Olha, cês lembram desse título? Isso é aquilo que eu faço quando não estou a fim de fazer reflexões profundas sobre o universo gamístico, e utilizo minha coluna apenasmente para mostrar para vocês como eu tenho bom gosto ao escolher as coisas que eu jogo. Observem minhas opiniões altamente habilitadas sobre alguns jogos que estou detonando atualmente.
A série SMT sempre foi interessante, com histórias bizarras e personagens desequilibrados. No quesito de jogabilidade, o lance de fundir demônios sempre foi um diferencial da franquia, proporcionando um tipo de estratégia que tinha menos ênfase em espadas mágicas e anéis foderosos, e mais centrada em decidir como abrir mão de seus demônios para criar outros mais poderosos, convenientes ou eficientes para as batalhas vindouras.
Vocês sabem, eu bebo. E quando eu bebo eu resolvo jogar vídeo-game. Aí eu tava jogando Street Fighter IV com um bróder essa semana. Eu gosto de jogar bêbado, as coisas ficam extremamente divertidas e você ainda tem uma bela desculpa caso começe a tomar UMA SURRA do oponente; “ei, só estou perdendo porque TÔ BEUBO ok?”
Feio bater em bêbado
Mas eu nem tava tomando uma surra. Na verdade as partidas estavam bem equilibradas, com uma porcentagem de vitórias de 52% a 48% ou algo assim. O melhor jeito de jogar Street Fighter com um oponente humano é colocando no random, na tela de escolha de personagens. Deixe a sorte escolher com qual lutador você vai jogar, e depois xingue as batalhas improváveis que acontecem. Eu estava me divertindo muito com as partidas, a não ser por um detalhe: o fidaputa que tava jogando comigo ficava dando pause de 30 em 30 segundos pra conferir os golpes do personagem com que ele tava jogando, já que o personagem era random e nem sempre ele dominava 100% dos golpes do lutador em questão. QUEM joga com o Dan porra? O cara é um bosta. NINGUÉM sabe os golpes do Dan, porque ninguém nunca pega ele pra jogar e tals. E aquele gordão novo, que eu nem lembro o nome? É óbvio que você vai apanhar com aquele cara, já que nunca quis jogar com ele antes.
Olha só: na verdade o texto de hoje deveria ter saído na semana passada, como uma continuação da coluna da semana retrasada, porque faria muito mais sentido e daria um senso de fluidez comunicativa ao assunto. Mas sabem o que acontece?
Eu bebo.
Eu bebo e esqueço das coisas que tinha planejado. Aí, às vezes eu lembro delas duas semanas depois. Mas é como dizem na bíblia: antes tarde do que mais tarde. Mas enfim, repitam comigo:
Ei, sabem do que eu estou com saudades? Aloprar leitores.
Comentário Irrelevante da Semana
Esse é o tipo de comentário que me deixa ferrado. Eu fico puto de perder tempo pensando no que o cara quis dizer, pra depois chegar à conclusão que ele simplesmente não tinha a menor idéia de como articular sua idéia. Como caralhos flamejantes o wiimote não seria pro Wii? É como dizer que vaginas seriam muito legais, se não viessem com uma mulher em volta. OK. As vaginas dariam em ÁRVORES daí? Elas caíriam dos galhos quando maduras, direto na sua cabeça (heh)? As vaginas são só um buraco, não dá pra separá-lo das mulheres. Aliás, árvores têm buracos, mas não é tão legal quanto mulher. O Serguei pensa diferente, mas isso não vem ao caso. É evidente que o wiimote só funciona dentro do contexto Nintendo de ser e jogar, esse comentário não fez o menor sentido.
Porra, é impressionante como tenho visto por aí notícias sobre a “nova geração de consoles”. O povo acredita mesmo que vai sair um Xbox 720 ou um PS4. Cês são tudo lôco, caralho.
Os boatos vieram à tona novamente com o Project Natal, da Microsoft. BOATOS dizem que a Microsoft lançará seu novo console com o Project Natal, já no ano de 2010.
Quem acredita nisso é DUPLAMENTE burro; primeiro por acreditar em videozinho editado do Natal, e segundo por acreditar que a Microsoft tem bala na agulha pra lançar console NOVO. Nenhuma das três grandes produtoras tem bala na agulha pra lançar um console novo, creiam-me. E não falo isso por ser um grande conhecedor das três empresas, mas sim porque eu tenho um cérebro, e uso ele pra pensar.
Ok pequenos putos, a coluna de hoje tratará de um tema que eu estava guardando para uma emergência. E entendam por “emergência” algo como “passei a última semana na praia e sem a menor condição de pilotar um joystick devido ao fato de ter enchido os cornos de cachaça regular e diariamente. Hahaha. Fodam-se.”
Mas tudo bem, fazia tempo que eu queria falar de Forza Motorsport mesmo. Ninguém vai sair perdendo nada. A não ser vocês, que SEMPRE perdem tempo por aqui. Não que o tempo de vocês valha alguma coisa, claro.
PROJECT NATAL. Parece impressionante né? Podecrê, imagine fazer tudo SEM UM JOYSTICK, mano! É como tocar punheta com a força do pensamento! É como socar uma bronha apenas FALANDO as direções pro seu bráulio. O vídeo é maravilhoso mesmo, e abre as portas para um novo mundo gamístico que nós nunca imaginamos e tals.
Eu tava conversando com um truta aí, a gente tava falando da E3, essa feira anual de novidades gamers. E estávamos comentando como as franquias tendem a se desestruturar com o tempo. Alguma novidades da E3 como o Super Mario Galaxy 2, Metal Gear no X360 (não produzido pelo Kojima) e o novo Final Fantasy MMORPG deixam claro como estes clássicos dos games estão perdendo sua personalidade com o passar das versões, e que eu acho natural que os jogos acabem irreconhecíveis depois de algumas gerações.
A minha argumentação é baseada em jogos mais antigos, como a franquia Sonic. Esta já foi o carro-chefe dos consoles da SEGA, sendo a representação máxima de um jogo desta fabricante. Sonic, ao lado de Mario, fez escola, apontando os rumos dos jogos de plataforma, que seriam seguidos por anos adiante. Porra, o Master System já veio com um Sonic pintado no console, sabiam disso?
E hoje em dia Sonic é apenas uma piada de mau-gosto, consistindo em jogos ridículos distribuídos entre várias plataformas.
Sim, é uma nova merda. Vocês sabem que no Ato ou Efeito a gente SEMPRE tá fazendo merdas novas o tempo todo. Ou não sabem, porque tão chegando agora. É mesmo, tem uma parte de vocês que não conhece a gente ainda. Então vou dividir esse texto em duas partes:
Pra quem já conhece a gente
Se você é leitor nosso desde aquele primeiro Ato ou Efeito feio bagarai, todo vermelho e amarelo, bem-vindo ao BACON FRITO, nosso mais novo empreendimento.
Diliça
VOCÊS, vocês putos que nos acompanham desde os primórdios, sempre correndo atrás de nossas mudanças e perdendo muito tempo ao ler nossas mal-traçadas linhas, nós te amamos. Mas não te amamos mais do que bacon frito:
DILIÇAMELLDELLS
Aliás, POR QUE o nome “bacon frito”? Simples: porque bacon frito é um lance do caralho, e vocês sabem o quanto nós prezamos nossa herança carnívora nessa equipe. O bacon frito é o símbolo último da voracidade mastigadora que não se preocupa com essas bichices de “saúde”, mas apenas com o prazer momentâneo e saboroso de colocar coisa crocantes para dentro do seu sistema. Considere cada texto desse site como uma pequena tira de bacon frito, como uma coisa gostosa que você vai devorar com os olhos e botar pra dentro de você.
Deixe a gente botar o nosso bacon pra dentro de você (heh).
Q
Enfim, já deu uma olhada no menu aí da direita e já sabe o que esperar né? Depois de dois anos reformulando GERAL, chegamos num formato mais ou menos estável agora: teremos o Ato ou Efeito agregando todo o nosso conteúdo basicamente humorístico, o Sake Com Sal, agregando o conteúdo basicamente… otaku, e esse glorioso Bacon Frito com nossas esplendorosas resenhas, críticas, opiniões e novidades sobre o mundo do entretenimento. Tudo que for minimamente divertido a gente tá jogando na panela pra fritar. E com bacon frito não tem como errar.
Patapon e Patapon 2 são dois jogos que serão lembrados como clássicos injustiçados no futuro. São dois jogos tão bem-acabados na sua proposta que certamente serão alvo de culto dos jogadores que os redescobrirem daqui a dez anos.