Ok, vocês já devem estar cansados de jogar Naruto, não importa em qual videogame. Claro, mas esse é em inglês E bom! Que milagre é esse? É a febre de Naruto finalmente alcançando seu ápice no ocidente. Sabe quando você pega um jogaço de Dragon Ball Z pro PS2 numa língua que você realmente entende? É a mesma coisa aqui. Naruto: Ultimate Ninja 3 é o melhor jogo de Naruto pro PS2.
Agora você consegue ler os nomes!
E não só porque ele agora é legível, e sim porque ele realmente une vários pontos positivos, como jogabilidade apurada, gráficos bonitos e uma quantidade de extras absurda. Vamos contar: Além do modo história e do versus, ele conta com training (Que vale a pena), minigames para passar o tempo, um modo missão grande mesmo, inúmeros badulaques pra comprar (Tá, não tão animador assim) e aproximadamente 40 personagens pra jogar, todos customizáveis. Como assim, customizáveis?!? Simples. Todos eles possuem vários especiais diferentes e podem modificar suas habilidades secretas de acordo com sua vontade.
Olha o tamanho dessa lista, cara!!!
OMG! Então o jogo é perfeito, Black? NÃO, nem ferrando. Apesar das qualidades, NUN 3 tem sim seus defeitos e feios. O primeiro deles é o modo raso como ele trata a história do animê, dando seus deslizes em momentos que mereciam maior atenção. Aliás, ele adapta a versão estado-unidense do mangá/animê, ou seja… CENSURA!!! É nojento ver que não há sangue e partes da violência simplesmente SOMEM. Alguns produtores merecem cometer harakiri por causa disso.
ó o que faço com você, cara da censura!
Outra desvantagem é que esse não é um jogo para todos os gostos. Claro que se você odeia a obra você vai passar longe, mas, se você quer conhecer ou ao menos acha interessante, deveria estudar um pouco antes. Afinal, será ridículo você jogar com alguém que conhece, pegar um personagem aleatório que seja fodão e não entender NADA do que ele faz . Pior ainda se ganhar, porque seu amigo(a)/colega/parceiro sexual vai querer usar a kunai dele pra arrancar seus colhões (Se você tiver) e fritar de lanche.
Ah sim, NUNCA ache que o jogo acabou só porque destravou o que parecia ser tudo. Como eu disse antes, ele é recheado de extras e abrir até o último personagem vale á pena. Explore todo o modo de missões para encontrar itens que vão transformar aquele seu ninja ridiculamente forte em um Kratos da vida. Ou quase isso.
Esse é o próximo da lista… Que venha logo!
Naruto: Ultimate Ninja 3
Plataformas: PlayStation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: TOMMY Desenvolvido por: Bandai Gênero: Luta
Ás vezes as brincadeiras de 1º de Abril não tem droga de graça alguma, lembrando como esse pode ser o dia mais chato do ano. Outras, alguns grupos podem fazer negócios fantásticos. Como esse trailer falso de um filme do jogo Legend of Zelda, feito pelo IGN, que parece até real, meu! Realmente foi um bom trabalho, e alguns momentos poderiam ser aproveitados para alguma futura adaptação de verdade. Ficaria melhor do que os dois filmes de Dungeons & Dragons, blasfêmias de Hollywood. Dêem uma olhada no que eu tô dizendo.
Você não sabe o que é Bloody Roar? NOOB!!! Morra infeliz, pequeno gafanhoto. Vamos á história então… Em 1997, auge da era PlayStation, surgia um curioso game de luta 3D que tinha por mote o Transmorfismo (Antes que algum idiota fale de travecos, eu quero falar de metamorfose) em bestas. Lobisomem, meio-raposa, meio-orangotango. Eram os mais estranhos e os mais interessantes mutantes que haviam. A história não foi o que chamou a atenção, mas o sistema de luta que priveligiava a mudança no animal de seu personagem, alterando até mesmo os golpes. A priori, até mesmo a jogabilidade era simples, com um botão para golpes de soco, outro para chutes, um para agarrões, o de defesa (essencial) e um que serviria pra transformação e depois para golpes fortes (no modo besta). TODOS com variações absurdas.
A série procriou Bloody Roar 2 em 1999, considerado por muitos o melhor da série, com personagens carismáticos, visual bonito (Para o PS1) e jogabilidade melhorada, além dos combos assustadores de tão apelões. Não é realmente um jogo de curva de aprendizado fácil. Então surgiu o PlayStation 2 e a atualização da série com Bloody Roar 3, muito similar aos antecessores, mas com AQUELES gráficos, novos personagens, história mais complexa e melhoria dos controles. Personagens com formas não mais bestiais, mas sim demoníacas como Xion, o Unborn e Uranos, a Chimera (Versão mais atual do chefão do primeiro jogo) traziam um novo conceito: Os de transformações não puras e sim criadas pela empresa Tylon. BIZARRO? Você ainda não viu nada.
Surge então, meio quieto, Bloody Roar 4, com uma nova engine (Que tornava AINDA mais preferencial ficar transformado), um diferente tipo de gráfico e um modo Carreira, em que você pode customizar seu personagem, adicionando força, combos e mais especiais do que o normal. A história também é um ponto bom, conseguindo apresentar os três novatos: Nagi, a Spurious, Reiji, o Corvo e Rioho (E Mana, um adendo RIDÍCULO do personagem). A primeira é uma inimiga natural de Xion, com o passado ligado ao dele e de Yugo. Sua transformação não é bestial, mas sim forçada, como a do Unborn e ela fica QUASE nua (Recomendo a terceira roupa dela no jogo… A com menos panos) com uma espadona no lugar do braço. Reiji é um sacerdote e sua forma bestial é a primeira aérea que presta, fazendo com que seus combos nos céus tranquem o inimigo e impeçam de fazer qualquer coisa. Finalmente Ryoho, cujo segredo é a surpresa do jogo e que não possui forma alternativa. Peraí… Ele não vira nada?!? Não é bem assim… Quando ele entra em jogo ele carrega junto uma pirralha que, por incrível que pareça, é quem muda. Ela vira uma raposa estúpida que serve para ataque também e só isso. Sério. Mas… Como eu disse, o segredo dele é o que importa e você precisa fechar o jogo para entender. Boa sorte.
Pra mim quanto menos roupa ela usar, melhor
Parte do carisma da série é a grande diferença entre os personagens. Mesmo os mais próximos como Bakuryu e Kohryu, Shina e Gado, Shen-Long e Long, que inclusive utilizam o mesmo estilo de luta, são totalmente díspares quanto a sequências de combo, precisando de treino por si só. Dificilmente você encontrará alguém que sabe usar realmente TODOS os personagens. É escolher um e se divertir.
Sente o estilo do cara
E se você ainda assim não quer jogar essa série, seu noob, vá se aposentar ou jogar as modinhas, vá. E continue acreditando que Soul Callibur é tudo.
Pode parar de estourar seu PS2 jogando o fodástico Twisted Metal Black. Aliás, esqueça que um dia jogou isso TENTANDO fechar o jogo. Agora você vai conhecer Twisted Metal: Head On, adaptação para o home do jogo lançado para PSP. Sabe o melhor? Ele tem EXTRAS. É como aquele DVD que você compra que diz Edição Especial e você goza só de ver a penca de Easter Eggs. Head On lembra muito mais o Twisted Metal de antes, insano, colorido e que a dificuldade era de sobreviver, não de matar. É lindo de ver e jogar. E claro, atirar adoidado.
Fala sério! Vai dizer que não estava com saudade DISTO?
A grande novidade é que… Apesar de tudo, eles não mudaram NADA a série. O Multiplayer é divertido, o friendly fire ainda existe (Para os leigos: Você PODE explodir seu parceiro), a história é ótima e a jogabilidade melhorou, comparada ao Black. Os movimentos são mais fluídos. Claro que há desvantagens, como por exemplo a dificuldade de se usar o turbo, agora limitado para pequenas doses (Parece até que o carro tosse… Mas você vai ser tanga se ficar reclamando disso), a velocidade absurda que pode e vai fazer você cair de lugares altos e a humilhação de morrer várias vezes para o chefe final (Acredite: Isso VAI acontecer). Nada que estrague esse jogo, claro.
Você vai encontrar velhos conhecidos nesse jogo
Ele é perfeito? Aí já é pedir demais. Um dos problemas dele é ser tanta coisa junta que perde um pouco da graça. Você não sabe bem como começar ou o que fazer primeiro. Minha dica, pequeno gafanhoto. É que vá pelos Bonus Materials de início. Lá é possível fazer um Tour usando Sweet Tooth pelo que seria a primeira fase do jogo Twisted Metal Black 2, em que você andaria a pé. Infelizmente o jogo nunca foi completado, então isso é parte do que você vai ver dele. Durante a Tour será possível inclusive conhecer vários dados da criação de Twisted Metal, inclusive carros rejeitados que poderiam estar no jogo (Aquele carrinho de golfe DEVERIA estar no jogo).
Depois veja os finais perdidos de Twisted Metal 1, gravados em vídeo. Péssima qualidade e problemas de áudio comuns, mas serve de base para entender certos personagens. Aí você dá só uma olhada na entrevista com o staff do jogo, mas, a não ser que você saiba mesmo inglês, não vale a pena. Hora de ir pro jogo de verdade. Como dito antes, Black 2 nunca foi terminado e o motivo é descoberto quando se inicia Twisted Metal Lost. O jogo é curto, apenas umas poucas fases, cheias dos inimigos do primeiro Black, com um design mais interessante e sem final real. Vendo o que poderia ter sido feito, lamenta-se muito que não tenha sido completado.
Sorria, Querida! E morra feliz!!!
Por fim, o jogo Head On mesmo. Não dá pra se perceber como adaptação. A trilha sonora é ótima e os gráficos são bons, considerando que TM nunca foi exatamente ótimo nesse quesito. É um jogo para se terminar sozinho e ver todos os finais e então fechar em dupla e rir. Há bastante coisa destravável. E o melhor de tudo: Você lembrará de como era bom ligar o PS1 e rir enquanto fazia seus inimigos (E amigos também) voarem pelos ares com um Power Missile.
Twisted Metal: Head On – Extra Twisted Edition
Plataformas: Playstation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: SCEA Desenvolvido por: Eat Sleep Play Gênero: Combate de Carros
Filme médio, trilogia animal. Não, sério. Se ainda não viram, podem ir na locadora, pegar os três e assistir de uma vez. Se já viu, TAMBÉM! E chama a namorada pra “discutir” o filme enquanto troca pelo próximo. Aliás, arranca o fio do telefone, deixa o pc desligado e tranca todas as portas de casa pra você NÃO ser incomodado enquanto isso. Se você quiser entender tudo da história, vai precisar. Porque o maior defeito de toda essa história… É que ela tenta ser complexa. Vamos ao filme.
É por causa disso que vale a pena ver o filme
Quem já viu os dois anteriores sabe que Piratas do Caribe trata de Jack Sparrow, capitão do Pérola Negro, ex-navio almadiçoado que NUNCA tomba. Nada poderia fazê-lo afundar. Isso por causa de um trato feito com o pirata mais traiçoeiro de todos os mares: Davy Jones. O cara de Lula criou uma confusão enorme para capturar o Jack, que finalmente é engolido no fim pelo Kraken e considerado morto. O que não é bem verdade. É aí que começa o terceiro filme. Jack está vivo, só que aprisionado em um local chamado de Fim do Mundo, onde seus companheiros terão de chegar, não importa como. Ao mesmo tempo, a Companhia das Índias Orientas consegue controlar o Holandês Voador e promover uma caçada a todos os Piratas sobre os mares e terra também. Resta aos sete Lordes se reunirem para achar uma maneira de derrotar a Companhia. É… É um rolo só.
Burocracia em filme de piratas? ÆDROGA!
Como eu disse antes, o problema de toda a trilogia é não manter a simplicidade da trama como no primeiro e no início do segundo filme. Quando são apresentadas múltiplas faces em todos os personagens principais, fica difícil acompanhar tantas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Além das claras tentativas de fazer qualquer outro ser além de Jack Sparrow brilhar em tela. Desculpe, mas tanto Elizabeth Swann quanto Will Turner são muito fracos comparados ao Davy Jones, ao Sparrow e á Barbossa. Aliás, Orlando Bloom conseguiu ser indicado como pior coadjuvante por esse filme, fato com que tenho de concordar. Somente após a batalha final ele parece mostrar a que veio.
Outro que não se entende na tela é Chow Yun-Fat como o Capitão Sao Feng. Sua participação é curta e aparentemente desnecessária. Qualquer outro personagem poderia ter feito o que ele fez. Assim como Keith Richards que, apesar de estar PERFEITO como o pai de um certo pirata, ainda consegue roubar a cena dedilhando uma espécie de violão em plena reunião dos grandes Lordes dos Mares. Piratas do Caribe não peca nos efeitos especiais, na trilha sonora, no figurino ou na fotografia. Ele peca nos detalhes, tentando ser perfeito demais. A batalha que ocorre ao redor do redemoinho é fantástica para fãs de uma boa briga. São inúmeros loucos pulando, se esfaqueando, em uma cena que lembra a luta de homens, elfos e orcs em Senhor dos Anéis. Só que muita gente sentiu ali uma falsidade, uma plasticidade que fez a cena não convencer tanto. E a parte romântica… Huuuuum. Não colou bem.
Cena fantástica… QUE QUASE ESTRAGA O FILME! O QUE VOCÊS ESTAVAM PENSANDO?
Essa mania de reviravolta do filme é outra coisa que incomodou. Pra quê fazer tanto vai e vem se era só fazer uma intercalação das tramas? Tem gente que saiu do cinema perguntando: “Que porra foi essa? Cê entendeu?”. Bom, eu entendi e quanto a isso, não gostei. Orlando Bloom, por mim você poderia até receber o Framboesa de Ouro por sua atuação, meu filho, que cê num é pirata, cê é elfo, compreendeu? Tira essa roupa de macho e volta pra tua raça efeminada. Se tiver continuação, que seja só com o Barbossa e com o Sparrow que eu agradeço. Ou ensinem ao Legolas como se faz.
Indicado para o Framboesa de Ouro em:
Pior Ator Coadjuvante – Orlando Bloom
Aprenda Pequeno Gafanhoto. É assim que se faz ponta em filme
Piratas do Caribe – No Fim do Mundo
Pirates of the Caribbean – At World´s End (168 minutos – Aventura/Fantasia/Comédia) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Gore Verbinski Roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio Elenco: Johnny Depp, Geoffrey Rush, Orlando Bloom, Keira Knightley, Jack Davenport, Bill Nighy, Tom Hollander, Naomie Harris, Chow Yun-Fat, Keith Richards. Nota: 8
Este artigo faz parte de uma série, acessada por aqui.
Quesada, essa é pra você. A história dessa série começou com a notícia de One More Day e termina falando exatamente disso. Pra falar a verdade, poucos são os casos em todos os quadrinhos em que o casamento de um personagem acaba com a história dele. Mas é claro que isso não é unanimidade entre os fãs e muito menos entre os escritores. O pior é quando alguém, de maior poder, acha que não se deve mesmo continuar com isso e faz de tudo para mudar a situação. Inclusive f**** com a vida do personagem, com seus leitores e até com a inteligência do próprio escritor da história. É claro que ele é um gênio, porque os gibis vão vender como água potável em praia do Rio de Janeiro, mas não quer dizer que o produto vá ter realmente qualidade.
O Evento que inspirou isso aqui
E já que estamos dando nomes aos bois, há mais de quarenta anos foi criado, na própria Marvel, um grupo que já nascia “familiar”. Reed e Susan Richards são casados desde então e não foi essa união que fez o grupo ser fragmentado (Na realidade, há vezes em que isso aconteceu, mas não é o caso), muito menos fazer os seus leitores deixarem de se identificar com eles ou ainda as vendas caírem. Todas as argumentações que se fizessem são balela, junto do Quarteto, que inclusive já teve FILHOS e SUBSTITUTOS.
A “estranha” família feliz… Ugh!
Então, o que temos em mãos é um editor traumatizado com casamentos e que acha que um dos maiores heróis da editora não pode crescer, voltando ao básico: Mora com a tia, é solteiro, pobre e fotógrafo do Clarim Diário. Mas quéisso, até o J. Jonah Jamenson odiaria o destino do Homem-Aranha.
Aqui temos um caso raro: Superman não pode ser citado. Casado há muito com Lois Lane, sua contraparte das histórias ainda lhe ajuda e nunca foi motivo de se precisar pensar em divórcio. Na saga DC Um Milhão, odiada por uns, amada por outros, o fim depende da união desse casal. A mesma DC vai unir, em breve, Canário Negro e Arqueiro Verde. Talvez isso traga problemas? Pouco provável. A química do casal sempre foi favorável para o enredo de muitas aventuras do Robin Hood moderno. Assim como os Gaviões, Flashes e qualquer outro par que se puder citar tanto de uma quanto de outra editora. Poucos são os casos em que você pode encontrar problemas por causa da união. Divórcios também são raros nas HQ´s e, quando acontecem, são histórias fantásticas, humanizando os personagens.
Falando a verdade, para que mexer no clássico Pete e MJ? Só mesmo alguém que pretende vender meia-idéia por idéia inteira e desconhece o público de suas HQ`s. Talvez apenas para fazê-los voltar futuramente, depois de mais anos de enrolação…
NEVER MOOOOOOOOREEEEEEE…
Discordou de tudo? Quer me mandar comer M****? Ou acha que estou certo e que esses editores nunca leram o que produziram? Tanto faz, só comenta!
Este artigo é só mais um de uma série. Você pode acessar o índice por aqui.
Duas palavras: Besouro Azul. Quem é que não lembra dele, ao lado do Gladiador Dourado, na “áurea” época da Liga da Justiça Internacional. Tá… Era triste, eu sei. Ao menos a gente ria das brincadeiras dos dois! E também deles, claro. O que importa é que, durante muito tempo, foi esse herói atrapalhado que ficou na mente de muito leitor de HQ. E então veio a Contagem. Não, pensem bem. Vocês podem até dizer que ele morreu como um verdadeiro herói e que nunca será esquecido. Mas vocês têm certeza de que leram a Contagem para Crise Infinita? Ele foi ridicularizado durante a revista inteira e não havia nada de engraçado nisso. A morte dele foi infame e, não fosse Max Lord ter tentado dominar o Superman, pouca gente ficaria sabendo do fato. De qualquer forma, a reciclagem do Besouro Azul só deu uma nova forma a ele: Fracassado de quem sentem pena.
Essa imagem engana…
A idéia era prática e talvez funcional: Você pega um personagem sem muito valor e dá a ele a chance de ser o estopim do evento. Na mesma época, em cada uma das revistas de Crise Infinita, eles colocaram ilustres desconhecidos. Adam Strange, que tava quieto demais no canto dele foi metido na Guerra Rann-Tannagar. Seis seres místicos que eu não fazia idéia de quem eram viraram um grupo sobrenatural para enfrentar o Espectro (E acreditem se puder… GANHARAM!). Os OMAC´s enfrentaram milhares de heróis, alguns não duraram mais do que uma página de fama. E o Sexteto Sinistro, formado por vilões que não são de segunda linha, mas estavam meio esquecidos, se meteu com Luthor. O outro Luthor. Ah, vocês entenderam.
O caso é: Como funciona a mente da DC, por possuir um número tão grande de Heróis e fazer isso com eles? Ficar tentando jogar os menos populares para a linha de frente só para serem tratados sem respeito algum? Vejam o caso da Marvel. House of M teve como vilã uma personagem que, não exatamente de primeira linha, mas fez bonito em sua aparição. Civil War, colocando em disputa a integridade de cada herói, utilizou inúmeros personagens e mesmo assim não fez nenhum deles de idiota (Completo… Lembremos que o Homem de Ferro está com o pescoço na corda).
Ainda assim, o fim de Civil War vai dar um triste enterro ao Capitão América (Só pra lembrar… EU AVISEI DOS SPOILERS!!!), e mesmo esse não sendo um personagem de segunda linha, a sua morte não foi das mais honradas. Alguns defendem, outros atacam, eu só acho que se a Marvel for ressuscitar o Capitão depois dessa, ela perde meu respeito por completo. Aliás… Falando de Civil War… Todo mundo sabe que um dos pontos fortes da história foi a revelação da identidade do Homem-Aranha. Fantástico! Muito bom! Só que isso JÍ vai ser apagado da história…
HEIN? Como é, você me pergunta, pequeno gafanhoto. A saga One More Day do Homem-Aranha que acabou de terminar nos EUA simplesmente SUMIU com o evento. Se arrependeram? Perceberam o que isso causaria? ENTÃO PRA QUE FIZERAM??? Ridículo. Ridículo. E ainda vem por aí a Invasão Skrull. Sério, temam. Imaginem que todos os bons acontecimentos (E os ruins também) serão modificados, porque na realidade sues protagonistas podem ter sido soldados Skrulls escondidos na Terra. Morra Quesada e leva o Didio junto. A gente agradece.
Esse texto faz parte de uma série, que você pode acessar aqui.
Cara, vou confessar um negócio pra vocês, eu adoro usar o Superman como exemplo porque já fizeram de quase TUDO com ele. E quando digo quase tudo, é porque estou falando sério, ele tem mais de seis décadas de histórias, nas quais ele já sofreu muito nas mãos de roteiristas insanos com idéias ridículas. Sabem qual foi a “atualização” dele? Simples, se tornar elétrico.
Vamos recapitular: Superman é aquele alienígena de Krypton que ninguém mais agüenta ouvir a história. Ele veio á Terra, cresceu e liberou poderes por causa do Sol Amarelo. Em todos os seus anos de vida NUNCA teve qualquer ligação com eletricidade. Então, do nada, perde suas forças e precisa de uma recarga que o deixa… Elétrico? Quem foi o imbecil que liberou a criação disso?
E pensar que eu gostava desse visual
Aviso a qualquer roteirista: Se for para mudar algo na síntese do personagem, que faça direito! Aliás… Para quem ainda não sabe… Antes de revisar pela milionésima vez a origem de alguém e lançar uma nova Gênese faça o favor de pesquisar se isso já não foi feito de novo na última década e pense se vale a pena fazer qualquer banana pagar 6,90 (Isso se sair barato assim) por MAIS UMA versão da mesma droga de história. Francamente! Ele poderia fazer um bom lanche com essa grana toda.
Então, já que citamos a DC e suas múltiplas explorações, vamos á Marvel. Só que a Marvel, apesar de todas as loucuras cometidas desde o Ano 2000 (Entre elas tentar fazer os X-Men ficarem bem de preto), surgiu com uma boa idéia: O Ultiverso, uma releitura de não apenas um personagem, nem de um grupo, mas de TODO o seu universo Marvel. E ficou realmente bom! Puderam explorar as péssimas idéias do passado, como a Saga do Clone do Homem-Aranha, em diferentes pontos de vista. Só que, pra variar, resolvem estragar o que já está bom e prometem para este ano um mega-crossover que remodelará o Ultiverso.
“Mas Black, isso é ruim?”. Ce tá me zoando, não é, pequeno gafanhoto? Veja Crise nas Infinitas Terras e Crise Infinita. Veja Massacre Marvel. São atitudes para renovar algo que está fora de ordem. O quê no Ultiverso está fora de Ordem? Sabe qual o problema? Outra coisa que o século XXI recebeu das editoras: A mania dos Mega-Eventos. Todo ano estamos recebendo recheados Crise Infinita, 52, Guerra Civil e o que mais eles podem inventar.
Agora, entenda pequeno gafanhoto que, apesar do que indica, nem toda atualização é ruim. Se o cara vive em um mundo onde tecnologias novas são inventadas todos os dias, é ridículo ele ainda usar um pedaço de pau e uma pedra. Ou seja, seria muito estranho se a Oráculo, maior fonte de informação do Universo DC, em plena era da Informática não fosse a maior hacker existente e conhecesse inúmeras funcionalidades do computador mais forte que existe na Terra. Aliás, ela poderia reprogramar TUDO na NASA sem precisar de ajuda nenhuma.
Nerd e com essas coxas??? Huuuum…
Quer saber de uma atualização que deu certo, mas ainda não chegou ao Brasil? Quem leu Crise Infinita conheceu o Novo Besouro Azul, um chicano com bom conhecimento de tecnologia que encontrou o besouro do primeiro Besouro Azul. Além dos poderes gerados pela armadura que o envolve, ele tem acesso á habilidades alienígenas que estariam contidas no amuleto, vindo de uma raça que há muito tenta dominar a Terra. De qualquer forma, a visão futurista de um personagem clássico, porém obscuro, foi uma boa se considerar o que já foi feito com outros personagens renovados nos últimos tempos.
Shrek é o que todo filme de sátira atual (Vide série Todo Mundo em Pânico) deseja ser: Engraçado sem abusar da nossa inteligência. Tanto que adultos e crianças vêem e dão risadas á vontade, sem precisar dar aquela segurada envergonhada como quem pensa: Eu tô rindo pra isso aí? Agora, como sempre, quando a fórmula faz sucesso você espreme até a última gota. E com isso vem as continuações. Shrek 2 foi engraçado, não tanto com o original porque JÍ esperávamos algumas piadas. Mas os dez primeiros minutos valiam o filme todo e ISSO bastava. E então… Chegou Shrek 3.
Olha a família feliz
Acho que o maior problema da franquia Shrek é que, por ser algo original, a princípio ficou fora de classificação de gênero. Por ser em formato “engraçadinho” e ser em 3D classificaram erroneamente como infantil. Vejam bem: Tirando o fato de ser desenho e tocar levemente em certos temas, ele acabou cavando a própria cova ao ser encaixado em infantil. É essa falha que causou Shrek 3. Não que o filme seja ruim, mas NÃO é engraçado.
Você faria ISSO com seu tio?
Eu entrei na sala de cinema esperando rir até rachar e saí com apenas UMA risada de verdade no filme todo. Sério. E eu bem que tentei, mas fiquei realmente envergonhado de estar vendo MAIS um filme de lição de moral escondido em piadas infames. Tá, para vocês entenderem melhor, vamos á história: Em Shrek Terceiro, Shrek e Fiona estão felizes, prontos pra voltar pra casa, quando o pai de Fiona, ainda na forma de sapo, falece. Assim, Shrek se torna o próximo na lista dos reis de Tão Tão Distante, coisa que ele não quer de jeito nenhum. Para se safar dessa, ele precisa ir buscar um parente distante, Arthur, que é um jovem estudante. Para dificultar ainda mais a vida do ogro ele descobre que Fiona está grávida. E ainda tem o Príncipe Encantado, que tenta assumir o trono de rei enquanto Shrek está longe. A premissa é ótima, o que poderia dar errado?
Você foi ao cinema ver Shrek e acabou vendo Crise de Família
A gravidez de Fiona. Pura e simplesmente os filhos de Shrek. Acontece que o filme, a princípio voltado para o próximo no trono e as estripulias do filho da Fada Madrinha, se volta para a situação de Shrek como pai, coisa que ele não está acostumado e sua relação com Arthur. Essa seriedade que o filme tenta assumir contraria todo formato das histórias do ogro e seu mundo de “contos de fadas”. Desde a primeira vez que vimos Shrek no cinema nós nos acostumamos a ver temas sérios tratados com irreverência e não dando tempo para longas reflexões, coisa que Shrek, Arthur e Fiona fazem algumas vezes durante a película toda. Sinceramente? Uma droga!
Acho que isso NÃO é lama
Não bastasse a troca de dubladores com a morte do dublador original de Shrek, coisa que causa estranheza, é muito difícil de ver Shrek sem ficar fazendo ironias e dando sua risada forçada. O Burro, teimoso e metido, ainda está lá. O Gato de Botas, canastrão e Don Juan, ainda está lá. Mas a graça de antes não está lá. Se quiserem ver um filme engraçado, aluguem Top Gang 1 e 2 que fará melhor para vocês.
PAUSA! Cara, vocês não fazem idéia de como fiquei feliz e aliviado ao ler essa notícia. Eu vi o trailer de BloodRayne, assisti Alone In The Dark e arrisquei ver trinta minutos de House of Dead. Eu sei como Uwe Boll é ruim. FIM DA PAUSA! Para quem não conhece, Uwe Boll é um diretor alemão que dirigiu os três filmes citados. Se você foi um sádico que assistiu, então sabe como é. Se ainda por cima gostou, procure um psicólogo. Odiado pelas críticas e mais ameaçado do que o Joe Quesada, ele continua sendo diretor e fez a adaptação de Dungeon Siege, mais um jogo de videogame, chamada In The Name of the King.
TENHA MEDO!
Todos esses filmes foram financiados pelo governo alemão através de um programa de incentivo ao cinema. Só que a maioria deles não só não gerou lucro, como ainda teve prejuízo. E In The Name of the King teve o maior prejú deles, custando 70 milhões de dólares e só recebendo 3 milhões desde sua estréia semana passada. O governo alemão já renunciou há meses qualquer investimento em cinema e agora Uwe Boll terá de tirar do próprio bolso ou correr atrás de patrocínio. A falta de auxílio pode significar o fim de sua carreira de destruidor de bons jogos de videogame.