tingles Rosy Rupeeland. Vou falar desse aí no próximo FFReview, porque ainda tô jogando.

Mas o quente de Drawn to Life é que você desenha coisas que viram partes do jogo. Em momentos específicos, o jogo pára no meio e apresenta um editor visual, uma espécie de paintbrush no DS, e a história vai pedindo pra você criar cenários, personagens, componentes da história, etc. É bem interessante a experiência de ir criando o jogo, conforme você avança, e é muito difícil de resistir ao impulso espírito-de-porco de ficar desenhando pênis e bundas. Ainda mais que eles aparecem depois na tela e fica muito engraçado. Você vai dar risada também.

Julgamento final: Já sabe né? Pega Drawn to Life pra você ver um desses jogos que só podem ser feitos no DS. E se você não for muito chato como eu, pode até curtir a parte RPG do joguim.

Jam Sessions

Não é um jogo. Não se engane.

Sabe o que foi feito em Jam Sessions? Os caras pegaram as características únicas do DS e conseguiram simular uma guitarra que você toca com a canetinha! Eu nem sei tocar porra nenhuma a não ser o riff de Enter Sandman do Metallica, mas mesmo assim deu pra brincar um pouco. O jogo te ajuda a tocar algumas coisas, e se você tiver um mínimo de ouvido musical vai conseguir tirar as músicas famosas que estão incluídas no jogo.

Cara, eles conseguiram até implementar diferença sonora dependendo da força e velocidade do toque que você dá com a canetinha. Ficou muito parecido com a parada real. Eu nunca deixo de me impressionar com a sensibilidade da tela de toque.

Pena que os alto-falantes do DS são uma merda, então não esqueça de botar o fone de ouvido ou ligar em uma caixa de som externa.

Eu fico feliz quando sai esse tipo de coisa para o DS, porque é uma indicação de que a vida útil do portátil ainda vai longe. Continuam descobrindo novas formas de utilizar os recursos do DS, e é só uma questão de tempo até incorporar essas novidades em novas formas de jogo, como acabei de falar no caso do Drawn to Life.

Julgamento final: Não é um jogo. Se você curte música e sabe tocar alguma coisa, vai se divertir pra caralho. Se não manja nada e não sabe nem tocar violão, melhor investir o tempo em outra coisa.

Made In Taiwan – Bergenteif

Música domingo, 23 de setembro de 2007 – 2 comentários

Mais uma banda espetacular para o nosso quadro Made In Taiwan.

Dessa vez trazemos pra vocês:

Bergenteif. Banda para piratas, vikings, bárbaros e gladiadores.

A banda Bergenteif (que significa “Demônios da montanha”) vem com a seguinte proposta, que tá lá no MySpace da banda:

Melhor banda de barbarian metal de todos os tempos, tem como objetivo o fim do amor e de tudo o que é belo e cor de rosa

O estilo musical é inusitado e os próprios integrantes o classificam como True Barbarian Metal. Misturando instrumentos normalmente utilizados em música erudita, umas harmonias medievais e porrada no último, Bergenteif é música pra beber, tacar fogo em vilarejos e estuprar a filha do chefe da aldeia.

Escute “The Second Coming” aqui

Escute “Merchant of Windmills” aqui

Reunidos em 2001, a banda conta com Atílio (gostei do nome, deve ser parente) na guitarra e vocais, Thiago na guitarra, Renan no baixo e Rodrigo quebrando a bateria. A formação mudou desde 2001, e cada componente influencia o som com suas preferências musicais. Consegui falar com o Atílio e o cara deu a real:

Atillah: Cara, defina pra nossos leitores como é o Barbarian Metal de vocês, e o que ele compartilha com outras bandas do gênero, especificamente no som que vocês fazem.
Bergenteif – Atilio: Então, nós queremos mesmo é inovar, fazer algo diferente e não imitar ninguém. Por isso que é tão dificil dizer com o que parece. Cada musica tem um jeitão diferente. Na verdade essa idéia de barbarian metal nasceu meio que de brincadeira: a gente mostrou o som pra um camarada e ele disse “caralho, o som de vocês é barbaro!”
Atillah: Porra, mas é um som Conan mesmo, cara.
Bergenteif – Atilio: Pode crer: diga não ao donzelismo!

Quer ver a entrevista toda? Tá aí embaixo.

As letras acompanham o som pesado, sempre abordando temas de relevância como o paganismo e o suicídio. Uma pena que a banda só tenha duas músicas gravadas. Mas segundo Atílio, tem várias outras no forno, só dependendo de uma oportunidade pra juntar os cúmplices e tocar o horror musical.

A banda não possui shows agendados no momento. Vamos ver se tiramos os caras de sua caverna e promovemos a destruição em nível mundial.

Contato: bergenteif@hotmail.com

Entrevista com Atílio do Bergenteif.

Atillah: Então cara, pra começar, o que significa “Bergenteif”?
Bergenteif – Atilio: Demônios da montanha.
Atillah: Puta merda, só podia. Demais.
Atillah: E, Atilio, qual o seu papel na Bergenteif?
Bergenteif – Atilio: Eu sou guitarra e vocal, componho e faço as partes de violão. Ultimamente também tenho feito as letras.

Atillah: Cara, escutei as músicas de vocês, e me deu vontade de beber, brigar e sair abusando de donzelas. Você acha que é efeito da música ou tem algum problema comigo?
Bergenteif – Atilio: Huhauhahua, é a volta aos tempos bárbaros. Essa é a nossa proposta: fazer o verdadeiro barbarian metal
Atillah: Quando eu tava escutando eu pensei: “Caralho essa é a mistura perfeita de Matanza com Therion”. É por aí mesmo?
Bergenteif – Atilio: Acho que essa é a parte legal de ouvir nosso som: você pode especular á vontade e nunca vai chegar perto das influências hahahaha. Therion e Matanza eu só conheço de nome.
Atillah: Então falei merda. Mas gostei do som do mesmo jeito.
Bergenteif – Atilio: Mas falando sério, é tanta mistura… da minha parte é mais musica erudita, o baixista curte mais black metal e o batera metal melódico.

Atillah: Cara, defina pra nossos leitores como é o Barbarian Metal de vocês, e o que ele compartilha com outras bandas do gênero, especificamente no som que vocês fazem.
Bergenteif – Atilio: Entao, nós queremos mesmo é inovar, fazer algo diferente e não imitar ninguém. Por isso que é tão dificil dizer com o que parece. Cada musica tem um jeitão diferente. Na verdade essa idéia de barbarian metal nasceu meio que de brincadeira: a gente mostrou o som pra um camarada e ele disse “caralho, o som de vocês é barbaro!”
Atillah: Porra, mas é um som Conan mesmo, cara.
Bergenteif – Atilio: Pode crer: diga não ao donzelismo!
Atillah: Você devia ler a série que eu escrevi sobre piratas. Mas e as letras? Vocês estão abordando que temas ultimamente?
Bergenteif – Atilio: Ah, basicamente suicidio, barbarianismo, um satanzinho básico…..
Atillah: Você devem gostar dos vikings cara, eles eram um tipo de pirata que eu respeito, porque eles tocavam o horror no mar e na terra. Aliás, bárbaros se suicidam?
Bergenteif – Atilio: Sei lá, é que eu sou meio depressivo sabe?.
Atillah: Você devia estuprar mais donzelas, cara. Voltando á banda, vocês estão com a mesma formação desde quando?
Bergenteif – Atilio: Faz um ano mais ou menos.
Atillah: A galera se dá bem mesmo tendo um bando de influências diferentes?
Bergenteif – Atilio: Sim, essas influencias se completam.

Atillah: As músicas que ainda não foram gravadas são no mesmo estilão das que já estão disponíveis? Com uma introdução em instrumentos eruditos e tal e daí dá um tempinho e entra batera, guitarra e baixo quebrando tudo?
Bergenteif – Atilio: Então, eu busco algo diferente em cada musica, cada uma é uma jornada pagã por uma regiao diferente do ser.
Atillah: Orra, fala mais sobre as letras cara. Como foi que saíram as letras das duas musicas que estão disponíveis?
Bergenteif – Atilio: A “Merchant of Windmills” foi feita pelo Tiago (violino e guitarra), é uma letra complexa e cheia de trocadilhos filosóficos. A “The Second Coming” é um poema do Yeats.

Atillah: Quando sai mais música cara?
Bergenteif – Atilio: Dificil dizer, tá todo mundo ocupado com trampo e faculdade por enquanto.
Atillah: Cara, mas barbarianismo é PRIORIDADE!
Bergenteif – Atilio: Huahauahua.

Atillah: Legal cara, agradeço aí pelas suas palavras e paciência. Tem mais alguma coisa que você queria dizer pro pessoal do Ato ou Efeito?
Bergenteif – Atilio: Quero agradecer a você pela oportunidade e todos os fãs pelo suporte.
Bergenteif – Atilio: E STAY FUCKIN’ BARBARIAN!!!!!

MAD MAX 4 – A esperança é a última que morre.

Cinema segunda-feira, 10 de setembro de 2007 – 8 comentários

Essa vai pro Piratão.

O primeiro MAD MAX foi lançado no ano em que eu nasci, assim como “Rocky II” e “A Vida de Brian”, do Monty Python. Esses eventos, tomados em conjunto, provam que aquele foi um GRANDE ano para a humanidade. Mas não era difícil 1979 ser um ano bom, já que em seguida começaria a década de 80: a década mais imbecil e estúpida a marcar nossa espécie. Não é á toa que até hoje é chamada de “a década perdida”.

MAD MAX marcou época e estabeleceu os parâmetros para road movie, que seriam completamente distorcidos e idiotificados anos depois, em filmes como Waterworld. A idéia do anti-herói com sede de vingança, que vai perdendo toda sua honestidade e moral no caminho até atingir seus objetivos, foi copiada até encher o saco em vários filmes que seguiram, principalmente do Charles Bronson e do Steven Seagal. E claro que o cenário apocalíptico e a falta de água generalizada ajudavam no clima do filme. Sem falar nos personagens marcantes, como aqueles caras vestidos de couro e querendo sangue, tipo um grupo Village People formado por vampiros.

Mel Gibson em 1979: o verdadeiro badass motherfucker.

Mas então. E agora os rumores sobre MAD MAX 4? Eles estão rolando já faz um tempo e as últimas notícias, de março desse ano, é de que o filme VAI SAIR, sem o Mel Gibson.

Muita gente chiou. Mas eu até acho bom. Depois de “Coração Valente”, o cara não passa mais por herói, porra! Ele ta quase caquético já, naquela situação do Stallone no Rocky Balboa. Só vamos esperar que escalem alguém á altura.

Ah, e sabem quem vai ser o diretor? George Miller, o mesmo cara que dirigiu o primeiro MAD MAX. Mas sabem qual foi o último filme que o cara fez? Happy Feet, aquele dos pingüins sapateadores ou algo assim:

HAHAHEEHEUEUHAHhahas… Ok.

Enquanto aguardamos para ver que merda vai dar, fiquem aí com um clipe de cenas de MAD MAX ao som de Motörhead. A melhor coisa que esse post tem a oferecer para vocês.

Clica na figura pra abrir o clipão em outra página.

Fast-food Reviews 008: Playstation Portable

Games segunda-feira, 10 de setembro de 2007 – 2 comentários

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Semana devagar no PSP. Vamos resgatar jogos de outras semanas.

Riviera: The Promised Land

Não é á toa que o PSP está ficando com fama de plataforma de jogos velhos. Agora tão fazendo port até de jogo do Game Boy Advance pra ele.

Riviera não é um jogo ruim. Só é voltado para um nicho muito específico de jogadores: os que gostam de jogos chatos. Não estou fazendo piada. Riviera tem um ritmo muito lento e sai do estilo qualquer outro jogo de RPG ou Estratégia que você conhece. Já vimos isso acontecer antes, com Valkyrie Profile. Só que no caso de Riviera o resultado final nem chega perto.

Carregado de menus contextuais, batalhas em turnos e muito, mas muito diálogo, Riviera é para quem gosta de jogos onde não acontece nada na maior parte do tempo. Jogo pra ler. Até parece um livro em forma de jogo. Nesses termos, Riviera até cumpre o que propõe, pois a história é original e os gráficos são bonitos e diferentes, em comparação com o que vemos no PSP usualmente.

Julgamento final: Jogo para pouquíssimos jogadores. Se estiver na dúvida, melhor não tentar.

PaRappa the Rapper

Outro remake. Crássico total do Playstation 1. É por cause desse tipo de remake que a gente não pode reclamar muito de ficarem relançando jogos para o PSP.

Se você não conhece PaRappa the Rapper, vá lá jogar e nem leia isso aqui. É um jogo de ritmo, desses que você aperta o botão nas horas certas, de acordo com a música. Como Dance Dance Revolution, só que muito melhor.

Foi um dos poucos jogos desse estilo que manteve minha atenção e me fez jogar até o final. O enredo singelo, mas totalmente original e as músicas extremamente criativas são responsáveis pelo sucesso do joguinho. Impossível não balançar a cabeça.

Os controles ficaram bons no PSP, não atrapalham a jogabilidade. O som e os vídeos está ótimos. Vale a pena jogar com o fone de ouvido. No naipe de Gitaroo Man. O único problema do jogo é que é curto demais, e olha que eu normalmente não sou de reclamar disso. Deve ser o jogo mais curto do PSP. Mas vale cada minuto.

Julgamento final: Jogue. É diversão até para quem não gosta de jogos de ritmo.

Tom Clancy’s Ghost Recon Advanced Warfighter 2

Eu não sei o que vocês pensam, mas eu sempre fico com o pé atrás quando vejo um jogo da franquia Tom Clancy fora dos PC’s. E definitivamente só vi merda quando levam os jogos para os portáteis.

No mês retrasado já fomos “agraciados” com a bomba Rainbow Six Vegas: um dos jogos mais chatos e sem emoção do portátil. Advanced Warfighter 2 segue pelo mesmo caminho.

O jogo funciona, e até que bem, no PSP. Mas isso só se aplica aos controles e gráficos. O problema é que o Advanced Warfighter original é um jogo que foca no trabalho em equipe, em dar ordens para seus companheiros e controlar todo o seu time de “Ghosts” de forma coordenada. E na versão do PSP não tem nada disso; você só sai atirando em tudo que passar pela sua frente. Não tem tática nem estratégia nenhuma envolvidas no cumprimento das missões. Sem falar que os inimigos são uns idiotas completos.

Ainda bem que já vai sair o Syphon Filter: Logan’s Shadow.

Julgamento final: Dê uma olhada. Só pra dar uns tiros, matar umas coisas e pra ver como não basta apresentar ótimos gráficos e controles para que um jogo seja considerado bom.

Veja também o nosso arquivo de Fast-food reviews!

PSP: 1 2 3

NDS: 1 2 3 4

Trailer de John Rambo: só faltaram os zumbis.

Cinema sábado, 08 de setembro de 2007 – 3 comentários

Então crianças, aqui estou eu novamente, sempre tentando promover filmes saudáveis para acabar com a TANGUICE desse mundo Brokeback Mountain.

Rambo é um clássico. Crássico. O tipo de filme que todo mundo precisa ver. Uma ode á tosquice, sangue e uso correto de armas brancas e de fogo. Aliás, o próprio Rambo era uma arma, como vocês todos devem saber. O cara levava tiro e curava isso com pólvora e uma faca quente. O cara passava geral, one-man-army, mesmo. Ninguém podia com o Rambo.

O primeiro filme, de 1982, é tão bom, mas tão bom, que não interessa o que aconteça em John Rambo, a ser lançado no ano que vem. Você VAI assistir e VAI gostar.

Duvida? Então veja o trailer aí embaixo; é simplesmente o trailer com a maior concentração de sangue, explosões, mortes, alvejamentos, despedaçamento de membros, sangue, tiros e sangue que podem caber em um vídeozinho tão curto. Se eu chegar no cinema e passarem só esse trailer, tipo, repetindo ele por 90 minutos, já vai ter valido o ingresso.

Clica na figura pra ver o trailer. Senão clicar, vai amanhecer com a boca cheia de frumiga, certo?

Ah, se todo trailer fosse assim.

confira

quem?

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