O pop/rock nacional já nos legou bons plágios, citações e coisas do gênero. Muita gente pensa que o rock feito pela famigerada Jovem Guarda nos anos 60 tinha alguns plágios/versões, e etc, mas na verdade, TODAS as músicas daquela época praticamente não eram originais. Igual a hoje em dia e igual a os anos 80, que até hoje era considerado o grande nascimento do rock nacional. Na verdade não foi bem assim. Vocês devem ter visto o Victor Barão falando sobre isso nos videos do Scriptease, mas como eu também não sei ser muito original, vamos da uma olhada na minha lista maldita:
A trama de Watchmen é bem conhecido da todos aqui. E todo mundo deve ter visto o filme lançado em 2009, dirigido por Zack Snyder, que fez muitos fãs se emocionarem e se contorcerem de raiva. A história, situada nos EUA de 1985, retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema quanto dos quadrinhos. Pra quem não curtiu ver atores interpretando seus personagens favoritos, saiba que está rolando essa “versão”, feita com a animação integral do gibi, página por página, tirando apenas o Conto do Cargueiro Negro. Até as falas são as mesmas, já que os balões de diálogos também aparecem ao mesmo tempo em que o narrador fala. Veja no trailer abaixo: continue lendo »
Você, caro leitor, já deve ter percebido que só podem ter criado alguma regra que obriga todos os tradutores dos titulos dos filmes a colocar na versão brasileira dos títulos uma mini-sinopse, talvez com o objetivo de tornar mais fácil a escolha do filme pelos imbecis clientes que os alugam. E assim, conseguir poupar o tempo, e alguns neurônios, que o retardado provável espectador iria gastar lendo o verso da caixinha do filme. Já parou pra pensar nisso? Putz cara, porque será que A primeira noite de um homem com Dustin Hoffman não se chamou apenas O graduado (Como no original The Graduate)? Ninguém precisa nem ver o tal filme pra saber que tudo no filme gira em torno da primeira trepada noite de (Adivinhem!) um homem.
Se você não sabe como identificar um indie, provavelmente você não é um deles ou acha que não é, mas aí vai um checklist para você saber do que eu estou falando:
– óculos com aros grossos;
– tênis Adidas ou All Star;
– no inverno, casaco ou cachecol obrigatórios;
– cabelo estilo Playmobil, mas com um diferencial: a franja milimetricamente desleixada, com uma parte da franja maior que a outra (Não achei descrição melhor que essa)
– lêem aqueles livros chatos que você sabe muito bem que não devem ter passado da primeira página (James Joyce, vai se fuder!)
Essas características foram as que eu observei no Festival Coquetel Molotov, aqui em Recife. Nunca tinha visto tanta gente parecida no mesmo lugar! Os indies também são muito ligados em cultura: Livros inteligentes, filmes inteligentes, conversas idem (Engraçado, eu também!). Entretanto, há variações no que significa ser inteligente. Torcer o nariz é algo bem indie, assim como o ar blasé (Como eu sou foda, escuto isso e aquilo outro e você, seu inútil, nunca nem ouviu falar nas merdas que eu escuto). Eu, pessoalmente, descreveria isso como uma certa falta de entusiasmo, ou um medinho parecer entusiasmado. Aí eu descobri que, definitivamente, não sou indie, pois eu sempre ponho os pés pelas mãos quando me entusiasmo com qualquer bobagem. Quer coisa mais indie do que isso?
Tem muita banda considerada boa demais por muita gente e que na verdade é apenas medíocre (Medíocre no sentido de médio, tá ligado?). Eles até que lançam bons discos, tem carreiras relativamente bem-sucedidas mas na verdade nunca fizeram nada que mude a vida de ninguém.
Nesse texto eu vou falar de algumas dessas bandas. Provavelmente você discordará de mim, mas tanto faz, poste a sua intolerância à minha opinião nos comentários e seja feliz discordando de alguém. continue lendo »
Na minha última ida aos cinemas percebi uma coisa preocupantemente chata: TODOS os filmes em cartaz eram dublados. E investigando o fato, constatei que isso está se tornando a regra: Mais cópias dubladas do que legendadas nas salas de cinema Brasil afora. A simples preguiça de ler dos “usuários” dos cinemas predomina. Preferem a comodidade de assistir a um filme que não os obrigue a praticar o que não aprenderam na alfabetização. Em geral eu nunca encontrei alguém que tivesse o hábito da leitura e reclamasse de legendas. Infelizmente, são estes espectadores medíocres e preguiçosos que estão sendo levados em consideração pelas distribuidoras. Nunca fui muito de querer impor meus pontos de vista (Com exceção aos meus gostos, mas isso é outra história) e como sempre existe quem discorde, vou responder todas a suas críticas antes que vocês as façam. Então vamos lá:
Vai dizer que você sabia que todas essas vozes eram desse cara?
Dependendo da turma que anda com você, pode ser muito embaraçoso admitir que nunca leu um romance de Dostoiévski, Hemingway, Joyce, Shakespeare ou até mesmo de Machado de Assis. Mentir, nesses casos, pode ser perigoso e arriscado: E se perguntarem sobre algo que somente quem teria realmente lido o peso pra papel livro saberia? E você que se gabava de ter lido todos os livros do tal autor, mas na verdade você nunca chegou nem a folhear? Aí eu te respondo a essa pergunta: Sobre como falar dos livros que nunca lemos?
Enquanto o Rock in Rio deste ano vem recheado de bombas na pior line up já vista (Pensei até que iam vender um abadá junto com os ingressos), o festival SWU, em sua segunda edição, vem mostrando como é que se faz de verdade uma porra dum festival. Saquem só o que já está confirmado:
Algumas bandas surgem por acidente, ou como as pessoas dizem: “Era o destino”. O MGMT (Abreviação do antigo nome, The Management) foi formado em 2005 por Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, dois amigos que dividiam um apê no bairro do Brooklyn em Nova York. Pelo que eles mesmos contam, os dois não estavam tentando montar uma banda, estavam apenas curtindo um som e tentando mostrar um ao outro como deveriam ser as músicas tocadas na época. Eles gravaram o primeiro disco por causa dos apelos de amigos, que escutavam as composições dos dois e imploravam para ter em mãos um disco. Logo surgiu o EP Time to Pretend, e eles sairam em turnê como banda de abertura da banda indie Of Montreal (Que apesar do nome não é canadense).
Os Pogues foi uma banda formada em 1982 em Londres, pelo cachaceiro cantor Shane MacGowan, um punk irlandês. Shane convidou para sua nova banda Spider Stacy (Um mendigo músico que tinha conhecido numa estação de metrô em Londres tocando flauta) e Jim Fearnley (Um guitarrista). Este trio formou uma banda chamada Pogue Mahone, que tocava a fanfarra música tradicional irlandesa em versões punk nas ruas e bares de Londres. Mas logo a gangue aumentou e entraram mais três músicos: Jeremy Finer (Banjo e guitarra), Andrew David Ranken (Bateria) e Cait O’Riordan (Baixo). Rapidamente começaram a compor músicas próprias e ganharam a boa fama de dar concertos rebeldes e animados, apresentando-se sempre bêbados no palco.