Vamos falar sobre a importância dos trailers na sua vida.
Antigamente, na era VHS, quando ainda fugíamos de velociraptors pelas cavernas adentro, não tínhamos a opção “menu” no controle remoto, que nos permitia pular os trailers e ir direto ao filme. O mais perto disso era o botão “forward”, que permitia aos espectadores avançar os trailers com velocidade (hoje em dia virou “search” no controle do DVD). Mas quem é o maluco que não quer ver trailers? Trailers são bons! Te deixam a par das novidades e morrendo de vontade de ver um monte de filme que você quase nunca acha na locadora (isso se você der o azar de morar num cu de cidade feito eu).
Uma musiquinha que climatize o filme, algumas frases de efeito, cenas não-spoilers, revelação parcial da trama… basicamente, é isso. Mas eu aposto que você já viu um trailer FODA e alugou o filme, achando que era um filme FODA e era pura propaganda enganosa. Sim, meu amigo… o trailer te tapeou. Isso é normal. Tão normal que até virou… arte.
É, eu chamaria de arte.
Eu já mostrei os mash ups prá vocês, que consiste na mixagem de duas músicas nadavê prá fazer uma sonzeira híbrida, diferente e MUITO legal. O tal “recut” é maaais ou menos por aí. Alguém pega um filme de, vamos supor, terror e faz um trailer para o filme parecer que é uma comédia. Pegar as cenas e a trilha sonora certa é essencial. Honestamente, fica O MÍXIMO.
Por exemplo, aposto que você nunca imaginou que a fantasia musical “Mary Poppins” um dia poderia se tornar um filme de suspense e terror:
Scary Mary. Hide your children. Chorei de rir.
Ou que o tenso e assustador “The Shining” (O Iluminado) poderia se tornar uma comédiazinha romântica:
Shining. O cara que fez esse recut é GENIAL. Eu não vejo um filme de terror nesse trailer, excelente trabalho.
Outro filme assustador que virou gênero de TANGA só com um trailer foi “The Ring” (O Chamado)
The Ring. Um draminha porque você só tem mais sete dias de vida antes da Samara vir te buscar.
“Matrix” também não escapou. Neo, como um cara solitário, vai atrás do amor á primeira vista (segundo este trailer):
“Matrix” com água e açucar.
Um outro… autor, diretor, sei lá, fez um recut diferente. Usando vários filmes que tinham o Leonardo DiCaprio no elenco (identifiquei “Romeu e Julieta”, “Gilbert Grape” e “Diário de um Adolescente”, só. Não gosto do DiCaprio), fez uma versão 2.0 de “Titanic”. Uma equipe que procurava restolhos do Titanic encontra o corpo do Jack Dawson (DiCaprio) congelado num bloquinho de gelo (!!!). Descongelam o rapaz, ele volta á vida e foge, tendo que se virar no mundo moderno. Eu fiquei impressonada com a qualidade do trailer e originalidade do script. Se fosse um filme de verdade, eu assistiria.
Vale MUITO a pena ver, leitores.
Titanic – Two The Surface. Tem ainda Jennifer Connelly e John Cusack no elenco. Alguém sabe quais são os outros filmes que aparecem nesse trailer?
Bom… eu sei que os garotos da equipe vão me matar, mas esse trailer de “Fight Club” (O Clube da Luta) como se fosse um clube gay é FANTÍSTICO. A edição não ficou das melhores, mas valeu a idéia e a montagem.
“I want you to fuck me as hard as you can”. HAHAHAHAHAHA! “Gentlemen’s Fuck Club”, muito bom.
Outro trailer que ficou com uma pegada bee foi “Top Gun”, onde o Tom Cruise tem um lindo caso de amor com o Val Kimer. Excelente também.
Maneiro, né?
Se acharem mais algum interessante, posta o link nos comentários prá eu ver ;}
Agora só falta fazerem um trailer para O Homem do Saco de Ferro.
Alguém se habilita?
Quase toda sexta-feira eu saio com os amigos para beber tequila e empurrar com cerveja num café cubano aqui na cidade.
– E eu com isso, Bel?
Bom, acontece que antes da saída, rola um ritual da minha parte. É o único ritual que consegue ser bichinha e machão ao mesmo tempo: escolher a roupa e fazer a maquiagem ouvindo “metal extremo”.
Daniel Filth. Além de gordo, esquisito e TANGA, é feio bagaraio.
Primeiramente, deixe-me esclarecer uma coisa: eu sou completamente anti-rótulos para música; prá mim, toda música com guitarras pesadas e vocal gutural eu chamo de “rock pesado”, subdividindo-se apenas entre “rock pesado bom” e “rock pesado ruim”. E não, eu não ligo de “metal” e “rock” serem duas coisas diferentes.
Mas como eu sei que o leitor pode não concordar comigo, dei uma pesquisadinha no orkut e vi quais rocks pesados podem ser colocados como “metal extremo”. Prá minha surpresa, 70% dos rocks pesados que eu escuto sexta de noite são death metal, 20% são thrash metal, 16.5% é black metal, 0.7% é doom viking college biba metal e 50% é dividido 25% em Sepultura e 25% em Metallica, que, se não me engano, são thrash metal.
Bom, quem liga prá estatísticas e rótulos, não é mesmo?
Voltemos ao “metal extremo”.
Segundo o wikipedia (ou seria a wikipedia? ah, foda-se), “metal extremo é um termo abrangente utilizado para definir subgêneros do heavy metal que são caracterizados por sua agressividade, tais como black metal, death metal, doom metal, thrash metal”. Ou seja: metal extremo é música de MACHO.
De todos esses gêneros, acho que os melhores são death e thrash.
Prá minha imensa surpresa, achei nhenhentas sub-sub-sub-divisões de death. Uns trens ridículos tipo brutal death metal, death metal técnico (what the fuck?!), doom-death e outras coisas inúteis assim.
Novamente, quem liga prá rótulos?
O que importa é que se você quiser dar um toque de macheza na sua inútil sexta feira (que aposto que não tem tequila nem cerveja que nem a minha. Mas caso tenha, não esqueça de me convidar), estou recomendando aqui músicas que já viraram tradição ouvir no antepenúltimo dia da semana (ou penúltimo, caso você seja TANGA e ache que domingo é, de fato, o primeiro dia da semana).
Eu ia indicar dez músicas, mas fiquei com preguiça e vou indicar só sete. Se contente com isso, ok?
Obituary – Insane
Eu queria ter achado outra música deles, mas não tinha no youtube… então, vai essa aí, que também é boa.
Behemoth – Inner Sanctum
Sombrio e sinistro, mas ainda assim é do caralho. O clipe youtubado é meio besta, mas é só minimizar e ficar curtindo o som.
Morbid Angel – Where The Slime Live
Death metal (acho) com cabeludos sacudindo a cabeça que nem bobos. Bom, muito bom.
Arch Enemy – Dead Eyes See No Future
A música não é tããão boa assim, mas a vocalista é muito gostosa.
Cannibal Corpse – Make Them Suffer
Não gosto muito de CC (“cecê”… hihihihi!), mas essa música é boa. O clipe que é meio bããã, com um menino ferido preso num quarto e mais cabeludos bobocas balançando a cabeça.
Sepultura – Roots Bloody Roots
AMO essa música. Simples assim.
Amon Amarth – Death In Fire
Esse dizem que é viking metal. Eu sei lá, só sei que o vocal é um tesão.
Acrescentando minha opinião pessoal a esse post: acho o tal de “bater cabeça” uma coisa muito sem graça, sem contar que você corre o perigo de, sei lá, deslocar seu cérebro. Rodinhas de porrada são mais legais. E mais: essa parada de pintar a cara de branco e fazer maquiagem de drag queen depressiva também é super brega. Vamos nos ater à música, né gente?
Bom, cada um na sua… tem quem goste, tem quem ache baboseira (eu), mas vamos todos admitir que o som é MUITO, mas MUUUUITO bom.
Antes de começarmos a falar de Super Hi-Fi, quero conseguir que vocês tenham a correta primeira impressão desses caras, portanto, vou começar com um pedaço da entrevista. O Don Gralha (vocalista) foi quem conversou comigo. bel:
na sua opinião, qual foi o show que consagrou vocês de verdade? Super Hi-Fi:
Como sempre, o pior está por vir… mas em junho de 2006 entramos no palco completamente bêbados e drogados, prá casa cheia. Foi um arraso…huahahua. Perceberam que não éramos de brincadeira…
Pra você ter CERTEZA que eles não são de brincadeira, dá uma olhada nesse vídeo, protagonizado pelo Don:
Apesar de parecer malvadão, ele foi um amor na entrevista. Além do mais, o panaca pediu prá levar couro.
Ladies and gentlemen, quero apresentar-lhes o Super Hi-Fi.
Perronex (guitarra), Don Gralha (baixo e vocal) e Caetano (bateria).
Rock bacana, bem paulêra. O melhor: letras debochadas cantando em português. Nada contra letras em inglês, mas acho muito mais emocionante bandas de rock brasileiras cantando no bom e velho português brasileiro contemporâneo. Dá um ar mais tupiniquim, manja?
Super Hi-quem? A breve saga da origem ao contrato com a Monstro
O três aí se conheceram em Nova Friburgo, nos anos 90, mas cada um tinha sua banda e eles nem sonhavam com Super Hi-Fi. Foi em 2005 que a coisa começou a se desenrolar: os três descobriram que estavam morando na mesma cidade, mas só no ano seguinte que resolveram se unir pra fazer sujeira.
Influenciados por BRUTOS tipo Motörhead, Metallica, Misfits, White Zombie e Black Sabbath, rodaram muuuito pelo Brasil e finalmente conseguiram chantagear foram descobertos por uma gravadora. Agora, carregam o selo da Monstro Discos e estão ansiosos prá fazer a coisa acontecer (heh).
O primeiro CD já tá saindo do forno, contando com participação dos caras do Cachorro Grande, produção de Jimmi London (vocalista do Matanza) e mixado por Jorge Guerreiro (Deck).
A data de lançamento tá pro dia 14 de setembro, mas aqui ainda não recebi nada… e você?
Essa é a capa do CD. Se você ver por aí em alguma loja, compra e dá uma força pros caras!
Gostou? Vai lá ver!
bel:
e como é que tá a agenda de vocês? Super Hi-Fi:
Agenda do Super Hi-Fi tem muito show pré agendado… agora confirmado que eu sei é o seguinte:
07/09 – Niterói/RJ – Espaço Convés
12/09 – Belo Horizonte – A Obra
13/09 – Taguatinga/DF – Blues Pub
14/09 – Goiânia/GO – Pré Goiania Noise
15/09 – Uberlândia/MG – Festival Jambolada
22/09 – Nova Friburgo/RJ – Anirrê
25/09 – Juiz de Fora/MG – Festival Balaio
27/09 – Rio de Janeiro/RJ – Espaço Marun
É claro que se você não puder ir em nenhum desses lugares conferir a música dos caras, eu te dou uma força: o site “teoricamente” oficial, com uma simpática mensagem de boas-vindas (“Clique aqui prá abrir essa porra”. Adorei!) e o myspace dos caras, onde dá prá ouvir umas três músicas e sentir como vai ficar o CD. Se você quiser ouvir TODAS as músicas mesmo, em primeira mão, só comprando o CD. Eu tenho aqui porque coloquei um decote na imagem de exibição sou uma garota muito simpática e ganhei de presente via MSN.
Valeu a pena… eles mandam bem!
– O FILHO É TEU, PORRAAAA!
Agora, é esperar prá ver. A banda tem talento, só precisa de espaço e… Ah, eu curti o som, nem vou me delongar em elogios. Ouve aí e diz se gosta, pronto.
Prá variar, eu estava lendo o Estadão e achei uma notícia sobre um site que conseguiu uma campanha política de George Wallace em forma de história em quadrinho. George Wallace é o governador racista que tentou impedir dois negros de entrarem na faculdade lá pelos anos 60, e eu só lembro disso porque esse episódio é contado no filme Forrest Gump. De qualquer forma, abri o tal site. E quer saber? A campanha política de George Wallace é o de menos nesse site! A página Comics With Problems é um verdadeiro achado. Ali existe uma compilação no que há de mais tosco mais politicamente correto para ajudar crianças e adolescentes a não usarem drogas, reportarem abuso sexual, evitarem AIDS e outras coisas desse naipe.
Bem que eu desconfiei que essa coisa de aranha prá cá, aranha prá lá, era só disfarce.
Uma das que mais gostei foi o gibi que faz apologia contra a maconha. A mina é ginasta, toda certinha, e puxa fumo só prá tentar impressionar um cara de quem está a fim. Adorei a parte que ela vai treinar completamente chapada.
A safada dando um peguinha e chegando toda lesada no treino. Ia ser legal se ela desse pala na frente do treinador, né?
Seria uma ótima idéia re-editar essa espécie de gibi e distribuir em escolas, daí talvez o negócio funcionasse. Essas hq’s do site são da década de 60, por isso que soam ridiculamente obsoletas, caretas ao invés de corretas e mais me fizeram rir que refletir. Mas a essência -orientar e auxiliar jovens- não deixa de ser boa.
Uau, dei pulinhos de alegria quando soube disso \o/
A inglesa Agatha Christie é uma das autoras mais lidas no mundo todo, mesmo após 31 anos de sua morte. E não é por acaso: suas histórias de detetive são fascinantes. Eu já devo ter lido uns 40 livros dela (ela publicou 66 no total, excluindo contos e peças) e recomendo pelo menos uma dúzia como MUITO bons.
Christie é a criadora do simpático e cabeçudo detetive Hercules Poirot (que já virou até seriado de TV. Não recomendo, achei que adaptado prá TV ficou muito chato, mas tem inúmeros fãs da série que alegam exatamente o contrário. Enfim, fica a dica) e da fofoqueira -porém genial- Miss Marple. É também autora de títulos-peso como O Caso dos Dez Negrinhos (no original Ten Little Niggers); um dos livros mais FODAS que já li, com uma história intrigante e com um plot twist sensacional e Assassinato no Expresso do Oriente, com adaptação para cinema (1974) e TV (2001), esta última que incorpora só Alfred Molina no papel de Poirot.
Molina como Poirot. Você sabia que o nome do detetive se pronuncia “poarrô”? Pois é, 90% das pessoas não sabem.
Bom, mas vamos ao que interessa (heh): os quadrinhos. Ao todo serão 83, sendo que os 12 primeiros serão lançados em setembro, e o restante em 2008. A má notícia é que ainda não sabemos se serão traduzidos e publicados no Brasil. Só nos resta cruzar os dedos e torcer, porque parece que o trabalho ficou bem legal.
Página da adaptação de Assassinato no Campo de Golfe. ó o Poirot ali!
Os 12 primeiros quadrinhos devem ser publicados na Inglaterra entre os dias 9 e 15 de setembro.
Diz a lenda que J. K. Rowling, autora da estrondosa série de livros Harry Potter, foi flagrada escrevendo livros de detetive.
Hã? Como assim?
Bom, quem não tem muito o que fazer é fã do bruxinho sabe que Rowling desenvolveu o rascunho da epopéia de Potter versus Voldemort sentada em cafeterias, de boa, tomando um cafezinho, comendo umas panquecas e desenhando os personagens em guardanapo. Cada louco com sua mania, né. Mas parece que ela não perdeu o costume de ter insights em lugares públicos… ou que, mesmo com a caralhada de dinheiro que ela ganhou, não teve saco de montar um escritório. Um repórter do Sunday Times encontrou a dita-cuja de novo em uma cafeteria, debruçada sobre papéis.
Prá nossa sorte, o vizinho de Rowling e também escritor Ian Rankin (quem?!) é levemente fofoqueiro, e disse que a esposa dele viu Rowling escrevendo um romance policial, daí ela contou prá ele que contou pro repórter que publicou no jornal que saiu na internet que passaram prá gente que estamos contando essa grande novidade a você!
Não duvido muito que seja verdade, viu. Ia ser bastante estupidez dela ter conseguido todo esse sucesso, ter um nome conhecido, e não publicar mais nenhum livro. Na verdade, eu queria mesmo é que ela publicasse mais livros do Harry Potter, mas tudo bem…
As obras dela devem continuar direcionadas ao público infanto-juvenil, acredito eu. Ela tem um estilo bom, mas nada genial que se possa ler e analisar numa aula de Lírica Contemporânea.
Agora, é sentar e esperar a dondoca acabar de comer sua panqueca e ver se ela publica logo essa budega.
É, isso mesmo. Se você está a fim de ler o último (e surpreendente) livro da série; e tem certeza que sua curiosidade não vai agüentar até novembro, eu vou quebrar teu galho.
Em primeiríssima mão, eis aqui um link para a tradução não-oficial de Harry Potter and the Deathly Hallows (Harry Potter e as Relíquias da Morte, título em português), que foi publicado em inglês dia 21 de julho, mas a versão oficial em português só vai chegar por aqui dia 10 de novembro.
Essa tradução não-oficial é um pouco porca, meio mais ou menos… mas, cara, estamos falando do último livro da série! Eu acabei de ler ontem (mwhuahua! não consegui segurar a ansiedade) e posso dizer: que livro foda, meu. Apesar da tradução meia-boca, o livro tá bem bacana e até meio violento :9
Se você é fã de Harry Potter curiosa como eu, não espere até novembro! Clique aqui e descubra se o Snape é do bem ou do mal, se o Dumbledore morreu mesmo ou era só farsa, quem morre e quem não morre (prepare os dedos aí prá fazer a contagem de corpos, porque morre bastante gente ;x), se a Hermione e o Ron Weasley finalmente dão uns pegas e por aí vai.
São 36 capítulos TENSOS, mais um epílogo. Pára de enrolar aqui e lê logo, vai!